quarta-feira, 30 de abril de 2008

Anorexia



A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e sociais.



Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica ou anoréctica. Uma pessoa anoréxica pode ser também bulímica. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes do sexo feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns rapazes.



No caso dos jovens púberes/adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada a problemas de auto-imagem, dismorfia, dificuldade em ser aceite pelo grupo, ou em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico.



Eram dois irmaos gemeos: um chamava-se KA e o outro KU, KA veio para o Brasil e deixou o KU na china, meses depois veio o KU .

- Passeando uma tarde pelo viaduto do Cha, KU encontrou e namorou-se pela mae da namorada do KA. O KA gostava da filha e o KU da mae. Enquanto a filha alisava o cabelo do KA, a mãe alisava o cabelo do KU.

- Certa vez foram fazer um visita ao Presidente da Republica. Ao descer do carro KU recebeu um cisco no olho e quando o Presidente chegou encontrou o KA assoprando o olho do KU.

- O Presidente levou o KA e deixou o KU a disposicao do Ministro, KA foi fazer um discurso, irritou-se e meteu a lingua no KU.

- Aborrecido, KA volta para China e deixou o KU no Brasil o Governo Chines exigiu o retorno do KU, mas o KU não quis voltar e o Ministro estava em apuros para resolver se o Brasil manda o KU para a china ou se a China da o KU para o Brasil.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Memória Gráfica Brasileira



Precioso arquivo dos costumes e da cultura brasileira nas primeiras décadas do século 20...

www.memoriagraficabrasileira.org

www.jotacarlos.org



Permite folhear todas as edições da revista carioca "O Malho" e "Para Todos" publicadas entre 1922 e 1930, período em que a direção artística ficou a cargo do cartunista e designer J. Carlos (1884 - 1950), mais um JC...

Elifas Andreato, artista plástico



Elifas Andreato é, talvez, o mais importante artista gráfico do Brasil. Sua trajetória, dentro das artes nacionais, é única: saiu de uma condição miserável no interior do Paraná, conviveu com o analfabetismo até a adolescência, foi operário e militante político perseguido pela ditadura. Sem instrução formal tornou-se referência no meio intelectual e artístico do país. E, sem nunca ter passado por um banco de escola, Elifas Andreato chegou a ser professor de Artes na USP.

Sua grande contribuição à cultura nacional, porém, data de 1970, quando o jovem artista, apaixonado por música brasileira, foi responsável pelo projeto gráfico da coleção História da MPB, que marcaria época pela Editora Abril. Os LPs eram vendidos em bancas de revistas, mas chamavam mais atenção os encartes que os acompanhavam. Traziam uma diagramação revolucionária para a época e eram feitos após rodadas de chope e de sinuca, que Elifas promovia com os compositores a quem ia retratar. Isso serviu para que o jovem paranaense conhecesse intimamente os artistas a quem estava retratando, imprimindo nelas a personalidade de cada um.

Foram quase 500 capas de lá para cá. De Pixinguinha à Zeca Pagodinho, praticamente todos os compositores e cantores do Brasil tiveram o privilégio de contar com uma obra de Elifas Andreato em sua discografia. Porque uma capa assinada por Elifas deixava de ser apenas uma mera capa de disco para se converter numa pequena obra de arte.

Elifas Andreato (Rolândia, 1946) é um designer gráfico e ilustrador brasileiro.

Com mais de quarenta anos de atividade como artista plástico, Elifas é especialmente reconhecido como ilustrador de inúmeras capas de discos de vinil nos anos 70, incluindo grandes nomes da Música Popular Brasileira como Chico Buarque de Holanda, Elis Regina, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola, Martinho da Vila.

O traço poético com profundo sentido social definiu os trabalhos de Elifas como um ícone de uma geração que protestava, por meio da arte, contra a ditadura militar vigente.

Da geração do vinil, Elifas foi o maior capista, chegando a produzir a capa de 362 discos, com destaque para a Ópera do Malandro, de Chico Buarque, A Rosa do Povo, de Martinho da Vila, Clementina de Jesus e A Arca de Noé, obra de Vinícius de Moraes. Elifas começou sua produção de capas em 1973, quando criou a do long-play Nervos de Aço, de Paulinho da Viola.

