quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Brennand


Brennand e arte, tudo a ver. Além de abrigar o famoso Museu / Oficina do escultor, o bairro recifense da Várzea guarda outra atração cultural que leva o nome da família. Esta, novíssima na capital de Pernambuco, não é do conhecido artista, e sim do primo empresário. Trata-se da réplica de um castelo europeu, a Pinacoteca do Instituto Ricardo Brennand (IRB), aberta ao público em setembro de 2002.
A novidade faz parte do belo conjunto arquitetônico do antigo Engenho São João, que ocupa uma área de 500 hectares. E abre alas para a realização no Estado de grandes exposições internacionais.
A primeira delas, em cartaz até 24 de novembro, homenageia o passado holandês em Pernambuco: Albert Eckhout Volta ao Brasil 1644-2002. São 24 telas - entre paisagens, animais, natureza-morta e retratos - do pintor que morou oito anos no País, durante o período de ocupação holandesa. Trazido na comitiva do príncipe Maurício de Nassau em 1637, o artista retratou o Brasil com os nativos do Novo Mundo. Depois que voltou à Holanda, em 1644, o explorador ofereceu as obras como presente ao rei da Dinamarca, Frederico III.
A coleção, inédita por aqui, veio do Museu Nacional de Copenhague (Dinamarca), emprestada pela primeira vez em três séculos pois seriam exibidas na cidade em que provavelmente foram pintadas. Além de admirá-la, o público tem a chance de vivenciar aquilo que o holandês Eckhout viu e provou na terra recém-descoberta.
Cheiros, sons e dança indígena
Na Sala Multimídia, entra-se em contato com cheiros, sons e imagens de uma dança indígena projetada num espaço tridimensional. A performance em questão está na tela Dança dos Tapuías. "O que queremos é reforçar o momento histórico em que Eckhout esteve no Brasil, da pintura dele e das influências reais que ele recebeu", afirmou o cenografista francês que desenvolveu a concepção do espaço, Zaven Pare.
A Pinatocoteca do IRB é o início de um poderoso complexo cultural. Terá, ainda, uma biblioteca com cerca de 10 mil livros (entre eles, obras raras do século 17), que está em fase de conclusão. E um museu cujo acervo permanente incluirá armas brancas dos séculos 16 a 19, tapeçaria francesa, mobiliário inglês antigo, armaduras medievais e pinturas de diversos artistas do século 19. Um deles, Frans Post - também vindo ao País com Nassau. O museu tem abertura prevista para março do ano que vem.

No Espaço Histórico Cultural Banco do Brasil, os visitantes encontram a história da evolução do Bairro do Recife no decorrer dos anos e da restauração realizada no prédio do atual Shopping Paço Alfândega. São expostas maquetes que mostram o Bairro do Recife nos séculos XVII, XVIII e XIX, coleção de postais e achados arqueológicos encontrados nas escavações realizadas no solo do Paço Alfândega, como fragmentos de cerâmicas e faianças, tijolos holandeses, cachimbos, moedas e recipientes chamados de bilhas, originárias da Espanha. Há a reprodução de fotos do Museu da Cidade do Recife e a exibição de um breve documentário sobre a história do edifício Paço Alfândega.
O Espaço Histórico Cultural Banco do Brasil está situado no 3º piso do Paço Alfândega junto à praça de alimentação e está aberto gratuitamente para os visitantes. Também é possível agendar uma visita para escolas ou grupos através dos contatos com o Departamento de Marketing pelo telefone 3419 7627 ou pelo e-mail marketing@alfandegaonline.com.br
O horário de funcionamento do é de segunda ao sábado das 10h às 22h e domingos e feriados das 12h às 21h.
agende visita: 81 – 3419 7620 / 3419 7627 com Mariana Mello, email: marianamello@alfandegaonline.com.br
Uma boa oportunidade para conhecer também o shopping instalado na antiga e histórica arquitetura da Alfândega, retrato da colonização no Brasil. Visite o site: www.pacoalfandega.com.br

O Instituto Cultural do Banco Real está apresentando a exposição EM CONTEXTO, no período de 22 de março a 06 de maio de 2007 na av. Rio Branco, 23 – Bairro do Recife / Recife / PE. A visitação gratuita apresenta acervo de obras artísticas de renomados artistas plásticos, próxima ao marco zero da cidade possibilita a extender e assistir aos eventos públicos.

De parabéns o instituto Cultural Banco Real, segue outras realizações da instituição:
O prédio da Escola Estadual Rodrigues Alves foi entregue à comunidade, totalmente restaurado, em maio de 2006. O edifício é considerado um dos símbolos da cidade de São Paulo e um de seus patrimônios arquitetônicos mais representativos.A escola é freqüentada por cerca de 2,5 mil estudantes. É a única de ensino público situada à Avenida Paulista, onde circulam diariamente mais de um milhão de pessoas.Inaugurado em 1919, seu prédio de inspiração neoclássica foi tombado em 1985 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).Nosso apoio não se restringiu ao custeio das obras, que foram iniciadas em 2003. Durante todo o período em que elas foram executadas, nossas equipes promoveram uma grande mobilização da comunidade.Funcionários foram envolvidos na reforma, professores e alunos participaram de atividades sobre cidadania e educação como palestras, aulas de história e cursos de formação profissional. A experiência trouxe à tona a identidade do espaço físico, permitindo o exercício da cidadania por meio da utilização consciente do bem cultural.

A revitalização do Parque da Independência. Situado junto ao córrego do Ipiranga, onde D. Pedro I declarou a Independência do Brasil, o parque é um dos mais importantes marcos históricos nacionais.O projeto de recuperação foi um presente dado à cidade de São Paulo, em 2004, por ocasião da comemoração de seus 450 anos. Foram restaurados jardins, fontes e chafarizes.Durante as obras, foi realizado uma série de iniciativas voltadas à educação e integração da comunidade do entorno para o cuidado com o patrimônio.

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