quinta-feira, 12 de abril de 2012

Maurits Cornelis ESCHER, Pintor Holandes - Principais eventos culturais 2011 / COWparede

O Brasil abrigou três das dez exposições de arte com a maior média diária de público no ano passado no mundo, segundo um levantamento publicado pela conceituada revista americana The Art Newspaper.

A exposição "O Mundo Mágico de Escher", que ficou de janeiro a março no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, foi a de maior média diária de público no mundo em 2011, com 9.677 visitantes ao dia. As obras do artista holandês M.C. Escher atraíram um total de 573.691 pessoas. O centro carioca teve outras duas exposições entre as dez mais do ano – "Oneness", da artista japonesa Mariko Mori, sétima com a maior média de público, com 6.991 visitantes diários entre abril e julho, e "Eu em Tu", da americana Laurie Anderson, que atraiu uma média de 6.934 visitantes diários, na nona posição da lista.

A vida e a obra do artista gráfico M.C. Escher, o mago da perspectiva, cujo objetivo era exprimir suas idéias com clareza, fazendo uma análise dos padrões geométricos de seus trabalhos de xilografia, da sua maneira revolucionária de utilizar a ilusão de ótica e até de produtos publicitários.

Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17jun1898 - Hilversum, 27mar1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica. Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.

A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos. Mais tarde ele foi considerado como um grande matemático geométrico.

A exposição "Abstract Expressionist New York", que ficou entre out2010 a abr2011 no Museu de Arte Moderna de Nova York, atraiu um total de quase 1,2 milhão de visitantes, mas aparece apenas como a 14ª de maior média de público, com 5.655 visitantes diários. Outras duas exposições no Brasil aparecem entre as 50 de maior média de público no ano passado – a mesma exposição de Escher, em sua passagem pelo CCBB em São Paulo, entre abril e julho, aparece na 23ª posição, com uma média diária de 4.831 visitantes, e "Em Nome dos Artistas", entre setembro e dezembro no Pavilhão da Bienal, em São Paulo, foi a 49ª mais vista, com média de público de 3.788 visitantes ao dia. Entre as 20 exposições de maior média de público no ano está também "Sum of Days", do artista paulista Carlito Carvalhosa, no Museu de Arte Moderna de Nova York, entre agosto e novembro, na 15ª posição da lista. A Art Newspaper destaca a surpresa de ter uma exposição no Brasil como a de maior média de público no ano. "Em vez de uma instituição americana, europeia ou japonesa, uma brasileira, o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, aparece na frente", observa a revista. "A antiga sede de banco no centro da cidade abrigou nada menos que três exposições entre as dez mais." Para a publicação, "o apetite brasileiro pela arte contemporânea é notável". A revista cita como um exemplo dessa fome de arte pelos brasileiros o fato de que o Instituto Inhotim, fundado pelo bilionário Bernardo Paz em um parque remoto no interior de Minas Gerais, atraiu um total de 770 mil pessoas ao longo do ano. Na lista de museus mais visitados também publicada pela revista, o Inhotim aparece na 70ª posição. Entre os cem museus mais visitados do mundo relacionados pela publicação, aparecem apenas mais três instituições: as sedes do CCBB no Rio (17º lugar, com 2,3 milhões de visitantes), em Brasília (45º, com 1,2 milhão) e em São Paulo (50º, com 1,1 milhão). O Museu do Louvre, em Paris, foi a instituição de arte mais visitada do mundo no ano passado, segundo a revista, com 8,9 milhões de visitantes, seguido do Museu de Arte Metropolitana, de Nova York, com público de 6 milhões, o Museu Britânico, em Londres, com 5,8 milhões, a Galeria Nacional, em Londres, com 5,2 milhões, e a Tate Modern, também em Londres, com 4,8 milhões. O Louvre vem liderando a lista da Art Newspaper desde que a revista começou a publicar sua lista anual, em 2007. Segundo o subeditor da revista, Javier Pes, o museu permanece popular por abrigar, entre outros tesouros, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Ele observa ainda que o total de visitas a museus continuou a subir no ano passado, apesar da crise econômica nos países desenvolvidos.
Alguns exemplares da edição Rio de Janeiro 2007 - Cow Parede

O maior e mais bem sucedido evento de arte pública no mundo. As esculturas de vacas em fibra de vidro são decoradas por artistas locais e distribuídas pelas cidades, em locais públicos como estações de metrô, avenidas e parques. Após a exposição, as vacas são leiloadas e o dinheiro é entregue para instituições de beneficentes. Já passou por mais de 55 cidades em todo o mundo, incluindo:
1999 Chicago
2000 New York City
2002 Londres
2003 Tóquio, Bruxelas, Dublin
2004 Praga, Estocolmo
2005 Cidade do México, São Paulo
2006 Curitiba, Belo Horizonte, Boston, Paris
2007 Rio de Janeiro, Milão, Istambul
2008 Madrid
2009 Taipei
Ao redor do mundo, mais de 5.000 artistas participaram da CowParade, estima-se que mais de 150 milhões de pessoas tenham visto uma de nossas vacas famosas e US$ 22 milhões foram levantados para entidades beneficentes através do leilão das vacas.
Por que vacas?
Há algo de mágico sobre a vaca. Ela representa coisas diferentes para pessoas diferentes ao redor do mundo: é sagrada, é histórica, mas o sentimento comum é de carinho. Ela simplesmente faz todos sorrirem. Servindo como uma tela de arte, não existe nenhum outro animal ou objeto que fornece a forma, flexibilidade e amplitude de uma vaca. As três formas (de pé, pastando, repousando) fornecem aos artistas ângulos e curvas para criarem obras de arte únicas. Seu modelo também permite que ela seja caracterizada. Ela pode se transformar em, outros animais, pessoas ou objetos.

As vacas são pintadas por artistas locais. Pintores, escultores, artesãos, arquitetos, designers e outras pessoas criativas e artísticas são bem-vindas para apresentarem um projeto para a seleção, desde amadores e desconhecidos até profissionais e famosos. As vacas são leiloadas e a renda é revertida para entidades beneficentes. Os leilões da CowParade são realizados como leilões de arte tradicional com o lance ao vivo. Algumas vacas de cada CowParade são escolhidas para fazer parte da coleção de miniaturas. Cada miniatura é uma réplica exata da vaca exposta no evento. A coleção já tem aproximadamente 230 miniaturas.
Link para arquivo PPT de imagens das cow in the word
http://www.4shared.com/file/qucYSjNu/Cowparede.html

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