terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Candido Portinari (Guerra e Paz) e Leo Gandelman (entrevista ejazz)


O Memorial da América Latina, em São Paulo, vai exibir os painéis "Guerra" e "Paz", do pintor Cândido Portinari (1903-62). As obras foram pintadas no Rio de Janeiro entre 1952 e 1956, sob encomenda, para serem expostas na entrada da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. No prédio da ONU, ficaram por 54 anos, até voltarem ao Brasil no final de 2010. Foram então exibidas por 12 dias no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, atraindo um público de 40 mil pessoas nesse período.

Depois disso, passaram por obras de restauro durante cerca de quatro meses. O ateliê onde o restauro foi feito foi montado no Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro, e o trabalho pôde ser acompanhado pelo público. Agora, estarão expostas em São Paulo até o dia 21 de abril. Além dos dois painéis, a mostra reunirá cerca de 100 dos estudos preparatórios para as obras e diversos documentos históricos, como fotos e cartas. A exposição abre as portas às 9h desta terça-feira e tem entrada gratuita. O Memorial da América Latina foi o local escolhido por suas dimensões. Como os painéis têm 14 metros de altura cada um, era necessário uma sala com um pé direito bastante alto. É a primeira vez que conseguimos reunir todos esses estudos, o que dá a esta exposição uma importância ainda maior, comenta João Candido Portinari, filho do pintor e fundador e diretor-geral do Projeto Portinari. São Paulo é o primeiro destino da fase itinerante do projeto, que depois vai fazer escala em outras cidades do mundo. Os painéis voltam à sede da ONU em 2013, quando acabar a reforma na sede da organização.
Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda
De 7 de fevereiro a 21 de abril. De terça a domingo, das 9h às 18h

SAX SEM FRONTEIRAS por Mona Gadelha
A carreira peculiar de Leo Gandelman pode ser analisada como um fenômeno no mercado brasileiro de música instrumental, um segmento em que o volume de vendas não é diretamente proporcional ao talento dos músicos. Não no caso de Gandelman, saxofonista, compositor, arranjador e produtor. Com doze discos lançados, ele já vendeu mais de 400 mil cópias. "Solar", seu terceiro álbum, produzido em 1990, alcançou a marca dos 70 mil, quase um disco de ouro, que Gandelman já conquistou como produtor do disco "Virgem", de Marina Lima.

Sua música, com uma bem dosada influência de jazz e de MPB, chega a freqüentar as prateleiras dedicadas ao pop. Isso se deve a personalidade curiosa de Leo Gandelman, um músico aberto às novas tendências musicais, sem medo de atravessar fronteiras. Filho de um maestro e uma pianista clássica, de carreira precoce, aos 15 anos, ele já despontava como flautista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Hoje, ele só tem motivos para comemorar e rever os 16 anos de carreira, marcados por inúmeras participações em festivais internacionais, prêmios (ele foi 15 vezes eleito "Melhor Instrumentista" pelo "Diretas na Música",do Jornal do Brasil, de 1986 a 1999).

Antes do lançamento do novo CD e do primeiro DVD de música instrumental brasileira, "Leo Gandelman Ao Vivo" (EMI), na Sala São Paulo, nos dias 1,2 e 3 de maio, com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Gandelman conversou com o ejazz sobre esse novo trabalho e sua volta ao Brasil depois de alguns anos morando nos Estados Unidos. No repertório do DVD faixas como "A Rã" (João Donato/Caetano Veloso), Maracatu Atômico (Nelson Jacobina/Jorge Mautner), "Na Baixa do Sapateiro" (Ary Barroso), "As Rosas Não Falam" (Cartola), "Solar" e "Castelo de Areia", composições assinadas por ele.

Ejazz: Você viveu estes últimos anos nos Estados Unidos e, de volta ao Brasil, lança seu primeiro CD ao vivo e o DVD. Como foi a produção desse trabalho - da escolha do repertório à formação da banda? O que o diferencia do processo de gravação em estúdio?

Leo Gandelman: Este é o meu primeiro trabalho ao vivo e estou muito feliz com o resultado. Foi um momento especial. As coisas aconteceram de forma espontânea. Eu e todos os músicos tivemos a oportunidade de viver a magia da música com intensidade. Foi realmente muito bom para nós. O repertório é uma síntese do que mais marcou minha carreira nessa trajetória de 16 anos. A banda é composta pelos músicos que vêm me acompanhando nos últimos anos, todos muito especiais para mim: Bruno Cardozo (teclados), Alberto Continentino (baixo), Juliano Zanoni (bateria), Bernardo Bosisio (guitarra) e Jakaré (percussão).

Ejazz: Para o lançamento em São Paulo você se apresenta com a OSESP. E esta não é a primeira vez que sobe ao palco com uma orquestra. Como ocorreu essa aproximação com as formações sinfônicas? Está relacionada aos seus estudos de música clássica?

Leo Gandelman: Estudei na escola clássica desde as primeiras notas até chegar a ser solista da Orquestra Sinfônica Brasileira por ocasião dos "Concertos para a Juventude", quando tinha 15 anos. Mais tarde, comecei a estudar jazz, aos 19 anos). Comecei a tocar saxofone e fui estudar na Berklee College of Music em 1977, onde fiquei até 79 estudando também harmonia, arranjo e composição. Recentemente toquei com as sinfônicas de Salvador, Brasília e com a Orquestra Sinfônica Brasileira no Central Park e Lincoln Center (Avery Fisher Hall), em Nova York. Com a OSESP, nos dias 1 e 3 de maio, o repertório é a "Fantasia para Sax Soprano e Orquestra", de Heitor Villa-Lobos, e o "Concertino para Sax Alto e Orquestra", de Radamés Gnattali. É um grande desafio para mim. Mas no dia 2 de maio estarei na Sala São Paulo acompanhado de um trio (Bruno no piano, Juliano na bateria e André Vasconcellos no baixo) fazendo o show de lançamento do DVD. É uma excelente oportunidade especial de realizar este show, que temos feito pelo Brasil afora, em condições únicas que só a Sala São Paulo oferece.

Ejazz: Dessa recente experiência nos Estados Unidos, o que você traz na bagagem?

Leo Gandelman: Muita troca de informação, oportunidade de tocar para novos públicos e, é claro, alguns anos de janela - observação e experiência!

Ejazz: O que mais lhe impressionou nas temporadas do Blue Note, em Nova York? A música brasileira, que sempre teve prestígio lá fora, está ainda mais em alta agora?

