terça-feira, 13 de março de 2012

Charlie Parker - Sax Alto / Bebop (Joerg Miedza e Jan Wöllert - Light Art Performance Photography LAPP)


Charlie Parker (1920-1955) é, juntamente com Dizzy Gillespie, o criador e a principal voz instrumental do bebop. Tocou entre 1937 e 1941 na orquestra de Jay McShann, porém com muitas interrupções e períodos de profundas dificuldades financeiras e pessoais. Tocou ainda nas orquestras de Earl Hines (em 1943) e de Billy Eckstine (em 1944).

De repente rompeu com as orquestras e passou a tocar com pequenos conjuntos, principalmente com o grupo de músicos geniais que se reuniam no "Minton´s" e que viriam a formar o núcleo criativo do bebop. Os improvisos de Parker possuíam uma intensidade, liberdade e virtuosismo até então desconhecidos no jazz. No entanto, são prefeitamente equilibrados e seguem uma lógica impecável. Parker teve uma vida pessoal extremamente conturbada, o que o levou à morte prematura, em 1955, aos 35 anos.




Dois artistas alemães usam lanternas e até fogos de artifício combinados com fotografia para criar instalações noturnas com impressionantes efeitos visuais que se assemelham a pinturas.
Os artistas Joerg Miedza e Jan Wöllert apelidaram o seu trabalho de Light Art Performance Photography (LAPP), ou "fotografia de performance de arte de luz", em português.
Os artistas são especialistas em criar arte à noite. Antes de trabalhar com a técnica LAPP, Jan Wöllert fazia fotografias de paisagens noturnas com exposição de longa duração. Miedza trabalhava tanto com fotografia quanto filme noturno. O projeto começou em 2007 em Bremen, a cidade natal de ambos os artistas, mas hoje em dia eles trabalham em todas as partes do mundo.

"Uma das nossas ferramentas principais são as luzes LED. Mas logo nós acrescentamos fogo, fogos de artifício e lâmpadas 'à moda antiga'. Nós também usamos rolos de alumínio coloridos para obter efeitos legais", disse Miedza à BBC Brasil. O artista explica que trabalhar à noite é a paixão em comum que levou Miedza e Wöllert a trabalharem juntos. "Nós adoramos trabalhar à noite. A maioria das pessoas não se sente à vontade à noite, mas quando elas veem nossas imagens, elas perdem um pouco o medo da noite, pois percebem quão bonita e cheia de ideias a noite pode ser." Miedza conta que cada imagem pode levar horas para ser criada.

Nenhum comentário:

O Canto encantado

Aguardando o solstício de 21dez12