quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Roy Fox Lichtenstein

Obra de Lichtenstein é vendida por US$ 43,2 milhões nos EUA. Quadro de 1961 é um dos primeiros do artista americano com a estética das histórias em quadrinhos.

A obra "I can see the whole room, and there's nobody in it!" ("Posso ver o quarto inteiro, e não há ninguém nele") foi vendida(8nov2011) por US$ 43,2 milhões (cerca de R$ 75,3 milhões) em um leilão na Christie's de Nova York.



"Trata-se de uma das primeiras pinturas nas quais o autor se apropria da estética das histórias em quadrinhos e marca o que conhecemos como pop art", disse à Agência Efe o responsável de arte de pós-guerra e contemporânea da casa de leilões, Koji Inoue.



Lichtenstein pintou o quadro em 1961 e nele retratou um homem que olha através de um buraco em uma parede e pronuncia a frase que dá nome à obra. "É um trabalho seminal e um contra-ataque ao que faziam na época os expressionistas abstratos", declarou Inoue. O preço da obra representa um recorde de venda para o artista, de acordo com a Christie's, que lembrou que este mesmo trabalho foi leiloado em 1988 e adquirido por US$ 2,09 milhões.

Outra obra de Lichtenstein, "Ohhh ... Alright ...", que retrata uma mulher nervosa falando por telefone, havia sido vendida em nov2010 por US$ 42,64 milhões. No mesmo leilão, uma das obras mais emblemáticas e conhecidas da pop art, "Four Campbell's Soup Cans Images" elaborada por Andy Warhol (1928-1987), foi adquirida por US$ 9,82 milhões.

Roy Fox Lichtenstein (Nova Iorque, 27out1923 — 29set1997) foi um pintor estado-unidense identificado com a Pop Art. Na sua obra, procurou valorizar os cliches das histórias em quadradinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa.

O seu interesse pelas histórias em quadradinhos (banda desenhada), como tema artístico, começou provavelmente com uma pintura do rato Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Nos seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características da banda desenhada e dos anúncios comerciais, e reproduziu à mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou uma técnica pontilhista conhecida como Pontos Ben-Day para simular os pontos reticulados das histórias. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.

Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Os seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.

Muitas ilustrações de Lichtenstein eram copiadas de artistas de histórias em quadrinhos como Jack Kirby e Russ Heath sem lhes dar créditos.

Cara de Barcelona, Roy Lichtenstein, Paseo Colón, Barcelona

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Anthakarana nos conecta com a Música das Esferas - Márcio Sorge (vídeos: Tommy Flanagan e Masaru Emoto, Water the Secret)

Dessa forma, um homem equilibrado, trabalhando entusiasmadamente na Morte do Eu, transformando suas impressões, alimentando sabiamente a Serpente dos Mágicos Poderes, despertando-a com os vapores divinais crísticos, pode conduzir-nos para nos converter em Notas Musicais Solares, em um Artista da Sagrada Música das Esferas: donde as ideias arquetípicas dão origem às Sagradas Causas da Existência de Todo o Vivente.

Por isso, há que se CAMBIAR A NOTA nas circunstâncias da Vida: Se por exemplo alguém envia para você algo desagradável, transforme essa situação em algo doce e suave. Se, por exemplo, alguém provoca em você repulsa, ira, protestos etc., receba-o com um gesto de doçura ou ternura. Se alguém não compreende sua postura, desative sua reação porque você não encontrará sua nota discordante, solta e baixa, senão uma nota superior, o olhará com doçura, com compreensão e tolerância. Há que cultivar também a Nota Superior, a nota musical do AMOR. Já nos foi dito que o Amor Transcende Tudo porque é uma Nota Superior, um sentimento superior.

Qualquer gesto que demonstre amor, ternura, perdão, compreensão, respeito, veracidade, cordura e, sobretudo, mística devoção pode semear uma nota distinta, um Câmbio de Nota Superior. Trabalhar com esta chave é também Morrer nos Defeitos, é tirar os alimentos do Ego Animal. Todos os dias, com entusiástica disciplina, sem descanso, como nunca antes o fizemos, a perseverança é o prêmio do Sábio.

Existem também notas musicais em nossos chacras, os quais são na realidade o que dão o Coro Angelical de nossas Igrejas Íntimas toda vez que estivermos trabalhando na Morte, no Novo Nascimento e no Sacrifício pela Humanidade. Livros de consulta do Mestre Samael: Didática do Autoconhecimento, O Colar de Buda e Mensagem de Natal 1965-66.

Reflexões sobre música e consciência
Por que a música eleva? Por que dizem que a música é divina? Não precisamos ser peritos para responder. Porque a música é sentimento, a música é emoção, é o veículo pelo qual acessamos nossos sentimentos mais íntimos e mais profundos. Sim! Então a música é uma ponte… Ah, é isso, uma ponte de comunicação.

Música é vibração, é frequência, e para aqueles que estudam a Lei Hermética das Vibrações sabem o poder que elas têm. Muitos já viram e assistiram vídeos de uma experiência do japonês Masaru Emoto com os cristais da água. Por si só essa experiência é suficiente para nos mostrar o poder que a música tem sobre a água. A água é um elemento naturalmente feminino, passivo, moldável a qualquer situação, ambiente ou vibração, a música é ação, movimento, construção… é também fogo e água fecundando o caos, o mesmo princípio do Alto se projetando embaixo no mundo dos homens. E só para refrescar nossa memória, lembremos que nosso corpo é composto de 80% de água, então veja o poder que a música tem e a responsabilidade que ela ocupa formando gerações e gerações de pessoas.

A música pode nos elevar ou afundar-nos tamanha é a sua sutileza e mexe com nossas emoções mais escondidas. Música aliada ao verbo entoado tem poder! Não esqueçam jamais isso. Poucos sabem que o verbo e o sexo estão intimamente ligados com a Criação. Deus entoa seu eterno verbo cósmico para fecundar nas águas da gênese ou as águas caóticas do Abismo o Cosmo e o Universo, o famoso coito cósmico de Shiva e Shakti, construindo planetas, sóis, estrelas, sistemas planetários e galáxias, o microcosmo inserido no macrocosmo e o macrocosmo inserido no microcosmo.

Que os nossos olhos possam ser abertos para vermos porque então a música, o sexo e o verbo são tão sagrados e estão todos interligados no despertar de nossas consciências. Um casal puro, unido pelo amor e pela música elevada juntamente com o trabalho alquímico e sexual imaculados, constroem sua ponte de ascensão e purificação, sua escada de Jacó, seu caminho de retorno ao seio do Pai.
Porém, quantos sabem usar a música, o verbo e o sexo para o bem? Quantos os utilizam com consciência?
Se tivermos consciência do poder da música, então podemos aliá-la à nossa elevação espiritual, se não tivermos consciência de que a música pode nos elevar e nos curar, então nos deixamos levar pelas massas que a compõem sem nenhum foco nem atenção, nos levando para um caminho de degeneração progressiva até ser alcançados pela entropia que a tudo devora. Não vamos aqui entrar nos méritos de cada estilo musical, músico ou compositor, sejam eles quais forem, cada qual é livre para fazer sua escolha, apenas aqui sinalizamos que existem escolhas e sintonias. Você vibra aquilo que você é, percebe?