Além dos trabalhos genuinamente engajados, Elifas produziu e produz peças de grande qualidade artística, com projeção internacional e reconhecimento no mundo inteiro. Atualmente segue produzindo cartazes, gravuras e ilustrações, e é diretor executivo do Almanaque Brasil de Cultura Popular, revista de bordo da companhia aérea TAM.

http://www.estudioelifasandreato.com.br/

Revista Esquire - EUA


Edição: novembro de 1971

A importância da qualidade gráfica em uma revista aumenta consideravelmente a circulação de sua tiragem, faça uma conta, multiplique o preço estampado de uma revista por um, dois, três mil exemplares. Verifique o brilho nos olhos do editor...


Edição: março de 1972

É uma argumentação convincente para defender-mos o preço do nosso serviço de elaboração gráfica, que pode envolver outros profissionais na sua finalização.


Edição: novembro de 1973

Na década de 60, aproximadamente 1 milhão de leitores norte-americanos tinham "frisson" e expectativa causado pela próxima capa a ser publicada pela revista Esquire...

http://www.esquire.com/cover-archive


Edição: março de 2008



No período de 1962 a 1972, O editor contratou o serviço do publicitário George Lois, um dos revolucionários da publicidade norte-americana.

Suas criações, hoje estão expostas no MoMA - Museu de Arte Moderna de Nova York, até 2009.

Ago69

Edição: Fevereiro de 1957 (Mês de casamento dos meus pais...)





Jul69

Edição: Dezembro de 1957 (Mês que eu nasci...)

As Capas traduzem a história comtemporânea...




Abr68
Jun64

Uma sugestão, Um estudo pararelo da cultura brasileira e norte americana, utilizando capas das revistas Veja (semanal) e Esquire (mensal)...

Jan65
Fev67

A Editora Abril, titular da revista Veja, em uma ação de responsabilidade social, mescenas e mantedoura, expor em dinâmica itinerante nos principais centros culturais brasileiros...

Mar65
Abr66

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Maria de Fátima Marcari (Hortência) - Rainha do basket brasileiro

Nasceu em Potirendaba, 23 de setembro de 1959 é uma ex-jogadora de basquete, sendo considerada uma das maiores jogadoras de basquetebol de todos os tempos. A maior homenagem já recebida por ela foi o convite para fazer parte do Hall da Fama do basquetebol feminino no Naismith Memorial Basketball Hall of Fame, em 2002. Hortência é a maior pontuadora da história da seleção com 3.160 pontos marcados em 127 partidas oficiais, média de 24,9 pontos/partida. Já disputou cinco mundiais.

Em 2009 Hortência foi empossada diretora da Seleção Brasileira de Basquete Feminino pelo então presidente da Confederação Brasileira de Basketball, Carlos Nunes.

Clubes em que atuou

Sport Club Corinthians Paulista, São Paulo
São Caetano Esporte Clube, São Paulo
Associação Prudentina de Esportes Atléticos, Presidente Prudente
Clube Atlético Minercal, São Paulo
Clube Atlético Constecca/Sedox, São Paulo
Leite Moça/ atlético Sorocaba, São Paulo
Associação Atlética Ponte Preta, São Paulo
ADC Seara, São Paulo
Higienópolis Catanduva
Fluminense Football Club, Rio de Janeiro

Principais conquistas

vice-campeã norte-americana (Peru - 1977)
campeã sul-americana (Bolívia - 1978, Brasil - 1986 e Chile - 1989)
quarto lugar nos Jogos Pan-americanos de San Juan (Porto Rico - 1979)
nono lugar no Mundial da Coréia (1979)
15º lugar no Pré-Olímpico de Varna (Bulgária - 1980)
medalha de bronze nos Jogos Panamericanos de Caracas (Venezuela - 1983)
quinto lugar no Mundial do Brasil (1983)
15º lugar no Pré-Olímpico de Havana (Cuba - 1984)
11º lugar no Mundial da União Soviética (1986)
medalha de prata nos Jogos Panamericanos de Indianápolis (Estados Unidos - 1987)
décimo lugar no Pré-Olímpico da Malásia e Singapura (1988)
vice-campeã da Copa América (Brasil - 1989 e 1993)
décimo lugar no Mundial da Malásia (1990)
medalha de ouro nos Jogos Panamericanos de Havana (Cuba - 1991)
medalha de bronze no Pré-Olímpico de Vigo (Espanha - 1992)
sétimo lugar nos Jogos Olímpicos de Barcelona (Espanha - 1992)
campeã do Mundial da Austrália (1994)
medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta (Estados Unidos - 1996)

