sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Oscar Daniel Bezerra Schmidt
Nasceu em Natal, 16fev1958 é um ex-jogador brasileiro de basquetebol. Com 2,05 m de altura, Oscar é o recordista mundial de pontuação do basquetebol com 49.703 pontos. É considerado um dos maiores jogadores de basquetebol de todos os tempos, dos que não atuaram na NBA. É o irmão do jornalista da Rede Globo Tadeu Schmidt. Este recorde é extra-oficial, pois não havia súmulas de todos os jogos de Oscar no Brasil. Seu rendimento em equipes como Sírio e Palmeiras foram calculados através de estudos do jogador com o seu biógrafo, o jornalista e escritor Odir Cunha, autor do livro "Oscar Schmidt, a história do maior ídolo do basquete brasileiro" (Editora Best Seller, São Paulo, 1996). Seu número da sorte é o 14, tanto que o usou em 1978, porém em 1990 na FIBA usou o número 6. Tentou uma carreira política através do Partido Progressista (PP), se candidatando a senador pelo estado de São Paulo em 1998, mas não a prosseguiu. Oscar atualmente se dedica à condução do recém criado campeonato Novo Basquete Brasil, em contraposição ao campeonato organizado pela CBB e também participa do programa esportivo Esporte Fantástico da Rede Record de televisão. Seu primeiro treinador foi Laurindo Miura, que desenvolveu um trabalho especial de coordenação para ele. Esse trabalho serviu de base para seus arremessos. Quando jovem, foi treinado pelo lendário Francisco Lopes de Albuquerque, a quem atribuiu o mérito do treinamento para seus precisos arremessos. Em 1984 Oscar foi convidado para jogar no New Jersey Nets, mas ele não aceitou porque queria continuar jogando no Brasil.
23ago1987: O dia histórico em que a equipe masculina de basquete do Brasil venceu o poderoso time americano, os favoritos e donos da casa, por 120 a 115, na final dos 10º Jogos Pan-americanos de Indianópolis. Foi uma virada espetacular e a primeira e única vez, até então, que os Estados Unidos perderam em casa. O palco era o Market Square Arena, Indianápolis. De um lado a equipe brasileira; do outro, os norte-americanos. Os Estados Unidos já tinham toda a festa preparada para seu time. No elenco destacavam-se jogadores que mais tarde se tornaram grandes astros da NBA, como David Robinson, Rex Chapman, Dan Majerle e Danny Manning. A seleção do Tio Sam já atropelara Porto Rico nas semifinais, impondo uma vantagem final de cinco pontos. Para os brasileiros, a classificação havia sido contra o México com um placar de 137 a 116. A nossa seleção não assustava muito o técnico Denny Crum. A única tática necessária para garantir o ouro era uma defesa forte em cima de Oscar e Marcel que, segundo ele, tinham uma precisão muito grande nos arremessos. No fim do primeiro tempo, o Brasil perdia por 20 pontos. A equipe formada por Gérson, Oscar, Israel, Marcel e Guerrinha (que substituía o armador Maury, vítima de contusão) voltou com muita determinação e com um ataque extremamente preciso, sobretudo nas bolas de três pontos que foram a chave para a virada do Brasil. Os "reis do basquete" não conseguiam entender o que estava acontecendo, nem mesmo sua fiel torcida, que se calava a cada cesta de Oscar e Marcel. Final de jogo: a cena do banco norte-americano cabisbaixo era contrastante com a euforia de Oscar, deitado no chão, gritando e chorando. Essa era a maior conquista do esporte nacional, desde a Copa do Mundo de 70.
Escalação:
BRASIL (Técnico: Ary Vidal), Gérson, Guerrinha, Marcel, Oscar, Israel
EUA (Técnico: Denny Crum), Smart, Richardson, Rex Chapman, Danny Manning, David Robinson
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