Um excelente exercício que propomos aqui é estarmos atentos nas músicas que selecionamos e ouvimos no decorrer da vida ou nas fases de nossa vida, porque o ser humano vive fases, e quanto mais maduro vai se tornando, também sua percepção vai sendo transformada com as experiências que a idade, a vida e seu espírito lhes ensinaram. Um bom começo é ler sua letra com atenção e ver qual tipo de mensagem ela passa, por aí se tivermos um pouco que seja de consciência desperta já será suficiente para derrubar por “xeque-mate” 70% ou até mais em nossa seleção; outra dica é saber sentir a música e estar atento no tipo de emoção que ela vai nos despertar.

Existem as sensações mais baixas de mal-estar, rejeição, incômodos, angústias, até as mais sutis que mexem com nossos desejos mais refinados de sedução, uma mente sintonizada e atenta consegue destilar as sutilezas do ego, os venenos da mente, da pureza do som e do espírito.
Há três tipos básicos de mensagens que uma musica pode nos trazer.
1. O primeiro tipo de mensagem é aquela que nos eleva e nos sintoniza em esferas superiores de sentimentos e pensamentos. Canta o amor, a alegria, a paz. Valorizam o ser humano abrindo seus chacras, alinhando e sintonizando o corpo, a alma e o espírito, nos mostrando que somos muito mais que um simples corpo humanoide, ou matéria instintiva e biológica, somos o espírito divino habitando temporariamente a matéria. A música que eleva nos abre para o universo crístico, então aqui nos tornamos múltiplos e unos ao mesmo tempo; somos unidade, mas também somos pluralidade, ressoando no Cosmo como uma sinfonia, um único corpo multidimensional unido à luz do Cristo Cósmico. Tornamo-nos o corpo crístico em ação, ressoando de oitava em oitava, sincronizadas até a fonte criadora de onde tudo verteu e nasceu como uma fina chuva orvalhada e divina, manifestando-se através de Mitra, Metra ou Metraton, o arquiteto ponte e construtor entre o imanifestado universo Pai de todas as luzes com o manifestado universo filho onde existimos. O Cristo é a ponte entre esses dois universos e o mestre Jesus, sabendo a verdade revelada por seu Pai Interno, ensinou-a para seus discípulos, dizendo que só se chegaria ao Pai através do Filho, o Cristo Cósmico que é múltiplo e uno ao mesmo tempo. Aquelas poucas almas aqui na terra dos homens que compõem letras e músicas com esse foco e lucidez estão muito próximos à fonte, essa é a real função da música divina, esse é o verdadeiro poder da Música das Esferas, reconectar e auxiliar os seres no despertar de suas consciências adormecidas.

2. As músicas que em nossos dias passam é a do mundo, são as músicas compostas do mundo e para o mundo, sua função é nos condicionar e formatar como consumidores do sistema, nos prendendo em padrões de comportamentos e valores voltados aos interesses de uma época ou de um período ao qual vive ou viveu uma determinada sociedade, são os famosos hits dos anos 50, 60, 70, 80 e por aí vai. Normalmente estão voltadas a sentimentalismos que nos prendem, viciam e condicionam a seguir um estilo musical comercial, o “famoso chicletinho”, que gruda nas mentes dos mais desatentos e aí só mesmo por Deus para arrancá-lo lá de dentro. Conseguem enxergar o estrago que isso pode fazer no subconsciente das pessoas? Isso é total reprogramação e manipulação de massas, não só a música do mundo tem esse poder como também toda a mídia, ou veículo de comunicação, como rádios, jornais e tevês. Por que será que as mídias só informam sobre desgraças, terrorismos e violência? Será que fazem isso para condicionar-nos no medo, para que, assim, esqueçamos que o pensamento, o sentimento e o amor voltados para a paz e a harmonia reconstroem o mundo? Ou será que elas também estão perdidas e caídas no profundo sono da inconsciência coletiva?
Mas voltando para a música, não queremos levantar bandeiras de quais estilos são bons ou ruins, cada qual deve ser consciente o suficiente para fazer suas escolhas. Apenas temos aqui a responsabilidade de aclarar para que cada qual siga o caminho que escolheu.

3. O terceiro tipo de mensagem trabalha o lado oculto, negro e invertido, a música tenebrosa, que de forma consciente manipula a todos na inversão de seus valores, dando para as trevas uma falsa túnica de luz, aliciando as pessoas ao adultério, ao sexo promíscuo, à violência e ao fortalecimento dos egos humanos, desde as escalas mais densas e grotescas até as mais sutis e refinadas. Aí é que está o “x” da questão, então acabam também usando o sistema caído de comunicação em massa e das mídias para lançarem suas sementes, mas cada qual tem seu direito de expressão, muitas vezes falam de amor e de paz, porém, de forma totalmente consciente despertada no mal e para o mal, depois que a guarda se abriu introduzem o que quiserem no subconsciente das pessoas. Portanto, é necessário estar atentos, pois nem tudo que reluz é ouro. Música é tom, é cor, é sentimento, é fogo que imprime de forma sutil no subconsciente e na alma os mistérios do espírito.
Música é ponte, é ligação que ressoa tanto no mais alto como no mais baixo, ela pode vibrar nas esferas celestes ou ressoar nos infernos terrestres.
Qual o foco que você procura ao buscar uma música?
Nós somos aquilo que ressoamos, o externo é meramente um reflexo do nosso interno, mas se mudarmos nosso foco, assim também tudo ao nosso redor muda como mágica.
Então, por que não começar com as músicas que ouvimos?
Que possamos estar atentos a partir de agora e vigiar como sentinelas em tempos de guerra tudo que entra e sai através de nossos sentidos.
Auto-observação, Foco e Atenção! Perder-se no caminho é esquecer-se de si mesmo. Avante, Guerreiros!

A video for Tommy Flanagan... a great scottish actor!
Music by the Birthday Massacre

Musicossofia e astromúsica (vídeos: Ah Nee Mah) ANTAKÁRANA

Os 12 signos do Zodíaco são as 12 notas da oitava musical:
Áries – Dó / Touro – Do# / Gêmeos – Ré / Câncer – Re# / Leão – Mi
Virgem – Fá / Libra – Fa# / Escorpião – Sol / Sagitário – Sol#
Capricórnio – Lá / Aquário – Lá# / Peixes – Si

Os graus dos signos (de 0 a 30) são microafinações. O grau 15º de cada signo corresponde à afinação temperada. Os planetas não avançam por saltos, senão progressivamente, pelo que se deve afinar suas vozes com exatidão. As oitavas que correspondem a cada planeta começam em Plutão, o mais lento e distante dos planetas conhecidos (a mais grave: situada na oitava 1ª do piano, e por ordem descendente segundo sua velocidade, até chegar à Lua, o corpo mais rápido e próximo (a mais aguda: 5ª, 6ª e inclusive 7ª oitava, segundo alguns postulados).