Em clubes
campeã paulista (1982, 1983, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1993)
campeã da Taça Brasil (1984, 1987, 1989, 1991, 1992, 1994 e 1995)
campeã do Sul-Americano de Clubes (1983, 1984, 1993 e 1996)
campeã no Mundial Interclubes (1991, 1993 e 1994)
campeão do Panamericano de Clubes (1994 e 1995)




sexta-feira, 25 de abril de 2008

A psicologia das cores, o ambiente e o usuário



Muito mais do que as pessoas podem imaginar, as cores influenciam consideravelmente nos planos subliminar e inconsciente e, aplicadas na decoração de ambientes, constituem-se como poderosos estímulos, capazes de promover as mais diversas sensações. Definidas corretamente, elas podem representar um componente dos mais importantes para a construção de ambientes bonitos, eficientes, saudáveis e confortáveis.

O psicólogo Paulo Felix Conceição, vice-presidente da Associação Pró-Cor do Brasil e membro do conselho técnico-científico da entidade, explica que, para que haja uma melhor interação entre o ambiente e seus usuários, faz-se necessária uma correta avaliação dos fatores que compõem o espaço, tais como: tamanho, localização, posição, fluxo de pessoas, iluminação e ventilação, além de perfeito conhecimento do perfil psicológico e social das pessoas que vão habitar esse ambiente.

Paulo Felix, que está concluindo uma tese de doutorado na USP, vem se dedicando ao estudo da psicofisiologia das cores e à percepção das pessoas em relação ao estresse. Ele diz que um dos exemplos de como a percepção pode ser modificada é a decoração dos apartamentos atuais, a maioria muito pequenos. Nesse caso, as cores devem ser mais voltadas para os tons claros, que permitem produzir uma sensação de amplitude. Na situação inversa, as cores de tons escuros uma “maior proximidade”.

De acordo com o psicólogo, algumas sociedades da Europa e também na Ásia, por exemplo, o Japão, a Coréia e a China dão muito mais atenção à questão da cor por compreenderem que ela envolve componentes que podem estimular a economia e o bem estar psicológico. No Brasil, segundo ele, a cor ainda ocupa uma posição secundária, porque prevalece o entendimento de que o fator econômico é um empecilho para o bem estar psicológico.

Paulo Felix considera essa visão um engano e cita a evolução da China, que exporta para o mundo uma infinidade de produtos nem sempre de primeira necessidade e que chamam a atenção por suas cores, minuciosamente estudadas para conquistar os consumidores. Exemplo disso é o “IV Fórum Cores Asiáticas” promovido pelo Asian Color Committe (ACC), em setembro de 2007, encontro que reuniu em Beijing pesquisadores, criadores e as principais empresas asiáticas para discutir as condições de produção e o desenvolvimento das cores nas indústrias japonesas, coreanas e chinesas.

Então, uma avaliação de produto, consumidor e da cor que melhor pode chamar sua atenção tem sido um dos elementos para produzir diferencial de vendas e vantagens econômicas. E destaca a importância do apoio das instituições, dos pesquisadores e dos criadores à iniciativas como a Associação Pró-Cor do Brasil.

A cor é uma propriedade física que se manifesta pela ação da luz, mas a sua percepção pelo ser humano também envolve aspectos subjetivos, simbólicos e culturais. Algumas cores que têm um significado em uma cultura podem representar coisa completamente diferente em outra. Por exemplo, enquanto no Ocidente temos o preto para a representação do luto, no Japão, a cor que faz esse papel é o branco.

Paulo Felix explica que não se pode generalizar, principalmente ao se falar das cores, já que as variáveis que podem influenciar na definição de um caso específico são muitas – ser humano, espaço, tamanho, ventilação, utilização etc. Por outro lado, mesmo a prevalência de uma cor em particular pode ser equilibrada por sua cor complementar ou por objetos de cores análogas, de acordo com as demandas do ambiente.



Sensação das cores

Lembrando que é sempre possível escolher uma tonalidade que mais se aplica a uma determinada necessidade, mesmo pertencendo a um grupo de cores a princípio não considerado ideal, Paulo Felix citou as características básicas de algumas cores, que podem ser importantes para os profissionais que se utilizam delas como seu instrumento de trabalho.

Os azuis - As tonalidades azuis simbolicamente associadas à imensidão do céu, às águas claras e à espiritualidade, provocam sensações refrescantes.