Leo Gandelman: O Blue Note, sem dúvida, é um lugar que marca a carreira de um artista. É uma casa de jazz que atrai público do mundo todo. Mas a expectativa dos americanos e estrangeiros em geral com relação à música brasileira continua sendo ainda a bossa nova. Foi o período que mais marcou a nossa exportação musical, ficando como referência até hoje. É muito difícil para quem não conhece o Brasil ter uma noção do que se passa musicalmente aqui dentro hoje!

Ejazz: Botafoguense que acaba de compor a trilha do filme "Estrela Solitária", baseado na vida do genial jogador garrincha, que referências você utilizou na realização deste trabalho? Será lançado em CD?

Leo Gandelman: A minha referência foi o samba jazz e a música de gafieira do final da década de 50 até a década de 70. Tive boas conversas com o Rui Castro (autor do livro) e também um craque na música. Ele me deu várias dicas para a criação. Tenho agora uma produtora e estúdio em Ipanema, a ZAGA Estúdios, e esta trilha marca minha volta ao mercado. Nesse estúdio, em sociedade com o Juliano Zanoni, temos a intenção de trabalhar musicando imagens e, além de "Estrela Solitária", fizemos também diversas trilhas para a TV. Entre eles, a do " Globo Ecologia " . Trabalhei cerca de cinco anos também como fotógrafo, e fazer trilhas sonoras, musicar imagens, é uma oportunidade de unir o aprendizado que tive no cinema com a fotografia e a minha experiência musical. Aliás no DVD tem um sub-menu que é uma exposição de fotos que fiz no meu tempo de fotógrafo profissional!

Ejazz: Seus discos vendem muito mais do que usualmente se espera da performance da música instrumental nas prateleiras. A que você atribui esse fato?

Leo Gandelman: Muita dedicação a um ideal e a busca de comunicação genuína com o público.

Ejazz: O mercado fonográfico passa por uma grande transição, tanto do ponto de vista dos meios de produção quanto de distribuição. Que análise você faz desse momento da indústria? O que está mudando?

Leo Gandelman: A música faz parte da história e o momento que vivemos é de rápidas mudanças no mundo da tecnologia, o que colocou em dúvida o suporte que vai carregar a música, ou seja, a indústria. Enquanto isso não ficar claramente definido, o mercado vai experimentar mudanças e incertezas, quando, sem dúvida, o mais afetado é o artista. Temos que ser criativos e prestar muita atenção nas opções que começam a se apresentar.

Ejazz: Você participou do novo trabalho do Bossa Cuca Nova (dos músicos Alexandre Moreira, Márcio Menescal e DJ Marcelinho da Lua), projeto de bossa com música eletrônica. Como foi essa experiência? Você pretende utilizar essas referências no seu trabalho?

Leo Gandelman: Gosto muito dos rapazes do BCN . Sou fã do trabalho deles e foi uma boa troca que rolou entre nós.

Ejazz: Com a volta ao Brasil, quais são os planos para o Masters of Groove, grupo em que você atuou junto com os músicos americanos Bernard Purdie, Grant Green e Rueben Wilson?

Leo Gandelman: Sempre que possível estaremos juntos. Em fevereiro, quando estive em Nova York tocando no Sweet Brasil, tive a oportunidade de participar da gravação do novo CD deles!

Ejazz: Recentemente você apresentou no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio o show "Leo Gandelman interpreta John Coltrane". Coltrane lhe influenciou? Que outros músicos você ouve e admira?

Leo Gandelman: Com certeza Coltrane é o pai de todos os saxofonistas de hoje. Aprendi e me influenciei bastante com o seu trabalho. Admiro hoje muito também o Kenny Garret, Joshua Redman e um grupo de saxofonistas novos que temos aqui no Brasil, como o Teco Cardoso, Marcelo Martins, Carlos Malta, Canuto, Proveta e outros.

Ejazz: Você voltará também a atuar na produção musical no Brasil? Há projetos em andamento?

Leo Gandelman: Com certeza. Tem vários projetos em andamento e agora com o estúdio tudo fica mais fácil !

Ejazz: E quanto à carreira de fotógrafo profissional, dá para dividir com a música?

Leo Gandelman: De forma alguma. A energia tem que ser canalizada. Ou ela vai para um lado ou para outro. Fazer as duas coisas ao mesmo tempo seria uma "overdose" ! Fotografar agora só como amador, que aliás, é a melhor coisa !

Jorge Aires (Portugal) - SAX HOUSE, dica: O Timbre do Saxofonista


Nascido na cidade de Chaves, no Norte de Portugal, 35 anos de experiência Musical nos Instrumentos de Sopro, nomeadamente o Saxofone. Realiza Espetáculos ao vivo, em Casinos, Jantares, Conferências, Galerias de Arte etc. O reportório abrange todo o tipo de música, especialmente música ambiente, tais como: (Baladas Tipo Kenny G, Stand Jazz, entre outros, atua ainda em Discotecas, com Saxofone e DJ.
Setup Instrumental: Saxofone Tenor, Alto, Soprano tudel reto e curvo,
Mesa de Mistura Behringer 14 canais,
Colunas Mackie C 300,
Microfone Shure SM 58,
Microfone Sax AKG C 419,
Receptor + Transmissor Shure Para Saxofone
AudioBox Presonus,
Teclado Roland VA 76,
Roland RA 90,
Contato para Espetáculos: saxdiamante@gmail.com


Nos instrumentos de sopro nomeadamente o saxofone o timbre deste instrumento depende em geral do meio de produção de som, palhetas, lábios, bem como a qualidade do instrumento, o som dos
instrumentos de sopro depende ainda do formato e do comprimento dos tubos dos mesmos. Outro fator que influi para além dos mencionados é a constituição física de cada músico, já que o corpo (parte torácica) é utilizado como caixa-de-ressonância observe no arquivo PDF imagens referência para cada saxofonista tem uma constituição física diferente daí timbres diferentes.

Outro atributo talvez o de maior influência, aquele que chamo de «Dons» qualidades particulares, dadas por DEUS, habilidades das quais você foi ricamente provido. Por vezes comentamos que
aquele músico tem um «feeling» isto quer dizer um sentimento que é transmitido pelo seu Dom ao instrumento gerando uma riqueza sonora. Para um resultado satisfatório, você tem que aproveitar o seu Dom e trabalhar o instrumento diariamente com disciplina e organização, e de certeza que você terá uma melhor qualidade de som no seu instrumento, com «alma», penetrante e bonito.