O Meio do Céu é o volume mais alto e o Fundo do Céu o mais baixo. (O ascendente e o descendente são os volumes médios.)O quadrante oriental é o estéreo esquerdo; o ocidental o direito. Assim, o Fundo do Céu é o Sul (Som de estéreo espacial quadrifônico.)Cada signo emprega um timbre adaptado a suas características energéticas: Por exemplo:
Áries é impetuoso e marcial (trombetas, címbalos e contrabaixos).
Escorpião é misterioso e tétrico (sons abissais).
Libra é doce e comedido (sonos de flautas, harpas e suaves violinos).
A partitura começa pelo ascendente, como um relógio, porém em sentido inverso, e termina de novo nele… Cada grau do círculo é uma parte do compasso de 5/4. Cada cinco graus é um compasso, pelo que o número de compassos de cada círculo (volta da Carta) é 72. Setenta e dois (72) compassos completam o círculo. O tempo é larghetto. Cinco segundos por compasso. Portanto, cada volta são 360 segundos.

O Tempo é Ouro
Os acordes que interpretam os planetas surgem de suas relações trigonométricas ou aspectais com os demais, variando suas formas segundo sejam baseados em quadraturas, trígonos, sextis… etc.; guardando total paralelismo con os acordes da música ortodoxa: acordes mayores, menores, diminuídos, ampliados, sextas, séptimas…

A Música é alimento do espírito, pois é um insubstituível veículo para o contato da Alma com a Essência da abstração vibrante, a pulsação da vida, o ritmo da divindade do Cosmo, que existe e nos dá o Ser. Sem embargo, ouvir a tradução sonora das posições planetárias de nosso nascimento é compreender na sublime linguagem da Música muito mais acerca das energias do plano astral e suas contradições, dissonâncias, magníficos e tremendos acordes que levamos dentro sem sabê-lo.

Tudo na Natureza é Yin e Yang; as forças planetárias não poderiam ser menos: pois, segundo sejam nossas cartas natais (externo) e livros do destino (interno), poderemos encontrar, junto a vibraçõess elevadas, acordes tenebrosos; junto a flores, canhões (por exemplo, isto seria Vênus oposto a Marte, Libra oposto a Áries, ou a Essência oposta ao Ego); porém sempre com uma sutilidade tão mística e própria de nosso Ser Interno, que superará qualquer discurso.

As dimensões planetárias e suas gigantescas forças, que mantêm tais bestiais massas flutuando em seus giros de perfeição admirável, estão contidas na Astromúsica, sendo elas a chave de sua Magia Sonora. Parece mentira que tantos milhões de toneladas possam dançar no vazio, como se não fosse nada. Este é o mistério da Astromúsica.

A Astromúsica é terapia de autodescobrimento, pois os acordes planetários de nossa carta astral nos revelam nossas íntimas energias; servindo de complemento a interpretações astrológica e psicológica.
O relaxamento e a meditação estão servidos, pois os sons astromusicais são pausados espaciais.

Recomenda-se a audição de músicas clássicas ligadas ao signo do ouvinte com fones de ouvido corretamente colocados em estéreo (direita-esquerda nos ouvidos corretos), comodamente sentados ou deitados na direção leste ou norte (Meio do Céu).

Há notas musicais de diversos tipos dentro de cada um de nós:
a. A nota particular de nossa vida cotidiana, resultado de nossos alimentos, do ar e das impressões.
b. A nota particular para partir deste para o mundo dos mortos ao sermos desencarnados.
c. As 7 notas musicais de nossos 7 chacras, as 7 igrejas, a que ressoa em nossa coluna vertebral, com a transmutação sexual completa e definida.
d. A nota musical psicológica que reflete nosso estado interior de acordo com o trabalho que estamos deenvolvendo na morte do Ego, e que observamos na Escada Maravilhosa do Nível de Ser.
e. A nota fundamental de nosso Ser Interior Profundo, que é a “Síntese Musical” de todas as notas das diversas Partes do Ser.

Em certa ocasião, um irmão góstico nos instruía dizendo-nos que cada um tem uma nota musical que lhe é característica e particular. E que dependia do estado psicológico e, por consequência de seu Nível de Ser a manifestação desta nota em cada um de nós, para saber realmente como se encontra nossa situação interna ou interior. Essa pequena introdução nos serve para também afirmar que podemos mudar a nota. Uma nota Dó caracteriza as pessoas identificadas com tudo o que as rodeia, com o cotidiano, com tudo o que lhe provoque reação. E quanto mais reações nos provoque algo ou nos mova, é porque em nosso interior, no fundo mesmo onde nem nós mesmos nos imaginamos, há uma besta furibunda, um Ego ao qual há que quitar-lhe sua força e deixar de dar o alimento que lhe goste: Sair pela tangente sem mais nem menos, como faz o homem cem por cento instintivo.

À medida que avançam na escala musical (…Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si), as pessoas vão sendo diferenciadas com um tom menos grave ou mais agudo, com uma beleza peculiar, fazendo também com que subam os bemóis e os sustenidos etc.

Muitos de nós também ignoramos que na hora da morte há uma nota musical característica que ao tocá-la os Anjos da Morte podem nos desencarnar, portanto, é nesse momento que se corta nosso Antakárana ou Cordão de Prata. Cada mulher e cada homem são uma estrela, e também são uma harmonia de notas, as quais serão gratas ou não, na medida em que tivermos feito grandes mudanças e notáveis progressos. As notas musicais também se encontram em nosso APARATO DIGESTIVO, o qual vai processando o ar, a comida e as impressões quando nos relacionamos com os demais em nosso diário viver. Nos processos do sistema digestivo, o alimento vai formando os Hidrogênios Psíquicos. À medida que o Hidrogênio vai se tornando de melhor qualidade com a Transformação das Impressões e os Choques Conscientes da nossa energia sexual transmutada, os hidrogênios vão passando para uma oitava superior e se transmutando em Hidrogênio Si-12, o qual é o “alimento predileto” da Devota Devi Kundalini, a serpente ígnea de nossos mágicos poderes. Ela, a Cobra Sagrada, nos permite tocar com destreza a Lira de nossa coluna vertebral.

Musicossofia – Visão gnóstica da música

A música é a primeira manifestação de Deus para os seres vivos, também para os homens.

Imagens em: Steiermark - Trofaiach
É por isso que no livro de João está escrito que “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. A música (o som, o verbo) é tida como primeira manifestação de Deus para a criação de tudo, das infinitas galáxias, da natureza e dos homens, porque ela vem do que é chamado de Plano Causal, ou Plano das Causas Naturais. Essa região do Cosmos está logo acima dos quatro corpos de pecado do homem, corpo mental, astral, etérico e físico.