São tons que permitem o relaxamento, alívio de tensões e a calma, mas as nuances devem ser cuidadosamente estudadas e dosadas, pois os excessos podem causar introversão e denotar tentativa de super controle dos sentimentos e da excitação.

Os amarelos - As tonalidades amarelas simbolicamente associadas à luz, ao sol, à consciência e à alegria de viver, transmitem a sensação de ambientes secos, o que pode ajudar a resolver problemas com a umidade nos ambientes.

Também estão ligadas à idéia de nobreza; no oriente é a cor mais importante depois do vermelho; pela associação com a cor do ouro. Entretanto, o excesso de amarelo pode ter efeito catastrófico, pois podem denotar tendências excessivamente extrovertidas, que podem remeter a algo brega, de mau gosto. Aplicado apropriadamente pode indicar aspirações e ambições bem desenvolvidas.

Os laranjas - As tonalidades laranjas pertencem a um grupo intermediário entre os amarelos e os vermelhos. Estão ligados à idéia de vitalidade, alegria e energia.

Os vermelhos - O aspecto simbólico do vermelho está relacionado à força da vida, ao coração, ao erotismo, à nobreza, mas também, se usado em excesso, à instabilidade emocional e à agressividade.

Os verdes - As tonalidades de verde estão ligadas ao sentido de esperança, de vida e de sorte. O verde, por outro plano, é uma das cores mais perigosas de se trabalhar, diz Paulo Felix, uma vez que seu uso excessivo pode denotar tentativa de super controle das emoções e provocar sensações de repugnância e aversão.

O psicólogo observa que todos nós buscamos estar próximo de pessoas e ambientes saudáveis. Por exemplo, as mulheres utilizam cosméticos para destacar a tonalidade rosada na pele, associada com saúde. A luz e a cor verde podem influenciar na percepção da cor da pele, e transmitir uma idéia de fobia, o que pode não facilitar uma proximidade entre as pessoas.

Os neutros - As tonalidades neutras, assim consideradas as cores pastéis, são muito usadas por quem não quer errar, pois podem ir bem a qualquer ambiente, mas podem transmitir uma idéia de insegurança, de alguém que não quis ousar.

Paulo Felix afirma que não é necessário conhecer a teoria das cores para desenvolver bons trabalhos, por exemplo, na área de decoração de ambientes. Segundo ele, toda pessoa que compreenda os paradoxos do ser humano tem condições de usar as cores de maneira harmoniosa, em seu benefício e em sua atividade profissional. “É claro que o conhecimento teórico amplia essa possibilidade”,

San Jazz - escola de música Belo Horizonte (tribute Secos & Molhados)

Secos & Molhados é um conjunto musical brasileiro, criado pelo compositor João Ricardo em 1971. Músicas do folclore português, como "O Vira", misturadas com a poesia de Cassiano Ricardo, João Apolinário, Vinícius de Moraes e Fernando Pessoa, entre outros, fizeram dos Secos & Molhados um dos maiores fenômenos musicais do Brasil. Sua formação inicial era composta por: João Ricardo (violão de doze cordas e gaita), Fred (bongô) e Antônio Carlos, ou Pitoco, como é mais conhecido.

O som completamente diferente à época, fez com que o Kurtisso Negro de propriedade de Peter Thomas, Oswaldo Spiritus e Luiz Antonio Machado no bairro do Bixiga, em São Paulo, local onde o grupo se apresentava, fosse visitado por muitas pessoas, interessadas em conhecer o grupo. Entre os “curiosos” estava a cantora e compositora Luli, com quem João Ricardo fez alguns dos maiores sucessos já gravados no Brasil ("O Vira" e "Fala").

Fred e Pitoco, em julho de 1971, resolvem seguir carreira solo e João Ricardo sai à procura de um vocalista. Por indicação de Luli, conhece Ney Matogrosso, que muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Depois de alguns meses, Gerson Conrad, vizinho de João Ricardo, é incorporado ao grupo. O Secos & Molhados começa a ensaiar e depois de um ano se apresenta no teatro do Meio, do Ruth Escobar, que virou um misto de bar-restaurante chamado "Casa de Badalação e Tédio".

No dia 23 de maio de 1973, o grupo entra no estúdio "Prova" para gravar - em sessões de seis horas ao dia, por quinze dias, em quatro canais – seu primeiro disco, que vendeu mais de 300 mil cópias em apenas dois meses, atingindo um milhão de cópias em pouco tempo.