Leo Cordoba: Drums
Herman: Baixo
Ricardo Delgado: Percussion
Didi e Jorge Aires: Saxofon Alto,Tenor,Soprano
Nik: Teclado
Sérgio: Guitarra
Vocal: Kikas, Claudia e Luís
Bailarinas: Teresa e Rui Costa
Link para arquivos PDF com dicas e técnicas de respiração:
http://www.4shared.com/office/4B8ThBZG/O_Timbre_do_Saxofone_e_a_Respi.html
http://www.4shared.com/office/6iBuNc9y/25_Exercicios_para_Saxofonepdf.html

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Superagudos no Sax II (vídeo aula: Fabrizio D'Alisera)

Publicado na Revista Weril n.º 122

Prosseguindo a exposição iniciada no último encarte (Superagudos no Sax I), já estamos na porta para os agudos. Porém, antes de continuarmos, peço que você releia o texto da edição passada, solicitando ao seu professor ajudá-lo na tarefa de entender a afinação real e relativa. Trata-se de uma matéria complexa, até mesmo para saxofonistas mais experientes. Não existe quase nada escrito sobre isso. Vale então a experiência pessoal de cada professor na hora de falar ou ensinar sobre os superagudos e, principalmente, a concentração do saxofonista na hora dos estudos, para que possa perceber as mudanças sutis que ocorrem na embocadura: velocidade do ar, espaço interno na boca e posicionamento da língua dentro da cavidade bucal. Esses fatores geram os harmônicos e consequentemente os superagudos e os supergraves.

Sax Alto Eagle - Treino de super agudos. Contato para shows, casamentos, festas e eventos: faleisax@ig.com.br - São José dos Campos
Este processo de aprendizado dos harmônicos envolve toda uma parte orgânica: irá mexer com os músculos faciais, o apoio do diafragma, o apoio dos dentes superiores na boquilha e a altura da correia. A correia alta forçará um maior contato entre boquilha e dentes, para que o lábio inferior possa ficar completamente livre e realizar seu trabalho de pressão na palheta, com um maior controle sobre as mudanças no som. O problema em manter a correia baixa é que, além de fazer com que o pescoço dobre, prejudicando o fluxo de ar, ela fecha o ângulo entre boquilha e palheta. Isso devido ao próprio peso do sax, que transfere todo o seu apoio sobre o lábio inferior, atrapalhando todo o trabalho do maxilar sobre a palheta. Isso, nos agudos, é fatal.
Quer um conselho? Levante a correia do sax e você verá que isso facilitará os agudos. Observe os grandes saxofonistas que dominam os superagudos: quase todos usam a correia bem alta. No inicio de meus estudos, quando falhava uma nota aguda, levantava a correia e ela saia. Hoje, tenho um ponto certo para a correia. Ela fica bem mais alta que a posição de correia que a maioria dos saxofonistas usam. Esse detalhe quase nunca é observado no ensino do sax. Todo o trabalho de graves é feito com a mobilidade do maxilar inferior. Repare nos videos do saxofonista Charlie Parker: acelere a imagem e tera uma surpresa! O mestre parece estar mastigando a boquilha.

Na embocadura do saxofone, o maxilar inferior precisa ter grande mobilidade para tocar os agudos (projeção para frente) e para os graves (projeção para trás). Na projeção para tras, é como se você quisesse encostar o queixo na garganta e o nariz na boquilha, o que chamamos de impostação para graves. Diferente do clarinete, que tem o corpo mais cilindrico e mantém sua embocadura mais estável, o sax ê cônico, causando assim variação na embocadura do instrumento, o que assegura suas caracteristicas sonoras (bem mais variáveis), vibrato e afinação. Devemos saber que para tocar nos agudos é preciso manter a coluna de ar sem interrupção e dar velocidade ao ar, a fim de gerar os harmônicos. Muitos músicos interrompem esse processo na hora de fazer o agudo. Vou dar um exemplo para tentarmos visualizar esse procedimento: é como se fôssemos saltar um buraco. Eu venho correndo e, quando chego beira do buraco, tenho a velocidade que irá me impulsionar. Assim, sem hesitar, salto e não caio no buraco. Porém, se eu vier correndo e, ao chegar no buraco, parar, olhar para ele, fechar os olhos em busca de concentração e, com bastante confiança, pular, sera que conseguirei chegar ao outro lado?
Resposta: Não, porque antes tinha um aliado, que era a velocidade com a qual me deslocava. Ao chegar na borda com este impulso, o buraco não era problema. Mas, sem a velocidade, o buraco torna-se um problema, pois não terei impulso suficiente e cairei nele. Isso é grave - "muitos graves".
Não interrompa o som para fazer o agudo, aproveite o impulso (os harmônicos que já estão no ar) e salte para os agudos. Espero que este "Dicas e Técnicas" o auxilie a conseguir êxito em seus estudos de agudos. Para facilitar, preparei uma tabela com as posições que mais utilizo nos agudos. Atenção: as posições nos agudíssimos para o sax alto e tenor são diferentes.
Geralmente, ocorrem entre as posições Fá#, Sol e Sol#, notas de difícil emissão, pois exigem mudanças sutis na embocadura. No inicio, é mais fácil tocar notas mais agudas do que estas mencionadas acima. Agora, é com você.

Fabrizio D'Alisera em vídeo saxophone. First tenor: Produzindo as conotações com o BB baixa sem a key. This oitava é o primeiro passo no mundo do Altissimo no saxofone, porque você começa a usar o larinx e concentrar o fluxo de ar. Certifique-se de prática também utilizando tons baixos B, C e C # dedilhados.

Here I play some arpeggios: Cmaj7,C7,C-7,Cdim. I want to show you how to practice arpeggios in an effective way in order to extend them from the bottom to the top of the saxophone. In these examples I played up to high E and back to the root, low C.Practice exercise in every key to get confident with the altissimo on your instrument.

Fabrizio mostra uma escala cromática C da base para o topo note. Be Altissimo C certo praticar todas as escalas em cada chave.

This tenor é sobre técnicas contemporâneas que podem lhe dar um som mais tenso e áspero e acrescentar mais versatilidade para o seu curso de saxofone timbre. Of rosnando e flexão na faixa de altíssimo é muito divertido.

This tenor é sobre a obtenção de um som, grande ressonância com a entoação de projeção foco e dinâmico em toda a gama da buzina: de baixa até Bb F. Altissimo Aproveite!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Coisas de Hitler - Retrospectiva SAX TENOR, Jazz Fusion (Joshua Redman)

O quadro "Maritime Nocturno", pintado por Adolf Hitler (1889-1945) aos 23 anos, foi vendido neste domingo por 32 mil euros (R$ 73,5 mil) em um leilão na Eslováquia, anunciou a casa de leilões Darte. O nome do comprador não foi revelado. O preço inicial era de 10 mil euros. Seu valor havia sido estimado por um especialista em 25 mil euros, de acordo com a Darte. O quadro, de 60 x 48 cm, mostra uma paisagem marítima de noite sob uma lua cheia.