Antes de raiar o dia no Universo, cantaram os Deuses e demônios… O sopro de Deus criou o homem, este maravilhoso instrumento que ressoa toda a criação…
A música é tão importante que está presente em todas as Teogonias, em toda Cosmogonia de todas as religiões da Terra. Os hindus qualificaram que a Música do Universo redime toda a dor, e, aquele que a conhece, experimenta a felicidades sem limites. Os antigos gregos postularam que o som dos planetas ao redor do Sol produzia a Música das Esferas…

Por ser a música a energia externa mais sutil e estimulante para o trabalho interno é que é entregue para a humanidade a seguinte prática ou exercício esotérico na meditação profunda, escutar com atenção máxima uma obra de música clássica dos Grandes Compositores Iluminados, tais como Bach, Mozart, Beethoven, Wagner etc. Essa técnica da meditação musical é hoje em dia chamada de Musicossofia. O passo seguinte é observar a materialização do som em nossa tela mental, ou seja, verificar as imagens que a música nos passa; porque a cor no plano astral é a materialização do som que vem do mundo causal.

Nota: Algumas músicas não se traduzem em imagens. Nesse caso, auxilia o desenvolvimento de um chacra em particular. Para ajudar nesse exercício é conveniente que se faça a mantralização da vogal E (Eeeee….), ou ainda o mantra EN (Eeeennnnn….), também pode ser usado o mantra EUE (Eeeeeuuuueeee). Esse pequeno exercício irá ajudar na capacidade de compreensão da linguagem musical, da Língua de Ouro falada pelos Anjos.

Pois ééééééeeee... estive em Steiermark em mai1971.
Recordamos que a Clariaudiência desenvolvida com este exercício é a faculdade do Verbo, do Saber Calar, de ouvir mais do que escutar etc. Para ilustrar isto que foi colocado, eis o significado esotérico de algumas composições dos Iluminados da Música:

EDWARD GRIEG - Piano Concerto in A minor, Op 16
Essa música é um julgamento do Tribunal de Anúbis. É a representação de uma Essência sendo julgada depois de perder o seu corpo físico.

WOLFGANG AMADEUS MOZART - Missa da Coroação
Uma das hipóteses para seu nome é que teria sido feita em honra à coroação do Imperador Leopoldo II. Alguns afirmam que foi composta para os Rituais de Iniciação de Neófitos maçons no Grau de Aprendiz. Esotericamente, é o Ser atribuindo certas responsabilidades para sua Essência.

LUDWIG VAN BEETHOVEN
A Quinta Sinfonia auxilia nos processos da auto-observação estimulando este sentido da visão espacial. A Terceira Sinfonia, que é conhecida como Heróica, dá ânimo aos casais em dificuldades. Verdadeira exortação à arte do saber amar. Se buscam a PERFEIÇÃO, ouça a 9ªSinfonia e façam sexo Tantrico.

RICHARD WAGNER - A Cavalgada das Walkírias
Nesta música, um a um os espermatozoides vão subindo pela coluna vertebral, tal qual um exército do Ser a serviço da Divina Mãe.

TCHAIKOVSKY, PIOTR ILYITCH - Concerto para piano nº 1 em si bemol menor Op. 23
Maravilhosa celebração à amizade. Muito propícia para alegrar e fortalecer laços de amizade. Todo aquele que tiver oportunidade de ver um espetáculo de música clássica, deve fazê-lo. Se em sua cidade existe uma Orquestra Sinfônica, vá escutar a Harmonia do Universo captada pelos Grandes Iluminados da Música. Dar essa chance ao Ser Interno é dever daquele que anda ou pretende andar pelo Caminho Esotérico e facilita o êxtase ou Samadhi.

Formas astrais das músicas

Temos insistido que todo tipo de música influencia tanto nosso universo interior (mundo psíquico) quanto o meio ambiente. Essa influência ocorre não somente no mundo físico, mas especialmente nas dimensões etérica, astral, mental e causal.

O grande clarividente da Sociedade Teosófica Geoffrey Hodson escreveu uma obra maravilhosa intitulada Music Forms, onde são mostradas as formas de pensamento originadas no momento em que uma determinada composição é tocada. Seja no campo, seja na igreja, essas formas astrais musicais penetram nas pessoas que as ouvem, como numa espécie de “banho de sons e cores”.

Essas energias penetram primeiramente pelos vórtices energéticos (são milhares deles em nossos organismos psíquicos), os famosos chacras, penetrando por todo o sistema nervoso, nos órgãos, até chegar à grande caixa de ressonância chamada sistema ósseo, e daí se irradiando de volta para o meio ambiente por meio de nosso “campo áurico”.

Abaixo, apresentamos algumas pesquisas do senhor Hodson.
Sugerimos que enquanto ouve a composição musical, medite na imagem. Sinta-a interagindo com a música que você escuta e que tanto a imagem quanto a música penetram em sua aura, dando-lhe todos os benefícios psicofísicos.

Greensleeves – Melodia Tradicional

Londonderry Air – Música Irlandesa Tradicional

Marcha do Príncipe da Dinamarca

Concerto Trompete Número 1 – Haydn

Suíte Vain – Brahms

Abertura de Coriolano – Beethoven

Requiem de Pie Jesus – Faure

ACoorrdaa beeebbbeee, já que estamos falando de formas astrais...

As 12 Tarefas de Beethoven

No livro As Três Montanhas, Samael Aun Weor escreve sobre o contato que teve com Beethoven, nas Dimensões Superiores da Natureza, mais precisamente no Mundo Causal, ou sexta dimensão: No mundo das causas naturais compreendi a necessidade de aprender a obedecer ao Pai, assim na terra como nos céus.

Ingressar no Templo da Música das Esferas, nessa região cósmica, certamente foi uma das minhas maiores ditas. No umbral desse templo, o guardião me ensinou uma das saudações secretas da Fraternidade Oculta. O rosto daquele guardião parecia um relâmpago. Quando esse homem viveu no mundo, chamou-se Beethoven.

No mundo causal encontrei muitos bodhisatvas trabalhando intensamente pela humanidade. Esses homens causais desenvolvem-se maravilhosamente, cada um sob a direção de seu Deus Interno. Só o homem causal conseguiu definitivamente a imortalidade. Essa classe de seres está além do bem e do mal. O Mestre Samael também comenta sobre esse grande mestre:
Ludwig van Beethoven, cujo rosto é um relâmpago, é ninguém menos que o Guardião do Templo da Música. Suas nove Sinfonias estão em íntima relação com as Esferas da Árvore da Vida da cabala hebraica.

A 3ª Sinfonia, a Heróica, está totalmente matizada com a influência de Binah, a terceira Séfira ou Esfera, que corresponde à Divina Mãe, ou às forças do Espírito Santo, o processo do nascimento e da morte. É mais evidente em seu segundo movimento lento, escrito em forma de marcha fúnebre, que expressa a missão do dar e do tirar a vida pela ação dos Anjos da Morte, chamados Pascoais, ou pascuala, em algumas regiões da América Latina.