Os Secos & Molhados se tornaram um dos maiores fenômenos da música popular brasileira, batendo todos os recordes de vendagens de discos e público. Em fevereiro de 1974, fazem um concerto no Maracanãzinho que bateu todos os índices de público jamais visto no Brasil. Em agosto do mesmo ano, é lançado o segundo disco e João Ricardo decide reciclar os integrantes da banda.

Em maio de 1978, João Ricardo lança o terceiro disco dos Secos & Molhados com Lili Rodrigues, Wander Taffo, Gel Fernandes e João Ascensão. Surge mais um sucesso do grupo, "Que Fim Levaram Todas as Flores?", canção mais executada no Brasil naquele ano.

Agosto de 1980, junto com os irmãos Lempé - César e Roberto – o Secos & Molhados lança o quinto disco . A quinta formação do grupo nasce no dia 30 de junho de 1987, com o enigmático Totô Braxil, em um concerto no Palace, em São Paulo. Em maio de 1988sai o álbum "A Volta do Gato Preto". Simplesmente sozinho, em 1999, João Ricardo lança "Teatro?" mostrando definitivamente a marca do criador dos Secos e Molhados.

Imagens: Turma da extinta agência LOGUS PROPAGANDA, onde tive oportunidade de trabalhar na cidade de Campinas/SP na década de 90...

Escola de Música San Jazz. R Guajajaras, 781
Cursos de violão clássico e Popular, Técnica Vocal, Guitarra, Contra-baixo, Bateria e Percussão, Teclado, Piano, Saxofone, Violino, Gaita, Flauta transversal, Cavaquinho, Viola caipira, Bandolim, Teoria Elementar da Música, Harmonia e Improvisação e Musicalização Infantil e Curso Preparatório para o Vestibular.


Oseias, professor de gaita

Professor de Canto: Rafael Reis, Música: Sapato Velho - Roupa Nova

Carybé



Carybé (1911-1997), nome artístico de Hector Julio Paride Bernabó, pintor figurativo brasileiro de origem argentina, cuja estilização gráfica aproximou-se da abstração.
Nasceu na cidade de Lanús e, após ter vivido na Itália dos 6 meses aos 8 anos de idade, radicou-se no Brasil, inicialmente no Rio de Janeiro, onde estudou na Escola Nacional de Belas Artes.

Baiano de puro sangue

Em 1938, foi para Salvador, fixando-se definitivamente na Bahia a partir de 1950. Sete anos mais tarde, naturalizou-se brasileiro.

Recebeu o apelido de Carybé (nome de um peixe de água doce pelo qual é internacionalmente conhecido) na época em que era escoteiro, porque esse era o nome de sua barraca de acampamento.

Suas obras, tanto pinturas como desenhos, esculturas e talhas, refletem a chamada baianidade, através da representação do cotidiano, do folclore e de suas cenas populares. Em 1955, foi escolhido como o melhor desenhista nacional na III Bienal de São Paulo.

Inspirado pela cultura afro-brasileira, no início da década de 1970 dedicou-se a fazer talhas que focalizavam seus rituais e orixás, em obras como Festa de Nanã, Alá de Oxalá, Ajerê e Pilão de Oxalá.

Em seus desenhos e aquarelas, predominam a cor sépia, como no álbum Sete portas da Bahia. Além desses trabalhos, destacou-se pela criação de murais, hoje expostos em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Montreal, Buenos Aires e Nova York.

Artista multifacetado

Também fez ilustrações de obras literárias, como Macunaíma, de Mário de Andrade, O sumiço da santa, de Jorge Amado.

Exibiu seus trabalhos em mostras coletivas e individuais desde 1940. Entre elas, destacam-se as realizadas no Museu Municipal de Buenos Aires e nas galerias Nordiska, Amalta e Viau, na Argentina; na Galeria Oxumaré, em Salvador; no Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio; e na I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia.
Freqüentador assíduo dos terreiros de candomblé baianos, embora dissesse não acreditar na vida após a morte, faleceu, no dia 1º de outubro de 1997, no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, depois de sofrer um enfarte.

