sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Cândido Torquato Portinari


Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962, foi um pintor brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais. Foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

Nasceu numa fazenda de café, Santa Rosa, no interior de São Paulo, filho dos imigrantes italianos Giovan Battista Portinari e Domenica Torquato, que tiveram doze filhos, sendo ele o segundo. De família humilde, cursou apenas o primário, porém desde criança manifestou sua vocação artística. Aos seis anos de idade, Portinari começa a desenhar e aos nove participou durante vários meses dos trabalhos de restauração da igreja de Brodowski, ajudando os pintores italianos. Aos dez anos, desenhou o retrato de Carlos Gomes, como via numa caixa de cigarros.

Em 1918 Portinari, também chamado carinhosamente de "Candinho" pela família, viajou para São Paulo, para ingressar no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Matricula-se na Escola Nacional de Belas Artes, na qual estudou desenho e pintura, tendo como professores Rodolfo Amoedo, Batista da Costa, Lucílio de Albuquerque e Carlos Chambelland. Em 1922, Portinari executou um retrato para o Salão de Belas Artes, e ganhou medalha de bronze pelo seu trabalho.

















Marc Chagall e Lasar Segall

Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7jul1887 — Saint-Paul-de-Vence, França, 28mar1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês, na sua juventude entrou para o ateliê de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir-se nessa arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris. Ali entrou em contato com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo. É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente. Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a 1º Grande Guerra rebentou, em 1914. Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma moça que conheceu na sua aldeia. Depois da grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo. Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens. Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "Minha vida"). Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto. Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944, com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, fato que lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931: Em torno dela. Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém. Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse. Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-cruz da Legião de Honra. Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985. Algumas obras do artista Eu e a princesa, 1911 O prometido, 1911 A Chuva, 1911 Maternidade, 1912 Paris à Janela, 1913 Sobre Vitebsk, c. 1914 Mania cortando o pão, 1914 O violinista verde, 1923-1924 A sirene, 1945 A Praça da Concórdia, Paris, 1960 Vila cinzenta, 1964 Cesta de frutas e ananás, 1964 O círculo vermelho, 1966 Alegria, 1980 Canção: A tora vermelha, 1981 O palhaço voador, 1981
Lasar Segall em lituano, Lozarius Segalas(Vilnius, 21jul1891 — São Paulo, 2ago1957) - foi um pintor e escultor lituano que apresentou pela primeira vez a arte moderna ao público brasileiro. No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se definitivamente para o Brasil. Já era um artista conhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas próprias palavras, sua arte conheceu o "milagre da luz e da cor".


















sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

MPB premiação - (imagens: Automóveis Antigos)

Dentre as diversas premiações da música popular brasileira, o Prêmio da Música Brasileira é o de maior longevidade. Idealizado em 1987 por José Maurício Machline, a premiação inicialmente patrocinada pela Sharp (daí ser conhecido inicialmente como Prêmio Sharp de Música Brasileira) teve desde sempre como diferencial o seu corpo de jurados composto por nomes importantes do cenário musical e artístico brasileiro. Após 12 edições, em 2002, o prêmio ressurgiu como Prêmio Caras, patrocinado pela revista de mesmo nome. De 2003 a 2008 o prêmio teve patrocínio da TIM, ficando conhecido como Prêmio TIM de Música. Em 2009 o prêmio teve produção independente e contou com o apoio de toda a classe artistica brasileira. A partir de 2009, em sua vigésima edição, ganha o nome definitivo de Prêmio da Música Brasileira, e em 2010 segue com o mesmo nome, tendo como patrocinadora a Vale. Cada edição da premiação apresenta um artista de destaque da nossa música como homenageado. A partir de 2003, o prêmio passa a premiar, alternadamente, um artista vivo e um já falecido. 1987 – Vinícius de Moraes 1988 – Dorival Caymmi 1989 – Maysa 1990 – Elizeth Cardoso 1991 – Luiz Gonzaga 1992 – Angela Maria e Cauby Peixoto 1993 – Gilberto Gil 1994 – Elis Regina 1995 – Milton Nascimento 1996 – Rita Lee 1997 – Jackson do Pandeiro 1998 - Maria Bethânia 2001 – Gal Costa 2003 – Ari Barroso 2004 – Lulu Santos 2005 – Baden Powell 2006 – Jair Rodrigues 2007 – Zé Keti 2008 – Dominguinhos 2009 – Clara Nunes 2010 - Dona Ivone Lara 2011 - Noel Rosa 2012 – João Bosco O prêmio conta com um conselho permanente de oito personalidades ligadas à cultura brasileira, todos com poder de voto e responsáveis pelas diretrizes da premiação. São eles: Gilberto Gil, João Bosco, Zuza Homem de Mello, Carla Grasso, Zé Maurício Machline, Wanderlea, Antônio Carlos Miguel e Paulo Moura. Em sua 22ª edição, o Prêmio da Música Brasileira faz premiação aos melhores talentos musicais brasileiros do ano e presta merecida homenagem a um dos maiores compositores do país que faria 100 anos em 2010: o poeta da vila Noel Rosa. Show com artistas consagrados e revelações gravado no centenário Teatro Municipal do Rio de Janeiro e transmitido pela Rede Globo de Televisão. Ana Costa canta ao lado de Nilze Carvalho, Luiza Dionizio, Aline Calixto e Diego Moraes no 21º Premio da Música Brasileira 2010 em homenagem a D. Ivone Lara no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2008, o Prêmio da Música Brasileira - que se chamava Prêmio Tim de Música - homenageou o grande sanfoneiro e músico Dominguinhos, com performances memoráveis. Em 2007, o Prêmio da Música Brasileira - que se chamava Prêmio Tim de Música - homenageou o grande nome do samba Zé Keti, com performances memoráveis. Jair Rodrigues foi o grande homenageado do ano de 2006 na 17ª edição do Prêmio da Música Brasileira. O cantor, em apresentação no palco da premiação, se emociona ao agradecer a homenagem e o sucesso. Em seguida, interpreta, com a produção de Rildo Hora, o famoso Pout-Pourri do disco "Dois na Bossa", que lançou com Elis Regina. A 16ª edição do Prêmio da Música Brasileira homenageou Baden Powell. Em homenagem a esse grande violonista, José Paulo Becker, Marco Pereira, João Bosco, Badi Assad, Hélio Delmiro, Ulisses Rocha e Marcel Powell se reuniram em emocionante tributo ao músico. Na 15ª edição do Prêmio da Música Brasileira, o grande homenageado foi Lulu Santos. Confira trechos de depoimentos e Lulu interpretando um de seus grandes sucesso! Na 14ª edição do Prêmio da Música Brasileira, esses dois grandes nomes da música brasileira se juntaram para cantar um sucesso de Ary Barroso, homenageado do ano.










O Canto encantado

Aguardando o solstício de 21dez12