Manchester University Music Society's Chamber Orchestra perform Beethoven's fourth Symphony in the Cosmo Rodewald Concert Hall on 23Out2009.
Na 4ª Sinfonia se adverte o uso dos timbales, que ativam os impulsos do Íntimo no coração, Chesed, o Júpiter Interno.

Rush Remix, Dubstep Mix, infuenced by Benga, Caspa and Rusko, Widdler, Moose, Betz. Created using Sonar 6
A Força do Rigor, o Geburah, a quinta Esfera da Cabala, foi expressa por Beethoven em sua 5ª Sinfonia, o Destino batendo à nossa porta.

Tipheret, a Beleza… quem não vivenciou na maravilhosa 6ª Sinfonia dedicada à Natureza… quem escutar a 6ª Sinfonia com verdadeira atenção terá harmonizado as combinações mais sutis de sua própria Natureza. É de uma grande ajuda para transformar nossa mentalidade lunar em uma mentalidade solar.

A setima de Beethoven utilizada como trilha sonora no filme The Fall.

A apoteose da dança, como disse Wagner da 7ª Sinfonia, unifica nossa compreensão acerca da Esfera de Netzach, ou a Esfera de Vênus, a Deusa do Amor.

A 8ª Sinfonia expressa a Hod, a Esfera da Alta Magia e os processos da mente.

Esta é a Musa inspiradora de Beethoven, que aparece neste filme, que tem este nome. As imagens pretendem demonstrar graficamente os pensamentos de Beethhoven ao compor esta que é uma das mais belas e importantes sinfonias da história da humanidade.
A 9ª Sinfonia, chamada A Coral por suas partes de coros, canta a Ode à Alegria do grande poeta alemão Schiller, exalta os logros que se colhem na Nona Esfera ou o Yesod da Cabala. Não é coisa de expressar com palavras, senão de escutar com o coração e com uma mentalidade solar unificada.

E para complementar essas informações entregues pelo VM Samael Aun Weor, transcrevemos um trecho do livro Biomúsica, de Fernando Salazar Bañol, que explica sinteticamente a influência das sinfonias beethovianas em nossas estruturas psicológicas.

As 9 Sinfonias de Beethoven e seu Equivalente Psicológico
Ludwig van Beethoven, célebre compositor de música erudita, por seu talento extraordinário foi elevado a um dos expoentes máximos dessa arte. Nasceu em 17dez1770 e morreu em 26mar1827. No esoterismo crístico-gnóstico, sabemos que esse grande ser é considerado como um grande Hierarca das regiões musicais celestiais (Esfera de Vênus, Mundo Causal).
Cada uma de suas sinfonias foi idealizada para agir nas estruturas psicológicas mais íntimas do ser humano, enaltecendo os valores intrínsecos superlativos do homem.
1ªSinfonia - É a da “Gênese Psicológica”. Deve ser escutada para motivar-nos em tudo o que queremos iniciar.
2ªSinfonia - É a da “Revolução Psicológica”.
Um complexo monstruoso, um horrível dragão ferido contorcendo-se, que se nega e expirar e, ainda que sangrando no final, segue revolvendo-se e dando golpes com a cauda para todos os lados. (Resenha publicada em maio de 1804, por Zeitung Für Die Elegante Wait, de Viena.)
3ªSinfonia - É a da “Busca do Equilíbrio”. Deve ser ouvida para motivar-nos a sair dos estados de nervosismo excessivo, desânimo, descontrole, ansiedade, pessimismo.
4ªSinfonia - É a “Sinfonia do Amor”. Motiva a sair dos estados de irritação, egoísmo, vingança e ódio.
5ªSinfonia - É a do “Destino do Homem”. Estimula a traçar as estruturas do que queremos ser na vida, ou seja, a criar nosso destino.
6ªSinfonia - É a da “Heurística”. Motiva-nos a toda ação criadora, a todo movimento que tenda a solucionar problemas.
7ªSinfonia - A da “Exploração do Subconsciente”. Para motivar a nossa autoanálise, nosso estudo axiológico.
8ªSinfonia - É a da “Emancipação Psicológica”. Se deve escutá-la para motivar-nos à mudança, à transformação, à transvalorização.
9ª Sinfonia - É a da “Sublimação”. Para motivar-nos a escalar os degraus dos sentimentos místicos, de espiritualidade, de devoção.

A 10ª Sinfonia de Beethoven. O direito de o público conhecer o que poderia ter sido uma obra de um grande compositor foi o principal argumento do musicólogo inglês Barry Cooper para defender o trabalho de reconstrução de um trecho da 10ª Sinfonia de Beethoven. Cooper explicou o processo de pesquisa que o levou a terminar o primeiro movimento da obra a partir de anotações originais do compositor em uma mesa redonda dentro da programação de cursos de verão da Universidade Complutense de Madri, na cidade de San Lorenzo del Escorial (a 50 quilômetros da capital). A principal discussão do evento foi a validade do trabalho de finalização de uma obra inacabada do gênio Ludwig van Beethoven. Cooper, pesquisador e professor da Universidade de Aberdeen (Inglaterra) identificou pela primeira vez as anotações correspondentes ao que poderia ter sido o 1º Movimento da 10ª Sinfonia de Beethoven.

Levantamos então uma questão: se Beethoven tivesse vivido mais alguns anos, teríamos recebido de presente não 10, mas talvez 12 Sinfonias?
Explicando assim os 12 Trabalhos de Hércules numa linguagem musical?


Imagens: MARCIO CASSONI, em busca do segundo sol

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Photo CONTEST 2011 - National Geographic (vídeos: Yusef Lateef)


Como líder em captura de nosso mundo através de imagens brilhantes, National Geographic define o padrão de excelência fotográfica. No ano passado, recebemos mais de 16.000 entradas concurso apresentado por fotógrafos de 130 países. Bem, é essa época do ano outra vez, envie-nos as suas fotografias vencedoras em qualquer uma dessas três categorias: pessoas, lugares e natureza. Envie imagens que refletem com precisão o momento capturado no tempo. Em outras palavras, mantê-lo real.

Julgados na criatividade e qualidade fotográfica, um vencedor do primeiro lugar será selecionado em cada categoria por um painel de especialistas. A partir dos três vencedores de cada categoria, o vencedor do grande prêmio será selecionado. Juizes deste ano concurso são da revista National Geographic fotógrafos Tim Laman, Amy Toensing, e Peter Essick.

O vencedor do Grande Prêmio receberá US$ 10.000 e uma viagem para a sede da National Geographic em Washington, DC, para participar do Seminário Anual de Fotografia National Geographic, em janeiro de 2012: Uma experiência por trás das cenas como nenhum outro. Voltar semanalmente para ver nossos editores favoritos. Quero ser seu próprio juiz? Ver todas as fotos entraram, escolha seus favoritos própria, depois compartilhá-las com a família e amigos.

Para participar deste concurso basta entrar no endereço:
http://ngm.nationalgeographic.com
Cadastrar-se.... e PAGAR R$ 15,00 para cada foto enviada...

Estas imagens foram captadas na cidade de Valença no Rio de Janeiro no período de setembro / outubro de 2011 pela colega Mirabet. Para nosso desfrute aqui na Galeria Alegria.