Visite site www.bolsadearte.com

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Adhemar Ferreira da Silva - Helsinque 1952

Nasceu em São Paulo, 29set1927 – 12jan2001) atleta brasileiro, primeiro bicampeão olímpico do país. Conquistou as medalhas de ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque 1952 e de Melbourne 1956. Em 2012, foi imortalizado no Hall da Fama do atletismo. Ele é o único brasileiro a representar o país no salão da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), criado como parte das celebrações pelo centenário da instituição. Adhemar começou a competir em 1947. Nesse ano, conversando com José Márcio Cato, da equipe de atletismo do São Paulo, ele gostou da sonoridade da palavra atleta e resolveu começar a praticar o esporte defendendo a camisa do São Paulo Futebol Clube. Achei a palavra atleta bonita e decidi que queria ser um. Sua primeira competição foi no Troféu Brasil em 1947, obtendo a marca de 13,05 metros. É pentacampeão sulamericano e tricampeão pan-americano (1951, 1955 e 1959). Venceu o campeonato luso-brasileiro, em Lisboa em 1960. Foi dez vezes campeão brasileiro, tendo mais de quarenta títulos e troféus internacionais. Adhemar não conseguiu um bom resultado nos Jogos de Londres, ficando apenas em 14º lugar. Mas nas Olimpíadas de Helsinque, na Finlândia, em 1952, quando ele entrou na pista para disputar o salto triplo, não imaginava bater o recorde mundial que na época era de 16 metros, muito menos repetir o feito por quatro vezes na mesma tarde. Saltou 16,05 m, 16,09 m, 16,12 m e 16,22 m. Pela primeira vez, um atleta deu uma volta olímpica na pista, para ser aplaudido de perto pelo público. Antes da prova, ele pediu à cozinheira finlandesa, que conhecera, um prato especial para sua volta: bife com salada. Ao voltar, Adhemar encontrou o prato e um bolo com a inscrição "16,22". Em Melbourne 1956, dois dias antes da prova uma dor de dente terrível ameaçou o desempenho do atleta brasileiro mas uma providencial ida ao dentista para uma punção resolveu o problema. Depois de um duelo com o islandês Vilhjálmur Einarsson, Adhemar consagrou-se campeão, tornando-se o até então único bicampeão brasileiro olímpico, com a marca de 16,35 metros. Ele só seria igualado 48 anos depois pelos iatistas Robert Scheidt, Torben Grael, Marcelo Ferreira e pelos jogadores de voleibol Giovanni e Maurício, todos bicampeões olímpicos em Atenas 2004. Homenagem a Adhemar em memorial localizado no estádio Morumbi. Por problemas pulmonares não diagnosticados pelos médicos, ele nem passou das eliminatórias em Roma, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1960. Desde os 16 anos, e mesmo durante seu dias de glória, Adhemar fumava um maço de cigarros por dia. Em 1993, recebeu o título de Herói de Helsinque, junto com Emil Zatopek e em 2000 foi agraciado pelo COB com o Mérito Olímpico. Adhemar também foi um escultor formado pela Escola Técnica Federal de São Paulo (1948),Educação Física na Escola do Exército, Direito na Universidade do Brasil (1968) e Relações Públicas na Faculdade de Comunicação Social Cásper Libero (1990). Foi adido cultural na embaixada brasileira em Lagos, Nigéria, entre 1964 e 1967. Em 1956, foi ator na peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes e no filme franco-italiano Orfeu Negro, de 1962, feito a partir do texto teatral, que venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro. No escudo do São Paulo Futebol Clube as duas estrelas douradas que estão na parte de cima foram adotadas em sua homenagem. Elas se referem aos recordes mundiais batidos por ele em Helsinque 1952 e nos Jogos Panamericanos da Cidade do México em 1955, quando conseguiu a melhor marca de sua vida, 16, 56m. Adhemar se transferiu