O quadro foi colocado à venda pela família de um pintor eslovaco que provavelmente conheceu Hitler na época em que ele tentava se impor como pintor em Viena, explicou à AFP Jaroslav Krajnak, proprietário da Darte, que no ano passado havia vendido por 10,2 mil euros outra pintura do ditador nazista, oferecida pela mesma família.


Há quem diga que o jazz moderno está "saxtenorizado". De fato, os instrumentistas que mais gravaram nas duas últimas décadas provavelmente são os saxtenoristas, ocupando o lugar que já foi dos trompetistas. (Mas leia também sobre o renascimento recente do trompete no jazz.)

Essa proeminência se deve, em grande parte, à atração que o jazz fusion tem pelo tenor da família de instrumentos inventados pelo belga Adolphe Sax. Um conjunto típico de jazz fusion na atualidade se compõe de sax tenor (ou soprano) + teclados (em geral eletrônicos) + guitarra + contrabaixo elétrico + bateria (e percussão).

No entanto, o sax tenor tem uma rica história que antecede em muito os modismos recentes, e que remonta a mestres como Coleman Hawkins e Lester Young. O sax tenor não esteve sempre associado, como ocorreu até recentemente, a um som "nervoso" e áspero, a la Gato Barbieri. Ao contrário, no swing e no cool, a "voz" que os solistas davam ao instrumento era geralmente redonda, suave, bem colocada. Outros tempos. Felizmente, mesmo durante a fase dos "angry tenors" (os "tenores zangados"), continuaram existindo alguns mestres que primavam pela qualidade do som, como Sonny Rollins, e hoje em dia voltamos a ter saxtenoristas de som extraordinariamente limpo e nítido, como o jovem Joshua Redman.

Joshua Redman e Stevie Wonder executar um Duke Ellington tributo feito pela Banda Big Harold Wheeler. Josué joga "Caravan" e "Não quer dizer nada", e então Stevie junta por sua própria melodia "Sir Duke". Este foi transmitido pela ABC em dezembro de 1996.

A obra de arte + valiosa - Retrospectiva do SAX ALTO (Johnny Hodges)

A obra "Os Jogadores de Cartas", de Paul Cézanne (1839-1906), foi adquirida em 2011 pela família real do Catar por US$ 250 milhões (R$ 431 milhões), um preço recorde para um quadro vendido em leilão ou em transação privada, segundo a revista "Vanity Fair". A venda da conhecida peça, que representa uma partida de cartas entre dois camponeses franceses, surpreende por seu elevado custo, já que o número pulveriza qualquer recorde que os analistas de arte tenham conhecimento, divulgou nesta segunda-feira o site da conhecida revista americana.

O quadro pertencia ao magnata grego George Embiricos, e foi vendido por uma quantia que superou outras ofertas de revendedores de prestígio no ramo, como Larry Gagosian e William Acuaqvella - e a revista assinalou que o preço final pode chegar a US$ 300 milhões, dependendo das taxas de câmbio aplicadas no momento da compra.

A pintura mais cara já vendida em um leilão até o momento era "Nu, Folhas Verdes e Busto", do espanhol Pablo Picasso (1881-1973), leiloada em Nova York em maio de 2010 por US$ 106,5 milhões (R$ 183 mi). No entanto, outras peças de Picasso, Jackson Pollock (1912-1956), Gustav Klimt (1862-1918) e Willem de Kooning (1904-1997) mudaram de mãos em transações privadas por preços entre US$ 125 e US$ 150 milhões, destacou a "Vanity Fair". Em todo caso, "Os Jogadores de Cartas", cuja série tem mais quatro quadros que se encontram nas coleções do Museu Metropolitano de Arte de Nova York, do Museu de Orsay de Paris, do Courtauld de Londres e da Barnes Foundation da Pensilvânia, se estabelece, assim, como a obra de arte mais cara já vendida. De acordo com a revista, o Catar quer se tornar um ponto de referência mundial em arte e o quadro será exposto no Museu Árabe de Arte Moderna, inaugurado em 2010 e onde há inúmeras peças famosas de Mark Rothko (1903-1970) e Andy Warhol (1928-1987), entre outros artistas.

Possuidor de um dos tons mais bonitos já ouvidos no jazz, Johnny Hodges formou seu estilo logo no início e tinha poucos motivos para mudá-lo através das décadas. Embora ele pudesse bater com os melhores jogadores de swing e foi magistral no blues, tocando luscious Hodges em baladas nunca foi coberto. Ele tocava bateria e piano logo no início antes de mudar para sax soprano, quando ele tinha 14 anos. Hodges foi ensinado e inspirado por Sidney Bechet, embora ele logo usado alto como seu machado principal, ele iria cair infelizmente soprano completamente depois de 1940. Suas primeiras experiências incluído jogando com Lloyd Scott, Webb Chick, Roberts Luckey, e Willie "The Lion" Smith (1924), e ele também teve a oportunidade de trabalhar com Bechet. No entanto, a carreira de Johnny Hodges começou em 1928 quando ingressou orquestra de Duke Ellington. Ele rapidamente se tornou uma das estrelas individuais mais importantes da banda e uma vanguarda real no alto; Benny Carter foi o seu único concorrente próximo em 1930. Hodges foi destaque em um incontável número de atuações com Ellington e também teve muitas chances de levar as datas de gravação com sidemen Ellington. Se foi "As coisas não são o que costumavam ser", "Come Sunday", ou "flor da paixão", Hodges era um membro indispensável da orquestra de Ellington nos anos de 1930 e 40. Era, portanto, um choque, em 1951, quando ele decidiu deixar Duke Ellington e levar uma banda própria. Hodges teve um grande sucesso em "Castle Rock" (que, ironicamente, apresentou Al Sears tenor e não tinha nenhuma contribuição real pela altoist), mas sua combinação acabou lutando e terminando em 1955. Hodges retornou à Duke Ellington foi uma ocasião alegre e ele nunca deixou de novo. Na década de 1960, Hodges se uniu com o organista Wild Bill Davis em algumas sessões, levando a Davis juntar Ellington por um tempo em 1969. Johnny Hodges, cujo estilo sempre imutável conseguiu soar fresco, ainda estava com Duke Ellington, quando ele morreu subitamente em 1970.