Tokyo 1963. Trouble In Mind de The Cannonball Adderley Sextet
Este número foi um recurso para Yusef Lateef no oboé, com solos adicionais por Joe Zawinul - piano, e uma rara oportunidade de ver o baixista Sam Jones esticando. Louis Hayes está na bateria. E embora não jogar neste clipe, o sexteto também, obviamente, inclui Cannonball Adderley no sax alto com o irmão de Nat Adderley na corneta.


Revisão por Michael G. Nastos: música Yusef Lateef desde o início dos anos 70 doses grandes comandos de ambos os recurso e ceticismo. Numa altura em que funk e fusion foram fundindo-se com o humor intensamente volátil e desconfiados nos EUA, a marca Lateef de alma Detroit ganhou novos fãs, e afastou-se aqueles que preferem o seu jazz bop anteriormente rígido ou inovações música do mundo. Assim, O Gentle Giant é um título apropriado, como flauta de Lateef levitational paire sobre o rhythm & blues batidas central para a equação. Fender Rhodes Kenny Barron piano elétrico também é um sinal dos tempos, um ponto de entrada apresentando-o à cena do jazz contemporâneo, e nesse ponto só é historicamente relevante. O Brew Bitches pós, pré-Weather Report / Headhunters período de tempo deve ser considerado, e como essa música colocar Lateef em muitos aspectos, para a vanguarda do movimento. Enquanto vezes inconsistentes e em desigual, há mais de elogiar do que maldita nos sulcos e musicalidade única que ele oferece com este pequeno conjunto de jogadores concentrados e singular de espírito. Ao mesmo tempo divertida e cool, Barron "Nubian Lady" dá o tom fora do portão, a melodia totalmente trumping Memphis Herbie Mann Subterrâneo / Push estilo Push. O de som semelhante "Plum Jungle" é mais dançante, mais simples e menos atraente. Enquanto "Canção africana" é também nesse sentido, é menos sobre o continente no título, uma vez que é um reflexo da época, e um mais lento número. Talvez título que real eo trenó sino-driven "Abaixo de Bell Amarelo" poderia ter sido revertido, pois é mais Afrocentric, com o contraponto vocal sem palavras Lateef é mais perto de sons da savana ao longo de um ritmo barroco e blues. "Hey Jude", sob produzidos até o ponto de inaudibilidade no início (a advertência dada é "não ajustar o nível de reprodução no seu equipamento de áudio, reajuste sua mente"), bustos-se no "na na" incessantemente repetido refrão com as Sweet Inspirations fazendo as honras. As outras faixas estava baixa, como Lateef e Al flautas "Tootie" Heath e cello Kermit Moore entrar em late-night modo para "Lowland Lullabye", "O Pescador Pobres" explora o interesse do líder em sons asiáticos com chamada e resposta, e " Queen of the Night "é um shortie de dois minutos com a guitarra modulada Eric Gale misturar metros de 04/04 e 04/03 de uma forma um pouco macabro. Esta gravação foi produzida no meio da fase de Lateef do cruzamento comercial que começou com o rótulo de Detroit Yusef Lateef questão Atlantic em 1969 e terminou em 1977 com o lançamento Autophysiopsychic CTI. Embora essas faixas são lembretes potente de como o jazz era deliberadamente sendo manipulado pelas gravadoras - Creed Taylor em particular - este álbum é uma prova clara de quão grande músico Yusef Lateef estava, mas não no contexto de sua melhor música.

Músicas Devocionais

A música é uma maneira de falar com Deus, e a que mais toca o coração. Porque a música pode ativar o Deus que há em você, e fazer você se conectar com o Deus que há no outro. Tudo isso sem a barreira da língua. Por isso selecionei algumas músicas de diversos países que representam essa mágica devocional. Recomendo dar o play e só depois de ir ouvindo a música ler o texto que acompanha.

Alemanha/Inglaterra
Georg Friedrich Händel - Aleluia (Da ópera "O Messias")


Alemão naturalizado inglês, Handel compôs numa letra inglesa a mais icônica melodia de louvor de todos os tempos. Aparece em novelas, programas de humor e até mesmo videogames (Toe Jam & Earl). A Tradição conta que na primeira apresentação do "Messias" em Londres, o rei da Inglaterra, George II, estava presente. Quando o coral começou a entoar os primeiros cantos do "Aleluia", o rei, embevecido e impressionado com a portentosidade e a beleza daquela oração, automaticamente levantou-se de sua poltrona. Quando viram que o rei estava em pé, toda a audiência ergueu-se (o protocolo real diz que ninguém deve permanecer sentado na presença do rei em pé), daí o costume de toda a platéia permanecer em pé durante a execução da ária mais famosa de todos os oratórios.
Áustria/Vaticano/EUA
Stevie Wonder - Ave Maria


Assim como o sânscrito para os hindus, o Latim é a língua sagrada do católico. Ela se difundiu com o Império Romano e morreu com ele, mas não sem dar origem a diversas línguas, inclusive a nossa. Evoca o que há de mais tradicional em termos de fé. O austríaco Franz Schubert compôs essa melodia em 1825, com apenas 28 anos. Ironicamente ela não foi feita para a oração latina da Ave Maria, e sim uma prece à mesma tirada do poema "A dama do lago", de Sir Walter Scott. Mas o casamento da música com a letra latina é perfeito, e quase 200 anos depois ela ainda é tocada diariamente nas rádios do mundo todo, pontualmente às 6 da tarde (a Hora do Angelus). A versão de Stevie Wonder pra mim é que tem o arranjo mais sublime.
África/EUA
Sam Cooke & The Soul Stirrers - Be with me Jesus


O estilo africano que caracterizou o Gospel está claramente presente nesta música, que utiliza o "chamamento" e a repetição pra envolver a platéia numa espécie de mantra. O tambor funciona nesse sentido, marcando uma cadência que lembra os tambores xamânicos.
Inglaterra/África/EUA
Elvis Presley - Amazing Grace


Esta musica mistura o estilo protestante anglo-saxão com o lamento e a escala panteatônica do spiritual negro, que combinado à voz negra de Elvis representa o amálgama do Gospel norte-americano. A história dessa música é tocante, pois foi escrita como uma autobiografia espiritual do autor, o inglês John Newton. Newton era simplesmente o cara mais escroto e blasfemo do navio negreiro onde trabalhava (que já não era nenhuma escola para moças), praticando bullying até com o capitão do navio e zoando da fé dos marinheiros em Deus, o geralmente resultava em detenções e até mesmo escravidão. Mas certo dia o navio enfrentou uma violeenta tempestade que ameaçou matar a todos. Um dos marinheiros, que estava em pé no lugar onde Newton estava minutos antes, foi jogado no mar. Desesperado, Newton deu uma sugestão para o capitão pra se salvarem (no que foi atendido). Ele então disse: "Se isso não resolver, então que Deus tenha piedade de nós". Resolveu. E Newton ficou meditando nessa frase por dias, se perguntando se ele - tão diretamente oposto a Deus - seria digno da misericórdia Divina. Não se sabe a melodia original da letra Amazing Grace, pois não estava junto dos versos. Mas alguém colocou a melodia de "New Britain" (cuja origem é desconhecida, provavelmente escocesa) e ela casou perfeitamente, eternizando-se como a melodia oficial.
Brasil
Caetano Veloso - Oração ao Tempo