para o carioca Club de Regatas Vasco da Gama em 1955 e por ele encerrou sua carreira em 1960. Vencedor até a sua última prova, encerrou sua última competição oficial como campeão carioca no salto triplo com a marca de 15,58 m, disputada no Estádio Célio de Barros em 1out1960. Os saltos de Adhemar inauguraram a mitológica tradição brasileira nas provas de salto triplo. Depois dele, surgiram Nelson Prudêncio, prata na Cidade do México 1968 e bronze em Munique 1972, João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, bronze em Montreal 1976 e Moscou 1980 e ex-recordista mundial, e Jadel Gregório, atual recordista brasileiro e sul-americano, com 17,90m. Destaques em Helsinque 1952 No país dos maiores fundistas da história olímpica, nada mais apropriado que o mais sensacional feito dos Jogos viesse também de um corredor de longas distâncias. O tcheco Emil Zatopek conseguiu uma façanha jamais igualada, ao vencer as provas dos 5.000m, 10.000m e a Maratona numa mesma Olimpíada, somando um total de quatro medalhas de ouro no atletismo com a conquistada em Londres nos Jogos anteriores. Helsinque registrou a presença em Jogos Olímpicos, pela primeira vez, da União Soviética, que, por reflexo da Guerra Fria então existente, instalou-se numa vila olímpica separada. A primeira medalha de ouro soviética em Jogos foi ganha por Nina Romashkova, no lançamento de disco e a equipe feminina de ginástica encantou o mundo conquistando facilmente a sua primeira medalha de ouro por equipes na modalidade, façanha que repetiria por oito Olimpíadas consecutivas. O carpinteiro sueco Lars Hall sagrou-se o primeiro campeão olímpico não-militar do pentatlo moderno. O poster oficial dos Jogos traz a imagem do maior atleta olímpico finlandês de todos os tempos, Paavo Nurmi, correndo, esculpida em bronze. A fabulosa seleção húngara de futebol liderada por Ferenc Puskas conquistou o título olímpico e continuaria maravilhando o mundo até perder a final da Copa do Mundo para a RFA dois anos depois, na Suíça. A Hungria, um país com apenas dez milhões de habitantes, conseguiu a extraordinária façanha de ganhar 45 medalhas nestes Jogos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da URSS. Sete anos após o término da II Guerra Mundial, a Alemanha pôde novamente participar dos Jogos, mas apenas alemães da parte ocidental competiram. Josy Barthel, do pequenino Luxemburgo, provocou a maior surpresa dos Jogos ao vencer a prova dos 1500m no atletismo e conquistar a que até hoje é a única medalha de ouro do seu país. Trinta e dois anos após a estréia do Brasil nas Olimpíadas em Antuérpia 1920 e da conquista de até então sua única medalha de ouro olímpica, o saltador paulista Adhemar Ferreira da Silva conquista sua primeira vitória no salto triplo e o segundo do país, quebrando o recorde olímpico e mundial três vezes no processo. Uma curiosidade histórica sobre Adhemar é pouco conhecida pela posteridade, apesar de ter se tornado um costume universal no esporte. Extasiados com a performance daquele gigante negro desconhecido de um país longínquo, os torcedores finlandeses aplaudiam e gritavam entusiasticamente seu nome por todo o estádio, instando-o a estar com eles. Vagarosamente então Adhemar começou a andar pela pista sorrindo e agradecendo os frenéticos aplausos. Cada vez mais incentivado a seguir em frente pela massa que o chamava e queria vê-o de perto, Adhemar começou a trotar ao mesmo tempo em que acenava para a multidão e assim foi trotando em volta de todo o estádio olímpico. Inconscientemente, o campeão brasileiro criava ali a chamada volta olímpica, que nos anos seguintes e até nossos dias passaria a ser usada comumente pelos campeões de todos os esportes para saudar o público após suas vitórias.

