sábado, 26 de maio de 2007

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A cor e a arte do Feng Shui foi o tema da palestra da paisagista, consultora de Feng Shui e designer de interiores Mon Liu, dia 12/4, em São Paulo. A apresentação fez parte do Ciclo MundoCor de Cursos e Eventos, patrocinado pela Tintas Coral, com apoio da Associação Pró-Cor do Brasil, Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) e Jornal do Pintor.
Foi um dia para usar as cores de uma forma diferente. Recorrendo as suas influências para a realização de encontros consigo mesmo. E é justamente a transformação interior que incentiva o Feng Shui, uma técnica chinesa de harmonização de ambientes que pode trazer, ao mundo exterior, reflexos de uma paz que está internalizada. Foi um dia para saber mais sobre as tradições orientais.
O Feng Shui é uma corrente de pensamento praticada há milhares de anos na China - entre três e cinco mil anos, conforme alguns apontam – e que procura facilitar a harmonia dos usuários e dos ambientes, trabalhando com os cinco elementos da natureza - fogo, terra, metal, água e madeira - e suas cores.
Essa técnica ensina a aproveitar não apenas as tonalidades, mas principalmente as energias que cada cor traz. Segundo essa tradição, pessoas muito retraídas, ou mesmo as muito ativas, podem ter na cor verde um refúgio para o equilíbrio, proporcionado pela esperança, cura e equilíbrio que são símbolos dessa cor.
Os mestres chineses que a estruturaram acreditavam que a combinação de cor e luz dos ambientes deve proporcionar as melhores condições possíveis para se viver. Observando a natureza, teriam notado que cada área natural, terreno ou edificação seria dotada de sua própria vibração e estaria sujeita às várias influências do ambiente que a circunda.
Aprimorando-o ao longo dos anos, os especialistas nessa arte constataram que certos tipos de vibrações presentes no ambiente e em seu entorno poderiam agir de modo benéfico para o corpo e a mente, enquanto que outros tipos tenderiam a ser prejudiciais. Desse ponto em diante, compreenderam a importância de estudar como situar as edificações, móveis, objetos – e suas cores, da maneira mais adequada para favorecer seus usuários.
Atualmente, a consultoria em Feng Shui envolve a associação com outras práticas, como a arquitetura, design de interiores, cromoterapia, astrologia e numerologia, psicologia, radiestesia, teoria das cores, paisagismo e neurolingüística, valorizando principalmente a intuição. A designer de interiores Mon Liu diz que esse tipo de assessoria é personalizada, ‘já que as pessoas são únicas na sua essência’. “O Feng Shui é um ponto de partida para as metas. Ele procura trazer à superfície o poder que já está dentro de cada um de nós, mas que, muitas vezes, esquecemos de acessar.”
De acordo com Mon Liu, a cor é uma das ferramentas mais poderosas do Feng Shui. Elas humanizam, estimulam, afastam e curam. Podem, inclusive, incentivar a criatividade, caso do amarelo, ou sustentar nos tímidos certa tendência à depressão, como o uso do azul. Seu uso estuda como a influência de cada tom pode contribuir para que essas energias sejam equilibradas.
BÁ-GUÁ
Uma das ferramentas utilizadas pelo Feng Shui para estudar e mapear as energias dos ambientes é o Bá-Guá, um gráfico de radiestesia, usado como referência para a aplicação do Feng Shui, conforme explicou a especialista. É ele que dá a dica para a ‘cura’ dos problemas encontrados na residência. Através do Bá-Guá, cores, objetos, plantas vegetais, aromas, disposição correta do mobiliário, iluminação e formas podem ser usados para unir a família e trazer mais prosperidade e equilíbrio para a casa. Em formato octagonal, cada lado representa as energias direcionadas ao sucesso, relacionamentos, criatividade, amigos, trabalho, espiritualidade, família e prosperidade. Divide-se em oito áreas principais e sugere a cada uma um grupo de cores, cristais e plantas, entre outros recursos extraídos da natureza.
Para o Feng Shui, o mundo à nossa volta está cercado de energias positivas e negativas, que podem ser neutralizadas ou reforçadas. “Tudo o que você pensa e fala fica no ambiente e nos objetos”, conta a especialista Mon. O passo mais importante da assessoria é o envolvimento do morador, tendo em vista que um ambiente é feito 50% pelo espaço e 50% por quem mora ali, que tem seu estado de espírito refletido em toda a casa. Para que a consultoria funcione, também é preciso entender que a verdadeira beleza vem do interior e que o mundo acontece primeiro dentro da nossa mente. Temos que nos conectar só com pensamentos positivos e agir.”