Como a mais conhecida música devocional brasileira não é brasileira ("segura na mão de Deus") tive de procurar algo menos conhecido, mas não menos belo. E encontrei uma canção/oração dedicada a uma divindade afro-brasileira do Candomblé, o Orixá "Tempo".
Argentina
Misa Criolla - Los Pastores


Em 1964 o argentino Ariel Ramírez decidiu que a Missa Católica poderia ser realizada não só na língua do seu país, como no ritmo local! Uma idéia genial que foi executada com um amor que transparece em cada detalhe. Com letra de Felix Luna, voz dos Los Fronterizos e o Coro da Basílica de Nuestra Señora del Socorro, a Misa Criolla foi um sucesso estrondoso. Quando eu era criança esse era meu disco preferido. Não entendia nada da letra, óbvio, mas a música me cativava e passava uma emoção que não encontrava em nenhuma outra música. Essa mesma sensação da infância perdura, especialmente na alegre música "Los pastores", em ritmo Chayero (música pré-colombiana, o carnaval da província de La Rioja).
Índia
"A diferença mais clara entre a música indiana e as de outras culturas consiste no fato de que, por exemplo, a composição ocidental possui uma complexidade tonal - mudanças de tons - enquanto que a melodia indiana concentra-se completamente numa tendência ou num sentimento principal - monocórdio - uma célula harmônica/melódica que se expande." (Meeta Ravindra)

Se me fosse permitido, eu colocaria a música "Arati", da Siddha Yoga, que eu acho o pináculo dos arranjos e melodia indianas. Mas a Siddha Yoga tem sua devoção baseada justamente em torno das músicas, e é muito reticente quanto a espalhar suas melodias para o público em geral, fora do contexto (algo como "não usar o nome de Deus em vão"). Então aqui vão outras opções:
Meeta Ravindra - Om Tatsat

Essa música ficou tocando repetidamente por meses no meu carro e em casa. É uma melodia para a "oração Sarva Dharma", que é a união de todas as religiões.
OM TATSAT SRI NARAYAN TU,
PURUSHOTTAMA GURU TU..;
SIDDHA BUDDHA TU, SKANDA VINAYAKA,
SAVITHA PAVAKA TU..;
SAVITHA PAVAKA TU..;
BRAHMA MASZDA TU
YAHAAV SHAAKTHI TU
ISHU PITA PRABHU TU...;
RUDRA VUSHNU TU,
RAMA KRISHNA TU
RAHIM TAO TU;
RAHIM TAO TU;
VASUDEVA GO
VISHWAAROOPA TU
CHIDAANANDA HARI TU..;
ADVITITYA TU AKAALA NIRBHAYA
AATMA LINGHA SHIVA TU...;
AATMA LINGHA SHIVA TU...;
AATMA LINGHA SHIVA TU...

Om, Tu és Aquele, Tu és Narayana (Deus em forma humana)
Tu és a personificação da perfeição, és o Perfeito Mestre.
Tu és o iluminado Buda, Tu és Ganesha (o que elimina os obstáculos)
Tu és o fogo do sol. Tu és Brahma (o Creador) e Mazda (o Único)
Tu és Jeová e a Mãe Divina (a Energia Creadora). Ó senhor, Tu és o pai de Jesus.
Tu és Rudhra (o transformador) e Vishnu (o preservador)
Tu és Rama e Krishna, Tu és Rahim (todo bondade que dá e expande) e Tao.
Tu és Vasudeva (a substância do Todo), Omnipresente e Omnipotente.
Tu és Hari (o destruidor da ilusão), o Espirito Bem Aventurado.
Tu és Único, mais além do tempo e sem temor da adversidade.
Tu és Shiva, o Creador do Limgam (símbolo do absoluto sem forma)
Ravi Shankar - Shanti mantra


OM é o som primordial. É puro mantra, Deus manifesto através do som. Shanti é paz. Om Shanti é um mantra de paz do hinduísmo, também usado como saudação ou, repetido muitas vezes, induz a um estado de relaxamento profundo, calma interior e bem-estar. Indicado também para elevar a consciência durante a prática da meditação. Ravi Shankar, o maior músico da Índia, faz aqui a síntese musical do Om Shanti, transmitindo uma paz até mesmo àquele que nada sabe sobre hinduísmo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Candy Dulfer no Brasil, nov2011 - Smooth Jazz

Candy Dulfer (Amsterdam, 19set1969), é uma saxofonista de jazz holandesa que começou a tocar aos 6 anos de idade. Ela fundou sua banda, chamada de Funky Stuff, aos 14 anos de idade. Seu álbum de estreia, lançado em 1990 e intitulado "Saxuality" recebeu uma indicação ao prêmio Grammy.


Ela gravou músicas com vários músicos notáveis, como seu pai Hans Dulfer, Prince, Dave Stewart, René Froger, Van Morrison e Maceo Parker. Ela foi a apresentadora da série de televisão intitulada "Candy meets..." (2007), onde entrevistava músicos. O seu estilo de jazz enquadra-se no pop e no smooth jazz. Álbuns: Saxuality, (1990) - Sax-a-Go-Go, (1993) - Big Girl, (1995) - For the Love of You, (1997) - The Best of Candy Dulfer, (1998) - What Does It Take e Girls Night Out, (1999) - Live in Amsterdam e Dulfer Dulfer, (2001) - Right in My Soul, (2003) - Live at Montreux 2002, (2005) - Candy Store, (2007) - Funked Up & Chilled Out (2009)



Conhecida no meio artístico como a musa do Jazz” é saxofonista de smooth jazz holandesa. Lançou nove álbuns de estúdio, dois ao vivo e uma compilação. Em 1987, Dulfer e sua banda abriram alguns shows da turnê européia de Madonna.

RECADO PRÁ GALERA, a musa se apresentou no dia 07nov2011, no Teatro Bradesco - Shopping Bourbon Pompéia na zona Oeste - cidade de São Paulo/SP.
Temporada Jazz All Nights - Preço do ingresso, balcão nobre r$ 64,00. Estudante tem 50% de desconto. Mais informações: 11 4002 0019.