terça-feira, 8 de abril de 2008

A arte livre com Publicidade


Este é um retrato de Bush executado pelo artista Jonathan Yeo. O sujeito aceitou a encomenda por parte da família Bush para um retrato do filhote e produziu uma obra que foi recusada, e com justificação!

A familia recusou-se a pagar a encomenda fazendo com que o artista fique com o seu trabalho nos braços.

Mas não por muito tempo, visto que a recusa da família Bush fez com que a coisa tivesse muito sucesso.

O retrato foi feito com uma mistura e colagem de olhos anais recortados em revistas pornos. Destacamos uma homenagem à presidência de Clinton com a felação representada na orelha direita...

Para divulgar o lançamento da nova série Pushing Daisies - drama romântico que leva os telespectadores ao estranho mundo de Ned, um homem capaz de trazer pessoas mortas de volta à vida por meio do toque - a Warner Channel fez uma ação de guerrilha no Parque de Palermo, em Buenos Aires.

Criada e desenvolvida pela agência Espalhe, a ação consiste na silhueta de um corpo de 23 metros de comprimento desenhado no chão, preenchido com aproximadamente 10 mil vasinhos de margaridas.

No fim do dia, as pessoas que passavam pelo local podiam levar a lembrança para casa.

Pelo presente instrumento,

1) ROBERTA FERES PAIXÃO, brasileira, que consegue ter muito mais prazer comendo um bolo de fubá do que uma trufa de chocolate;

2) GUSTAVO FORTES FERREIRA, brasileiro, que consegue ter muito mais prazer comendo uma tampa de caneta do que em um bolo de fubá ou uma trufa de chocolate;

3) CLEBER ROCHA MARTINS, brasileiro, portador do cartão de fidelidade do Quality Foods Alimentos LTDA número 9852-2, atualmente com 8 carimbos de 10 necessários para um almoço com desconto;

únicos sócios da sociedade simples limitada denominada ESPALHE COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA LTDA., com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, à Rua Geraldo Flausino Gomes, n.º 78, sala 13, Brooklin Novo, CEP 04575-060, e, ainda,

4) WAGNER LUIZ DOS SANTOS MARTINS, brasileiro, que comprou o diploma de humorista número 084778/2002 para ter direito a foro privilegiado na Eslovênia;

5) PATRÍCIA DE MEDEIROS ALBUQUERQUE, brasileira, fã de Betty a Feia e portadora de um gato sem numeração e um maltês vira-lata expedido pelo Instituto Felix Pacheco,

têm entre si justo e pactuado a Alteração e Consolidação do Contrato Social da sociedade, segundo as cláusulas e condições adiante aduzidas:

Em vista das cessões e transferências, ingressam na sociedade os sócios PATRÍCIA DE MEDEIROS ALBUQUERQUE e WAGNER LUIZ DOS SANTOS MARTINS.

Os sócios cedentes e os cessionários dão, neste ato, a mais ampla, rasa, geral, irrevogável e irretratável quitação pelas quotas ora cedidas e transferidas, para nada mais reclamarem uns dos outros, a qualquer tempo, sob qualquer título ou pretexto.

A parte de não reclamar uns dos outros é um tanto quanto irreal, mas o resto se confirma… Desde fevereiro, a Espalhe tem dois novos sócios. A jornalista Patrícia Albuquerque (ex-Caras e O Globo) que já atuava na área de Conteúdo e o economista e blogueiro Wagner Martins (Cocadaboa.com), da área de criação e planejamento. Eles vêm se juntar aos três sócios fundadores: Gustavo Fortes, Roberta Paixão e Cleber Martins.

A nova formação da empresa é, em primeiro lugar, reflexo de seu crescimento. Fundada em janeiro de 2003, a Espalhe dobrou de tamanho no ano passado. Primeira agência de marketing de guerrilha do país, ela vem se estruturando para atrair e valorizar talentos, de forma a continuar oferecendo a clientes como a Microsoft, Warner Channel, AgênciaClick, a Coca-Cola, a Cyrela, a IdéiasNet, a Johnson&Johnson e a Whirlpool soluções inteligentes, originais e efetivas.

http://www.blogdeguerrilha.com.br

sábado, 5 de abril de 2008

Rachael Mckenna (Hale) - Birmânia e Concurso Sony

rachaelhale.com Imagens em PPT de Rachael McKenna - Hale no link abaixo: http://www.4shared.com/office/TEN6wC8T/rachaelhalecom_Vida_Que_Segue.html Apresentando o novo site do mundo renomado fotógrafo Rachael Mckenna (Hale née) A apresentação de slides promove Rachael Mckenna formalmente conhecido como Hale mostrando novas imagens de livros recentes sobre bebês, gatos, cães e novos projetos, ir para www.rachaelmckenna.com

Esta foto é de uma formação rochosa que existe em um lago da Birmânia. Só é possivel tirar essa foto em um determinado período do ano, devido a iluminação solar. Apoia a cabeça sobre o seu ombro esquerdo e veras por que ela é espetacular.

Concurso Sony 31dez2008. A Sony organizou um concurso no qual os ganhadores serão premiados com uma viagem ao Japão de 15 dias incluindo passagem aérea (ida e volta, desde a capital do país de residência do ganhador), seguro de viagem e hotel 5 estrelas em Tóquio, com direito a um acompanhante e Cem mil dólares. Este Concurso é um desafio onde a Sony exibe sua altíssima tecnologia em fotografia digital. Para ganhá-lo, é necessário identificar na foto seguinte: quem está com sono, quem está quase adormecido, quem acabou de acordar, e quem são os gêmeos. Envie sua resposta: sonyconcurso@sony.com

O Canto encantado

Aguardando o solstício de 21dez12