Nanotecnologia
A mais recente tecnologia revolucionária no mundo industrial – a nanotecnologia – já está em uso na indústria de tintas e na de matérias-primas utilizadas na fabricação do produto. Sua aplicação já vem sendo reportada em revestimentos sobre chapas de polietileno, stains aquosos baseados em óxido de zinco, revestimentos de refletores de tráfego em estradas, tintas poliuretânicas para interior automotivo, primers para carpetes de madeira (tintas acrílicas de cura UV) e outros.
Em vista disso, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas, já se pode afirmar que o tema, em suas variadas possibilidades de aplicação, será uma das estrelas do 10º Congresso Internacional de Tintas, que se realiza de 24 a 26 de outubro de 2007. Vários trabalhos submetidos à avaliação do Comitê Científico do Congresso tratam do uso de nanotecnologia ligado à cura UV e a aplicações em diferentes tipos de tintas e revestimentos.
Nanotecnologia é a tecnologia de manipulação de moléculas e átomos em materiais minúsculos. Ela está associada a diversas áreas (ex. medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais) de pesquisa e produção na escala nano (escala atômica). Seu princípio básico é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos.
Um dos segmentos em que a aplicação da nanotecnologia tem grande potencial é na pintura automotiva. Além de possibilitar a diminuição do volume de tintas utilizado, com vantagens para o meio ambiente, a tecnologia poderá proporcionar melhor aparência dos veículos e benefícios como maior resistência a riscos. Da mesma forma, estão em andamento diversas pesquisas para a aplicação de nanotecnologia em tintas anticorrosivas.
O tema já sobressaiu no último Prêmio ABRAFATI-Petrobras de Ciência em Tintas, entregue no final de 2006, quando foi a base do trabalho premiado como o primeiro colocado, de autoria de uma equipe formada por seis pesquisadores e professores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo.
Intitulado “Pigmentos Termocromáticos baseados em nanopartículas de ouro incorporadas em matrizes inorgânicas”, o trabalho mostra que, com a incorporação de nanopartículas de ouro em matriz de hidrotalcita obtém-se um pigmento no qual a ressonância plasmônica e o processo de agregação podem ser controlados pela temperatura.
O 10º Congresso Internacional de Tintas será realizado de 24 a 26 de outubro de 2007, paralelamente à Exposição Internacional de Fornecedores para Tintas, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Mais informações no site: www.abrafati2007.com.br.