Hollywood May 4, 1940.
Johnny Hodges-as, Duke Ellington-p,
Wallace Jones, Cootie Williams-trp, Rex Stewart-crnt,
Lawrence Brown, Joe Nanton-trb, Juan Tizol-valve trb,
Ben Webster, Barney Bigard-ts
Otto Hardwick-as, Harry Carney-bs, Fred Guy-g,
Jimmy Blanton-b, Sonny Greer-d

A história do sax alto como instrumento de destaque dentro do jazz começa com alguns músicos que tocaram nas orquestras de swing a partir dos anos 30: Johnny Hodges (da orquestra de Duke Ellington), Benny Carter (ele mesmo também bandleader) e Willie Smith. Nos anos 40 a história do sax alto (e talvez até mesmo do próprio jazz) se precipita sobre Charlie Parker. A sua sonoridade agressiva, seu fraseado imprevisível, sua capacidade inesgotável de improvisação, o lugar que ocupa dentro da estética do jazz como pai do bebop, até mesmo a sua biografia trágica, tudo isso o transforma numa figura de dimensões míticas. É difícil contabilizar o imenso número de saxaltistas e mesmo saxtenoristas que foram influenciados por Bird - isso não apenas nos anos 40, mas também décadas depois.

Somente com o advento do cool jazz surgiria um estilo de tocar o alto completamente diferente do de Parker: o de Lee Konitz (ligado à escola de Lennie Tristano). Também merece destaque um dos mais populares sucessores de Konitz: Paul Desmond, que integrou por longos anos o quarteto cult de Dave Brubeck e possuía um som leve e um fraseado fluido.

No cenário hardbop e posterior, temos Sonny Stitt (inicialmente influenciado por Charlie Parker, mas que, tocando também o tenor, veio a desenvolver ali um estilo mais pessoal), Julian “Cannonball” Adderley (que tocou no notável sexteto de Miles Davis na segunda metade dos anos 50), Ornette Coleman (o pai do free jazz) e Anthony Braxton (cujo disco For Alto foi um marco na evolução do sax alto contemporâneo).

Lester Young (1909-1959) - Sax tenor

Homem tímido, sensível e de poucas palavras, Lester Young começou sua carreira musical tocando na banda mambembe de sua família, liderada por seu pai Willis Young. Tocava violino, trompete e percussão, passando finalmente para o sax tenor aos 13 anos de idade.

Nascido no Mississipi e criado em Nova Orleans, Young e sua família excursionavam pelo sul dos Estados Unidos, tendo de fugir muitas vezes da KKK. Cansado das surras do pai e dos freqüentes embates com grupos racistas, Young abandona a familia para tocar o sax tenor. Muda-se para Kansas City, a cidade do momento, e em 1932 junta-se aos Original Blue Devils.

Toca na banda de Count Basie, substituindo Coleman Hawkins, e cerca de um ano mais tarde, após a dissolução dos Blue Devils, entra definitivamente para a banda, participando de sua primeira formação. Lester Young era excêntrico em todos os aspectos - na maneira de tocar, falar, vestir e andar. Tocava o sax inclinado, quase na horizontal, e pendia a cabeça de modo a ajustar a embocadura. Usava um chapéu de feltro achatado e tinha um vocabulário todo próprio.

Gravado: New York City, New York, janeiro de 1944 Pessoal: Lester Young - Tenor Sax Count Basie - Piano Freddie Green - Guitar Rodney Richardson - Baixo Wilson Sombra - Bateria

Uma de suas melhores amigas, por toda vida, foi Billie Holliday, à quem deu o apelido de “Lady Day”, sendo chamado por ela “The President”. Com o tempo o apelido encurtou e pegou: Young era chamado pelos amigos de Pres. Dessa amizade saiu um dos mais felizes casamentos musicais do jazz: o som de seu sax era o acompanhamento perfeito para voz de Billie Holliday.

Em 1944, é recrutado pelo exército, onde é levado à corte marcial e encarcerado por alguns meses por uso de maconha. Quando sai do exército está mudado. Volta a tocar em 1946 e excursiona com o conjunto Jazz at the Philharmonic. Nos começo dos anos 50, seu problema com o álcool se agrava, influenciando sua música, por vezes inconsistente, por vezes extremamente sentimental e profunda. Lester Young foi hospitalizado várias vezes por sua dependência por álcool, antes de morrer em um hotel em Nova York aos 50 anos de idade.

Recorded: New York City, NY, July 15, 1942
Personnel:
Lester Young - Tenor Sax
Nat Cole - Piano
Red Callender - Bass

Coleman Hawkins (1904-1969), sax tenor JAZZ

Coleman 'Bean' Hawkins é uma figura notável na história do jazz, por diversas razões. Em primeiro lugar, e mais obviamente, por ser ele o pai do sax tenor moderno (papel que possivelmente divide com Lester Young). Na época em que Hawkins ingressou na cena musical, o sax tenor ainda era considerado basicamente um instrumento de acompanhamento, sendo incomum a sua utilização como solista.

Na época em que Hawkins ingressou na cena musical, o sax tenor ainda era considerado basicamente um instrumento de acompanhamento, sendo incomum a sua utilização como solista. Em segundo lugar, porque, como lembra o estudioso Kenny Berger, a carreira de Hawkins foi longa e produtiva: tendo começado a tocar mais ou menos na época em que foram feitas as primeiras gravações de jazz, ele prosseguiu durante a era do bebop e do swing, e chegou a testemunhar as vanguardas do final dos anos 60.

A música de George Gershwin para a ópera Porgy and Bess, numa belíssima interpretação de Sonny Rolinnse Coleman Hawkins. Fotos do Leblon, Rio de Janeiro, 2007

Finalmente, porque, ao longo de tão longa carreira, o estilo de Hawkins evoluiu continuamente. Ele nunca se amoldou de boa vontade ao papel de "velho mestre". Não ficou restrito ao papel de grande solista da era do swing: foi um grande solista moderno, no sentido amplo.
Em 1923, aos 16 anos, Bean chegou a Nova York para acompanhar a cantora de blues Mamie Smith. De 1923 a 1934 tocou na mãe de todas as big bands, a Fletcher Henderson Orchestra. Em seguida foi para a Europa, e ao voltar para os EUA, em 1939, gravou "Body and Soul", que foi um de seus maiores sucessos. Tocou com quase todos os grandes músicos do bebop, e também participou do Jazz At The Philarmonic de Norman Granz. Chegou a experimentar fazer gravações como solista sem acompanhamento ('Picasso', de 1947). Nos anos 50 e 60 liderou diversos grupos pequenos, rodeando-se de músicos do primeiro time, que o respeitavam muito.

