
De 1951 a 1954 Sonny Rollins viveu um periodo muito fértil, época na qual compôs alguns de seus hits como “Oleo”, “Doxy” e “Airegin”. Em novembro de 1954 retirou-se de cena para um período de introspecção, durante o qual conseguiu se livrar de um vício em drogas. Cerca de um ano mais tarde retorna, juntando-se ao quinteto de Max Roach e Clifford Brown, sendo considerado o melhor saxofonista da segunda metade da década de 50. Rollins explora outros ritmos como o calipso em "St.Thomas" e introduz novas formas de improvisação no tema "Blue 7" do álbum Saxophone Colossus, disco de 1956 que se tornou um clássico. Em 1958, gravou outro disco notável, Freedom Now, com o baterista Max Roach e o contrabaixista Oscar Pettiford.
Entra novamente em uma fase de auto-conhecimento e recolhimento de agosto de 1959 a novembro de 1961. Durante esse período muitas vezes foi visto tocando sob a ponte de Williamsburg em Nova York. Logo depois disso, gravou o memorável álbum The Bridge.
No começo dos anos 60, flerta com o free jazz e experimenta sons novos e estranhos ao jazz. Começa a tocar cada vez mais sem acompanhamento. Em 1968 parte em uma viagem espiritual à Índia, e de 1969 a 1971 abandona o saxofone, só voltando a tocar em 1972 com músicos pouco conhecidos, experimentando com os instrumentos eletrônicos e o sax soprano. Em 1978 sai em turnê com os Milestones Jazzstars, ao lado de estrelas como McCoy Tyner, Ron Carter e Al Foster.
Apesar de seus experimentos, Sonny Rollins sempre se manteve fiel à linha bop e hard bop e mantém-se ativo até os dias atuais, saindo em frequentes turnês pelos Estados Unidos, Europa e Japão. Sonny é um dos saxtenoristas mais admirados pelos outros excutantes do instrumento. Seu som encorpado e limpo é exemplar, provando que um saxofonista pode ter um improviso impetuoso e um swing vigoroso sem perder a qualidade sonora.
FJ / VAB

















Um comentário:
que lindos trabalhos!!! tudo bem prof? suadades!
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