Amarelo “abacaxi maduro” é a cor apontada pelo Colour Futures 2008 como a cor do ano que vem. O estudo internacional de tendências de cores da ICI Paints, que detém a marca da Tintas Coral, foi divulgado dia 9/10, em São Paulo.
Como vem fazendo já há 5 anos, uma equipe de especialistas da ICI Paints desenvolveu um estudo de cores, baseado em tendências mundiais de diversas áreas, como arquitetura, decoração, design, moda, cultura e da própria sociedade. O resultado é uma paleta de cores contemporâneas, guiada pelo estudo.
De acordo com a inglesa Nicki Barton, coordenadora mundial do Colour Futures, que veio a São Paulo para falar sobre o estudo, o amarelo é capaz de transmitir otimismo, respeito, esplendor e bem-estar, transcendendo culturas e preferências nacionais. Trata-se de um tom associado a conceitos opostos: oriente e ocidente, contemporaneidade e tradicionalismo, espírito e intelecto. “É essa dualidade que torna o amarelo tão importante para 2008”, disse.
Temas chaves
A edição do Colour Futures 2008 traz cinco temas chaves: “Natureza ao Redor”, “Movimento das Águas”, “Arte da Forma, “Beleza Oculta” e “Jornada de Idéias”. Cada um deles é uma coleção de cores baseadas nas várias famílias que, em conjunto, segundo o estudo, refletem tendências em estilo.
Família de cores
A equipe do Colour Futures prevê as cores de duas maneiras – Família de Cores e Temas. As Famílias de Cores são uma coleção de cores que se encaixam em um mesmo matiz. Como por exemplo, uma coleção de vermelhos. A equipe do Colour Futures prevê cores para oito matizes – vermelhos, laranjas, amarelos, neutros, verdes, azuis, violetas e frios.
As famílias de cores foram os pilares para os Temas. Um tema é uma coleção de cores baseada em cores de várias famílias que trabalham conjuntamente para refletir tendências em estilo.
Transição das cores
O estudo do Colour Futures para 2008 apontou uma migração para cores bem mais definidas e sem ambigüidade – cada família de cores está claramente separada, com poucas interseções confusas. Isso significa, segundo o estudo, uma volta às tonalidades com as quais é ‘fácil conviver’, enraizadas na natureza e na paisagem – algumas tonalidades sintéticas mais exageradas dos últimos anos foram eliminadas.
Os vermelhos estão mais vibrantes e maduros; tons vermelhos profundos e femininos contrastam com rosas mais infantis.
Os laranjas voltaram à uma paleta orgânica, com tons de terra e de areia – o aspecto vibrante desapareceu por completo.
Os amarelos são verdadeiros e luminosos – tonalidades que representam o futuro e o passado, a inovação e a tradição.
Os neutros têm vida e energia, tonalidades de organismos vivos e uma sensação de regeneração.
Os verdes transmitem uma sensação de sustentabilidade – uma gama de tonalidades botânicas de forte presença, sendo, ao mesmo tempo, quentes e estimulantes.
Os azuis apresentam uma fluidez translúcida e aquática – tonalidades sonhadoras influenciadas fortemente pelo verde – no geral, uma gama mais suave que a do ano passado.
Os violetas estão bastante diminuídos e polarizados em duas áreas – roxos vibrantes e robustos e tonalidades mais sombreadas, quase neutras.
Os frios perderam o elemento esverdeado a favor de uma nova pureza de tons – eternos, modernos e lisos.
Para divulgar o lançamento da edição 2008 do Colour Futures, em São Paulo, a Coral convidou para um bate-papo um grupo de profissionais de diversas áreas envolvidas com a cor. Estiveram presentes para manifestarem suas opiniões: Dudu Bertolini, estilista; Olivier Rafaelli, arquiteto; Klaus Mitteldorf, fotógrafo; Christian Hallot, jóias H.Stern; Silvana Helena Occhialini, decoradora/Feng Shui; Javier Talavera, publicitário; e Celso Kamura, maquiador/cabeleireiro.
A idéia que ficou do encontro foi a de que, para todas as áreas, o estudo de tendências de cores é importante para ajudar as pessoas e as atividades comerciais a se posicionarem. Por exemplo, na indústria da moda, as empresas precisam se planejar com antecedência para fabricarem os tecidos indicados pelos estilistas. O mesmo vale para as cores dos automóveis e das residências.
De qualquer forma, segundo o estilista Dudu Bertolini, cor é muito mais um elemento de identidade pessoal e, nesse sentido, o gosto específico do cliente deve ser respeitado, “mesmo porque a moda, particularmente, está muito fragmentada”.

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O Canto encantado

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