Hawinks possui ao sax tenor uma sonoridade cheia e encorpada. Sabe tanto ser vibrante e intenso nos temas rápidos e dramáticos como meditativo e sereno nas baladas lentas. (Miles Davis diz que aprendeu a tocar baladas ouvindo Hawkins.) É um grande improvisador: seu discurso musical é um fluir consistente e incessante de idéias. A serenidade e o equilíbrio da música correspondiam às características do ser humano: Hawkins não era um personagem polêmico nem dado a atitudes impensadas. (VAB)

Ben Webster (1909-1973), sax tenor SWING

Ben Webster é considerado um dos três grandes saxofonistas do swing (os outros sendo Lester Young e Coleman Hawkins). Nascido em Kansas City, começou tocando violino, depois piano, e acabou adotando o saxofone por volta de 1930 por sugestão de Budd Johnson. Fez sua estréia discográfica acompanhando a cantora Blanche Calloway. Nos anos 30 tocou em diversas orquestras, incluindo as de Bennie Moten, Andy Kirk, Fletcher Henderson, Benny Carter, Willie Bryant, Cab Calloway.

Em 1940, entrou em caráter permanente para a orquestra de Duke Ellington, na qual já havia feito participações ocasionais em 1935 e 1936. Foi o primeiro grande solista de sax tenor de Ellington, e participou de gravações famosas, como “Cottontail” e “All too soon”. Embora tenha permanecido na orquestra apenas por três anos, tornou-se muito popular e passou a ser um paradigma para a maioria dos jovens saxofonistas, que procuravam imitá-lo.

Depois de deixar a orquestra de Ellington, tocou com grupos pequenos, tanto na função de líder como acompanhando músicos como Stuff Smith, Red Allen, Raymond Scott, John Kirby e Sidney Catlett. Voltou a se juntar a Ellington por um breve período, em 1948-1949, e fez parte do projeto Jazz At The Philarmonic em diversas temporadas ao longo da década de 50. Gravou com Art Tatum em 1956. Fez diversas turnês à Europa, e acabou se estabelecendo na Dinamarca em 1964. Ali, desfrutando de grande popularidade, tocou e gravou à vontade, seja com músicos locais, seja com músicos americanos.

As principais características que chamam a atenção no som de Webster ao sax tenorsão o seu vibrato e a grande quantidade de “ar” na emissão sonora, especialmente nos finais das notas. Mas isso não desgrada seus fãs, que apreciam tanto a agressividade exibida nos blues rápidos quanto o romantismo demonstrado nas baladas. Essas duas faces de sua música correspondiam, segundo os que lhe eram próximos, aos dois pólos que coexistiam em sua personalidade, ora cordial, ora irascível. As baladas lentas, executadas de forma lânguida e expressiva, foram o gênero que Ben passou a privilegiar com o passar dos anos, e pelo qual ficaria famoso.

(V.A. Bezerra, 2001)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Pintores extraordinários (music: Koru = Chillout Sax, Lounge)


Uma pintura expressionista abstrata feita por um chimpanzé a uma natureza morta retratando um vaso de flor fazem parte de uma nova exposição de trabalhos artísticos criados por animais. Na mostra do Museu de Zoologia UCL Grant, de Londres, estão ainda obras de gorilas e orangotangos e outros chimpanzés e elefantes. Os curadores afirmam que os trabalhos levantam a problemática sobre a identidade da arte. "Se a definição de um artista for alguém que cria coisas belas para o mundo, é o que esses animais estão fazendo", disse à BBC um dos curadores, Mike Tuck.











2009 - Hear Me, 5:33
2008 - Closer, 5:47
2007 - I Believe, 5:24
2006 - Submariner, 5:11
2005 - Otis, 7:15
2004 - The Meeting, 6:02

Antoni Tàpies - Pintor Espanhol

Uma das referências da arte do século 20, morreu em 2012 aos 88 anos, confirmaram à Agência Efe e fontes da prefeitura de Barcelona. Tàpies foi um dos grandes nomes da arte abstrata do século 20. Sensível aos acontecimentos políticos, foi opositor da ditadura Franco na Espanha nos anos 1960 e início dos 1970. Em 1992, o artista recebeu a Medalha de Ouro da cidade.

Tàpies nasceu em Barcelona em 1923, no seio de uma família burguesa e culta. Em 2010, foi nomeado marquês de Tàpies por sua contribuição às artes plásticas. O artista possuía uma fundação em sua cidade natal onde expunha boa parte da evolução de sua obra.

"Meine Malerei ist eine Meditation über die Natur des Menschen." Der grosse spanische Künstler (1923-2012) lässt sich in dieser eindringlichen Dokumentation bei der Arbeit filmen, gibt Auskunft über sein Leben, philosophiert über die Kunst und gibt dem Filmteam rare Einblicke in seine Welt (G. Rood, BBC 1991, 54 Min.).
Lesetipp: Sehr empfehlenswert sind auch Tapiès' theoretischen Schriften, insbesondere "Die Praxis der Kunst" (Erker-Verlag 1997).

Antoni Tàpies i Puig, marquês de Tàpies (Barcelona, 13dez1923 - 6fev 2012, pintor catalão, considerado como um dos mais importantes do século XX.

Seu pai, Josep Tàpies Mestres, era advogado, e a sua mãe, Maria Puig Guerra, era filha de uma família de políticos catalães. A profissão do seu pai, e as relações políticas do lado da sua mãe, proporcionaram-lhe um ambiente liberal durante a sua infância. Em 1942, devido a uma doença pulmonar, passa algum tempo a convalescer num sanatório em Puig d’Olena. Durante este período, dedicou-se a copiar obras de artistas como Picasso ou Van Gogh. Leu Nietzsche, Dostoievsky e filosofia oriental, nomeadamente o Budismo Zen; ao mesmo tempo, ouvia a música do romantismo e Richard Wagner. Estuda Direito na Universidade de Barcelona. Ao mesmo tempo que estudava Direito, Tàpies dedicou parte do seu tempo à pintura e colagens, de conteúdo existencialista e surrealista (p.ex. Figura de Papel de Jornal e Fios,1946-1947), influenciado por filósofos como Jean-Paul Sartre e Martin Heidegger. Em 1945, abandona os estudos e, no ano seguinte, instala-se no seu estúdio em Barcelona. Os anos seguintes são de contato com diferentes artistas e intelectuais, e de crescente reconhecimento da sua obra. Em 1953, casa-se com Teresa Barba, situação que o fará abandonar a sua vertente surrealista, adoptando a corrente doinformalismo europeu. Simpatizante da causa catalã (expressa nalguma pinturas como O Espírito Catalão, de 1971), apoia alguns movimentos de protesto ao franquismo, que o levam à prisão por breves períodos, no final dos ano 60, princípios de 70. A década de 70 é de prestigio internacional. A obra de Tàpies foi exposta em todo o mundo, nos principais museus de arte moderna. Doutorado por diversas vezes Honoris Causa, recebeu inúmeros prémios, dos quais se destacam a Medalha de Ouro da Generalidade da Catalunha (1983), e oPrémio Príncipe das Astúrias das Artes (1990). Em 1990, é inaugurada a Fundação Antoni Tàpies, instituição fundada pelo próprio para divulgar a arte contemporânea.