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Musicoterapia - New Age (vídeos: Flauta Doce)


New age é um gênero musical que surgiu por volta da anos 60 e 70 que retrata uma conexão do ser humano com a alma, assim tendo uma relação direta com o espírito do indivíduo através da música, tendo grandes influências em países como Itália, Grécia, Irlanda e Inglaterra, podendo citar alguns artistas renomados no estilo new age como: Enya, Era, Enigma, Loreena McKennitt, William Jackson, Secret Garden, Sarah Brightman, Yanni, Singh Kaur, Valensia Celtic Woman, Anuna, Libera Voices, Deep Forest, Gregorian, entre outros. Particularmente, gosto muito do New age, mas jamais ignoraria outros ritmos. Além do valor estético, a música tem aplicação terapêutica na cura de doenças

O conceito de doença e a atividade terapêutica têm sofrido mudanças ao longo dos séculos. Por outro lado, as reações das pessoas às experiências musicais permaneceram praticamente imutáveis. Na antiguidade, tanto a música como os instrumentos eram considerados como dádivas dos deuses - em algumas culturas fala-se da origem divina dos tambores. O musicólogo alemão Alfred Einstein considera que "o som deve ter sido algo incompreensível para o homem primitivo, e, conseqüentemente, misterioso e mágico".

Hoje se reconhece o valor terapêutico da música e ela é utilizada para "aumentar, manter ou restaurar um estado de bem-estar - usando também as experiências musicais e as relações que se desenvolvem a partir delas - de uma forma sistemática e científica", diz Kenneth Bruscia. A musicoterapia "é uma profissão estabelecida no campo da saúde que utiliza a música para tratar necessidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais de indivíduos de todas as idades", conforme define a Associação Americana de Musicoterapia. Apesar de a profissão ser reconhecida nos Estados Unidos desde 1950, na Espanha é diferente. "A maioria dos musicoterapeutas tem título de mestrado, uma vez que a carreira não existe na graduação", explica o musicoterapeuta Joan Aureli Martí. A Associação Catalã de Musicoterapia trabalha para que a profissão "seja considerada dentro do campo da saúde, apesar de também trabalharmos com educação especial", afirma a atual presidente e coordenadora do curso de mestrado do Instituto Superior de Estudos Psicológicos (ISEP), Isabel Agudo. A associação reúne pessoas e entidades relacionadas com a disciplina para promover o uso, o desenvolvimento e a divulgação da música como terapia, tanto preventiva quanto curativa, com o fim de melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas.

Num processo terapêutico, a música pode ser usada para trabalhar as habilidades motoras (coordenação, equilíbrio, mobilidade e sincronização), cognitivas (estímulo do pensamento, interação verbal, atenção, imaginação, percepção sensorial), de comunicação (tanto verbal como não verbal), e sócio-emocionais (ela ajuda a expressar e compartilhar sentimentos e promove a interação social). O tratamento deve ser executado por um musicoterapeuta e tem como objetivo restabelecer ou melhorar a saúde por meio de experiências musicais. A personalidade do terapeuta (que ao longo do tempo evoluiu do mago para o monge e, finalmente, para o musicoterapeuta), assim como a condição do paciente e a relação entre eles são fundamentais para o êxito do método. Deve existir por parte do paciente uma vontade de submeter-se ao tratamento, além de uma confiança mútua. O paciente deve desfrutar da amizade de quem cura e dar-lhe total confiança, como fez Felipe 5º que, sofrendo de uma aguda depressão, contratou o italiano Farinelli como cantor pessoal, depois de comover-se com a expressividade de sua voz.

VERDADES E MENTIRAS SOBRES A MUSICOTERAPIA
O que não é musicoterapia
Não é um tratamento para músicos
Não é educação musical
Não é terapia ocupacional ou recreacional
Não é um receituário de peças musicais
Não é um produto padronizado
Não é uma atividade passiva
Não se utiliza só música clássica
Não pode ser praticada por qualquer pessoa
O que é a musicoterapia
Um tratamento não invasivo e não doloroso
Permite chegar às pessoas com diferentes habilidades e problemas
Tem poucas contra-indicações e efeitos colaterais
É acessível
É rentável e econômica

A profissão de musicoterapeuta não é exclusiva do músico. "Eu sou músico desde os nove anos - explica Joan Aureli-, mas o que se exige em qualquer mestrado na área é uma sólida formação musical e saber improvisar pelo menos com os dois instrumentos harmônicos mais importantes: o piano e o violão. Eu também toco clarinete".

Piratas do Caribe – Flauta Doce
Além de ser um músico experiente, o terapeuta deve saber aplicar o som a seu trabalho, executar e improvisar bem, conhecer todos os tipos de música, ser capaz de reger conjuntos vocais ou instrumentais, e também ensinar a cantar e a tocar instrumentos. Ter conhecimentos de fisiologia ou psicologia também é importante, o que revela a formação multidisciplinar do profissional.

retoque que na escala de sol, o fá é sustenido e é obtido com meio furo na flauta, para os principiantes faça a nota fá e arraste o dedo para o lado ficando meio furo esse é o fá sustenido! Com um pouco de treino vocês conseguirão! Obs: todo fá deve ser substituídos pelo fá sustenido (fá#) nessa música!
As principais técnicas nas quais se baseia essa metodologia são passivas (ou receptivas) e estão relacionadas com a audição de peças musicais - não só clássicas, mas também de jazz, populares, new age, etc. "Trabalhamos com as canções de que o paciente gosta, criando um histórico musical junto ao terapeuta", explica Joan Aureli. Nas técnicas ativas (ou criativas), o terapeuta incentiva o paciente a improvisar com instrumentos de percussão, canta com ele ou o convida para tocar piano, por exemplo. O tipo de música e os efeitos que produz dependem da freqüência do som (as vibrações mais rápidas produzem um estímulo nervoso intenso; as lentas têm um poder relaxante), de sua intensidade (se a pessoa estiver triste e cantar em volume alto, por exemplo, ficará animada), do timbre, do tom, dos intervalos (que são a origem da melodia e da harmonia) e da duração (que é a base do ritmo). A produção do som, levando em conta esses aspectos, pode transformar o estado de ânimo, ajudar a antecipar, organizar e sincronizar o movimento, estimular a imaginação e a memória, normalizar a comunicação e facilitar a expressão dos sentimentos.

A musicoterapia é muito utilizada em crianças para melhorar sua auto-estima, atenção, concentração, coordenação, aprendizagem e socialização, assim como na terceira idade. Mas também é indicada para adultos com problemas físicos, emocionais, intelectuais e sociais, ou simplesmente para melhorar o bem-estar pessoal. Segundo explica Isabel Agudo, "a musicoterapia beneficia a todas as pessoas de todas as idades e com todo tipo de problemas, uma vez que consideramos que a música é uma conduta humana e todos somos seres musicais".

A música é um meio para se comunicar que evoca, associa e integra, e nisso reside seu valor terapêutico, já que a doença é uma espécie de barreira na comunicação. O trágico da doença é que ela isola o sofredor, que necessita da presença de outros para satisfazer suas necessidades físicas e psicológicas. A musicoterapia é utilizada para exteriorizar as experiências subjetivas e restabelecer o equilíbrio. Com certeza, a magia, a profundidade e o respeito para qualquer som, continua existindo.
La Vanguardia
JUDITH MARTINEZ

Intro: A , D/F#, G
Estribillo: A, D, G, D

O Canto encantado

Aguardando o solstício de 21dez12