quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Coisas de Hitler - Retrospectiva SAX TENOR, Jazz Fusion (Joshua Redman)

O quadro "Maritime Nocturno", pintado por Adolf Hitler (1889-1945) aos 23 anos, foi vendido neste domingo por 32 mil euros (R$ 73,5 mil) em um leilão na Eslováquia, anunciou a casa de leilões Darte. O nome do comprador não foi revelado. O preço inicial era de 10 mil euros. Seu valor havia sido estimado por um especialista em 25 mil euros, de acordo com a Darte. O quadro, de 60 x 48 cm, mostra uma paisagem marítima de noite sob uma lua cheia.

O quadro foi colocado à venda pela família de um pintor eslovaco que provavelmente conheceu Hitler na época em que ele tentava se impor como pintor em Viena, explicou à AFP Jaroslav Krajnak, proprietário da Darte, que no ano passado havia vendido por 10,2 mil euros outra pintura do ditador nazista, oferecida pela mesma família.


Há quem diga que o jazz moderno está "saxtenorizado". De fato, os instrumentistas que mais gravaram nas duas últimas décadas provavelmente são os saxtenoristas, ocupando o lugar que já foi dos trompetistas. (Mas leia também sobre o renascimento recente do trompete no jazz.)

Essa proeminência se deve, em grande parte, à atração que o jazz fusion tem pelo tenor da família de instrumentos inventados pelo belga Adolphe Sax. Um conjunto típico de jazz fusion na atualidade se compõe de sax tenor (ou soprano) + teclados (em geral eletrônicos) + guitarra + contrabaixo elétrico + bateria (e percussão).

No entanto, o sax tenor tem uma rica história que antecede em muito os modismos recentes, e que remonta a mestres como Coleman Hawkins e Lester Young. O sax tenor não esteve sempre associado, como ocorreu até recentemente, a um som "nervoso" e áspero, a la Gato Barbieri. Ao contrário, no swing e no cool, a "voz" que os solistas davam ao instrumento era geralmente redonda, suave, bem colocada. Outros tempos. Felizmente, mesmo durante a fase dos "angry tenors" (os "tenores zangados"), continuaram existindo alguns mestres que primavam pela qualidade do som, como Sonny Rollins, e hoje em dia voltamos a ter saxtenoristas de som extraordinariamente limpo e nítido, como o jovem Joshua Redman.

Joshua Redman e Stevie Wonder executar um Duke Ellington tributo feito pela Banda Big Harold Wheeler. Josué joga "Caravan" e "Não quer dizer nada", e então Stevie junta por sua própria melodia "Sir Duke". Este foi transmitido pela ABC em dezembro de 1996.

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