Em 1948, expõe pela primeira vez no Salão de Outubro de Barcelona. Toma contactos com artistas e intelectuais vanguardistas, e funda, juntamente com o poeta Joan Brossa, os pintores Joan Ponç e Modest Cuixart, o impressor Joan Josep Tharrats e o filósofo Arnau Puig, o movimento Dau Al Set, e uma revista com o mesmo nome, de conteúdo surrealista e influências dadaístas A obra inicial de Tàpies é influenciada pelo surrealismo, conforme se pode constatar em A Ocultação de Wotan (1950), principalmente pelos pintores Paul Klee e Joan Miró. Em 1950, Tàpies faz a sua primeira exposição individual nas Galerias Laietanes de Barcelona. Após ter obtido uma bolsa de estudo viaja para Paris onde se relacciona com Picasso. As suas exposições prosseguem em Madrid, Veneza e Nova Iorque, na galeria de Martha Jackson.

O casamento, em 1953, com Teresa Barba, influencia a sua vida pessoal, e de artista, e muda progressivamente de estilo. Passa a utilizar nas suas pinturas, materiais como cordas, papel ou pó de mármore. Tàpies acompanha assim a corrente europeia do informalismo, caracterizada por pinturas em que a tinta ganha espessura e consistência. A sua obra, neste período, é apoiada pelo crítico francês Michel Tapié, e trabalha, durante a década de 50 e 60, com outros informalistas espanhóis como Enrique Tábara, António Saura e Manolo Millares. Exemplo desta nova fase é o quadro Branco com Manchas Vermelhas (1954), Grande Pintura Pinzenta (1955) ou Corpo de Matéria e Manchas de Côr Laranja (1968).


Os anos 50 e 60 reconhecem o seu trabalho a nível internacional. O final da década de 60, e anos 70, trazem a Tapiès as influências da Arte Povera, e incorpora nos seus trabalhos objectos mais sólidos como mobiliário ou roupa (Trapos e Cordéis Sobre Tábua, de 1967; Palha e Madeira, de 1969; Peça de Roupa, de 1973).

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Kaori Kobayashi (imagens: Terti du Toit)

Terti du Toit é um artista incrivelmente talentoso. Ela usa brilhante, corajoso, maior do que as cores da vida. Seus personagens são tão realistas que você não pode ajudar, mas ir direto para a pintura e visitá-los!

Tertia du Toit vive na África do Sul e muitas de suas pinturas são intitulados em Africaans. Ela tem seu próprio site, bem como um site que compartilha com sua família, o Wine Company Juno. Muitas de suas pinturas são destaques na adega e restaurante, bem como sobre os rótulos dos vinhos próprios. Tive a honra de comunicar-me com a Sra. Du Toit por e-mail, solicitando a sua permissão em montar a postagem sobre ela e sua arte. Terta du Toit foi muito gentil e tão maravilhoso em impressão como suas pinturas são em tela! Convido todos a ver o seu site e se apaixonar por seu trabalho, assim como eu fiz! Obrigado mais uma vez, Tertia, estou ansioso para mais de suas garotas maravilhosas, elas são musas inspiradoras para qualquer seria autor!


Kaori Kobayashi, nascida em 20out1981, é um jazz japonês saxofonista e flautista. Ela cresceu em Tóquio na Prefeitura de Kanagawa. Seu pai era um fotógrafo e sua mãe, uma professora de piano. Começando em uma idade muito jovem, Kobayashi aprendeu a tocar piano. Quando ela tinha 13 anos ela entrou para uma banda de metais e começou a tocar flauta. Quatro anos depois, ela parou de tocar na banda, em vez de escolher para iniciar um relacionamento com o saxofone. Depois que ela se virou para o jazz. Depois de quatro anos, tendo aprendido com Bob Zangu como tocar saxofone em um contexto de jazz, ela entrou na faculdade Senzoku of Music. Depois de se formar, ela conseguiu um contrato com a gravadora Victor Entertainment e seu primeiro álbum, Solar (2005).












István Sándorfi - Húngaro hiper-realista

Em França Étienne Sandorfi, nascido em 12jun1948 em Budapeste - Hungria, falecido 26dez2007 em Paris - França.

Sándorfi começou a desenhar, quando tinha 8 anos aos 12 começou a usar tintas a óleo. Ele recebeu seu diploma em Ecole Nationale Supérieure des Beaux-Arts em Paris e estudou também na Ecole Nationale Supérieure des Arts Décoratifs. Ele tinha duas filhas; Ange(1974) e Eva(1979).

Na década de 1970 ele começou a usar-se como um modelo, porque não gostava de ser assistido por um estranho, enquanto ele estava trabalhando. Sua primeira exposição foi em uma pequena galeria em Paris, então a primeira grande exposição foi realizada em 1973 o Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris. Depois suas obras foram encontrados em diversos museus no exterior, como em Copenhague, Roma, Munique, Bruxelas, Basiléia, Nova York, Los Angeles e em San Francisco.

Em sua pintura ele usou objetos ou movimentos muito estranhos e situações. As cores de sua época 1970-1980 foi o azul, o lilás e suas combinações frias. Na década de 1980 ele fez formas mais femininas e ainda vida. Desde 1988 ele pintou principalmente as mulheres. Sua primeira exposição foi realizada Húngaro em 2006, em Budapeste, e depois em 2007 houve uma exposição em Debrecen. Esta foi a primeira vez que ele voltou para a Hungria, desde que ele deixou o país como uma criança.

Seu pai era diretor da empresa norte-americana, a IBM, na Hungria. Por causa desta associação atuou cinco anos nas prisões stalinistas durante o regime comunista e sua família foi deportada para uma aldeia isolada húngaro. Na época do levante de 1956 a família Sandorfi fugiu do país e tornou-se expatriados, primeiro na Alemanha, depois na França. O mais afetado pela violência da revolução e pela aberração dos sistemas políticos em geral, Istvan refugiou-se em desenho e, em seguida, com a idade de 12, em pintura a óleo. Arte se tornou sua paixão dominante em detrimento de sua escolaridade. Na idade de 17, quando ainda na escola secundária, Sandorfi teve sua primeira exposição individual em uma pequena galeria em Paris. Depois de sua segunda exposição, em 1966, ele desistiu de desenho para se dedicar exclusivamente à pintura.

Em vista da natureza mórbida de pinturas de seu filho e sua falta de sucesso comercial, o pai matriculou Sandorfi na Escola de Belas Artes, onde foi ganhar um diploma, e na Escola de Artes Decorativas. Este, a família pensou, lhe daria um status mais prestigiado do que o de "artista" simples. Aos poucos, ele conseguiu a independência financeira, aceitando, juntamente com a venda ocasional de pinturas, comissões retrato e ilustrações publicitárias. Em 1973 Sandorfi teve sua primeira exposição significativa, no Museu de Arte Moderna de Paris. Exposições foram a seguir, em França, Alemanha, Bélgica e, finalmente, os Estados Unidos. Por cerca de quinze anos, ele pintou uma série de grandes auto-retratos, agressivo e teatral de caráter, que lhe deu uma reputação ambígua com os concessionários e ao público. Foi escrito que ele é pintado como um assassino. Suas pinturas começaram a conhecer o verdadeiro sucesso só a partir de 1988, quando o artista abandonou suas imagens perturbadoras e começou a se concentrar e continuar a desenvolver sua técnica, que ainda está evoluindo.

Preferindo contratos exclusivos, menos por razões financeiras do que para evitar os aspectos administrativos de sua carreira e um ambiente profissional com o qual ele não conseguia identificar, Sandorfi trabalhou com a Galeria Beaubourg 1974-1976, e depois de sete anos com a Galeria Isy Brachot. De 1984 a 1988 seu trabalho foi exibido em várias galerias por um mecenas e colecionador de interessante e, em seguida, manipuladas pela Galeria Prazan-Fitoussi 1990-1993.

De 1994 a 2001, suas pinturas foram representadas exclusivamente pela Kahan Jane Gallery em Nova York. Visceral e auto-didata no trabalho como na vida, Sandorfi tem desde a infância desconfiava "coisas aprendidas" e manteve-se fiel às suas convicções pessoais. Ele prefere pintar à noite, mas a cada dia vai para a cama mais tarde que no dia anterior, vivendo assim em um intervalo de tempo perpétuo, que margem-lo de qualquer vida social. Sandorfi concilia esse isolamento, com seu círculo familiar e sua vida emocional, mantendo assim um equilíbrio delicado e estudou entre sua vida e sua obra.

Vladimir Volegov - Pintor Sovietico

Nascido em Chabarovsk, Rússia, Vladimir começou a pintar com a idade de três anos e seu talento seria notado repetidamente ao longo de sua adolescência. Depois de ter frequentado a escola de arte Krivoj Rog e de ter servido no exército, Vladimir foi admitido no Instituto poligráfico Lvov, na antiga União Soviética.

Começando em 1984, Vladimir começou a participar, e ganhar, competições internacionais de arte do cartaz. Vladimir mudou-se para Moscou em 1988 e em pouco tempo, a carreira de Vladimir na arte comercial estava em pleno andamento. Notáveis ​​editoras russas procurou seus talentos para cartazes de design e capas de CD e cassetes para grupos musicais. Ao trabalhar com as editoras ele continuou a trabalhar em suas pinturas e participar em exposições.

Em 1990, Vladimir começou a viajar para a Europa onde ganhou dinheiro por pintar retratos nas ruas de Barcelona, ​​Berlim, Viena e outras cidades europeias. É com esta experiência, ele aprofundou suas habilidades em descrever a forma humana. Nos últimos catorze anos, sua arte evoluiu para o trabalho notável figurativa ele cria hoje. Paleta de Vladimir cores vibrantes e pinceladas ousadas se unem para criar imagens sugestivas que possuem uma sensibilidade atemporal.














Gato Barbieri / Sax Tenor Argentino (imagens: Jen Stark – Designer)

Nascido em Rosário na Argentina, Gato Barbieri, embora tenha nascido em uma família de músicos só foi pegar um instrumento aos doze anos de idade, o clarinete, inspirado pelos discos de Charlie Parker. Teve aulas particulares por cinco anos, estudando também o sax alto, passando finalmente para o sax tenor ao vinte anos de idade.

Começou tocando tango e outros rítmos latinos americanos em bares de Buenos Aires para onde mudou ainda adolescente. Com dezenove anos foi contratado pela orquestra de Lalo Schiffrin o que lhe trouxe visibilidade e confiança. Ao deixar a orquestra passou a liderar suas próprias formações e foi nessa época que se decidiu pelo sax tenor.

Em 1962 passou sete meses no Brasil tocando e absorvendo coisas novas antes de embarcar para a Itália, terra de sua mulher Michelle. Vivendo na Europa conheceu em Paris o trompetista e um dos responsáveis pelo movimento avant-guard, Don Cherry. Ao entrar para seu grupo, Gato Barbieri evolveu-se intensamente com o estilo prestando atenção no som de John Coltrane e Pharoah Sanders, somando à suas influências o vigor, ferocidade e a pungência latina.

No mesmo período em que participava do grupo de Don Cherry, também envolveu-se com orquestras como a Jazz Composers Orchestra e a orquestra de Charlie Haden, a Liberation Music Orchestra. No final dos anos 60 começou a retornar a suas raízes latinas buscando novas texturas, instrumentos, melodias e harmonias o que fica evidente no título de seus trabalhos como "El Pampero" e "The Third World".

Mas foi em 1972 que Gato Barbieri realmente experimentou a fama ao compor a trilha para o filme de Bernardo Bertolucci, "Último Tango em Paris". O disco da trilha ganhou um Grammy e rendeu convites para os festivais de Montreux, Bologna, Berlin, Newport e outros. Porém assinou um contrato com uma grande gravadora o que resultou em uma série de lançamentos de pop/jazz de gosto duvidoso, com exceção do álbum ao vivo "Gato para los Amigos" gravado sob os cuidados do produtor de Miles Davis, Teo Macero.

Com a morte de sua mulher no final dos anos oitenta Gato permaneceu inativo por maior parte da década seguinte voltando a tocar em 1997, no Playboy Jazz Festival e gravando nos dois anos seguintes os álbuns "Que Pasa" e "Che Corazón", mas jamais com o mesmo tom passional.











Trabalho intricado e bonito Jen Stark deve ser visto para ser acreditado. Ela só tem 26 anos e já está fazendo um nome para si mesma como um artista com seu queixo caído trabalho. Sua média? Papel de construção. Jen foi recentemente galardoado com um Prémio de Miami New Times Mastermind. Parabéns! música por Eddie Alonso.


O Canto encantado

Aguardando o solstício de 21dez12