Não adianta se preocupar com coisas sobre as quais você não tem controle. Quanto às coisas sobre as quais você tem o controle, faça algo para resolvê-las, em vez de ficar se preocupando. Stanley G. Allyn
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Warren Buffet
Houve uma entrevista de uma hora, na NBC, com Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo, que recentemente fez uma doação de 31 bilhões de dólares para a caridade. Em testamento vai doar essa quantia à Fundação Bill Gates.
A seguir, alguns aspectos interessantes de sua vida.
1. Comprou a sua primeira ação aos 11 anos, e hoje lamenta tê-lo feito tardiamente! As coisas eram baratas naquele tempo... Incentive seus filhos a investirem.
2. Comprou uma pequena fazenda aos 14 anos, com as economias oriundas da entrega de jornais. Pode-se comprar muitas coisas com pequenas economias. Incentive seus filhos a iniciarem algum tipo de negócio.
3. Ainda vive na mesma casa modesta, de 3 quartos , no distrito de Omaha, a qual comprou após se casar, 50 anos atrás. Diz ele que tem tudo o que precisa naquela casa. Sua casa não possui muros nem cercas. Não compre mais do que você 'realmente precisa', e incentive seus filhos a fazerem e pensarem o mesmo.
4. Dirige seu próprio carro para todo lugar, e não tem motorista particular, nem equipe de segurança à sua volta.
Você é o que é...
5. Nunca viaja em jato particular, embora seja proprietário da maior companhia aérea privada do mundo.
Pense sempre num jeito de realizar as coisas de maneira econômica.
6. Sua empresa, Berkshire Hathaway, possui 63 companhias. Escreve apenas uma carta anual aos principais executivos destas companhias, dando-lhe as metas para o ano.
Nunca promove encontros nem os convoca habitualmente.
Nomeie as pessoas certas para as missões certas.
7. Transmitiu aos seus executivos somente duas regras:
Regra nº 1: não perca nenhum centavo do dinheiro de seu acionista.
Regra nº 2: não se esqueça da regra nº 1.
Estabeleça metas e certifique-se de que as pessoas nelas se concentrem.
8. Não costuma freqüentar a alta-sociedade. Seu passatempo, após chegar em casa, é fazer ele mesmo um pouco de pipoca e assistir a televisão. Não tente se mostrar, simplesmente seja você mesmo e faça aquilo que gosta de fazer.
9. Warren Buffet não usa telefone celular, nem tem computador sobre sua mesa.
10. Bill Gates, o homem mais rico do mundo, encontrou-se com ele, da primeira vez, cinco anos atrás. Bill Gates achava que nada tinha em comum com Warren Buffet.
Portanto, programara seu encontro apenas por meia hora. No entanto, quando Gates o encontrou, este encontro perdurou por dez horas, e hoje em dia, Bill Gates o considera o seu guru. Seus conselhos aos jovens: Fique longe de cartões de crédito e empréstimos bancários, invista o seu dinheiro em você mesmo, e lembre-se:
A. O dinheiro não cria o homem, mas é o homem quem criou o dinheiro.
B. Viva a sua vida da maneira mais simples possível.
C. Não faça o que os outros dizem - ouça-os, mas faça aquilo que você se sente bem ao fazer.
D. Não se apegue às grifes famosas; use apenas aquelas coisas em que você se sinta confortável.
E. Não desperdice o seu dinheiro em coisas desnecessárias; ao invés disto, gaste nas coisas que realmente precisa.
F. Afinal de contas, a vida é sua! Então, por que permitir que os outros estabeleçam leis em sua vida?
As pessoas MAIS FELIZES NÃO TEM, necessariamente, as MELHORES COISAS. Elas simplesmente APRECIAM aquilo que tem.
A seguir, alguns aspectos interessantes de sua vida.
1. Comprou a sua primeira ação aos 11 anos, e hoje lamenta tê-lo feito tardiamente! As coisas eram baratas naquele tempo... Incentive seus filhos a investirem.
2. Comprou uma pequena fazenda aos 14 anos, com as economias oriundas da entrega de jornais. Pode-se comprar muitas coisas com pequenas economias. Incentive seus filhos a iniciarem algum tipo de negócio.
3. Ainda vive na mesma casa modesta, de 3 quartos , no distrito de Omaha, a qual comprou após se casar, 50 anos atrás. Diz ele que tem tudo o que precisa naquela casa. Sua casa não possui muros nem cercas. Não compre mais do que você 'realmente precisa', e incentive seus filhos a fazerem e pensarem o mesmo.
4. Dirige seu próprio carro para todo lugar, e não tem motorista particular, nem equipe de segurança à sua volta.
Você é o que é...
5. Nunca viaja em jato particular, embora seja proprietário da maior companhia aérea privada do mundo.
Pense sempre num jeito de realizar as coisas de maneira econômica.
6. Sua empresa, Berkshire Hathaway, possui 63 companhias. Escreve apenas uma carta anual aos principais executivos destas companhias, dando-lhe as metas para o ano.
Nunca promove encontros nem os convoca habitualmente.
Nomeie as pessoas certas para as missões certas.
7. Transmitiu aos seus executivos somente duas regras:
Regra nº 1: não perca nenhum centavo do dinheiro de seu acionista.
Regra nº 2: não se esqueça da regra nº 1.
Estabeleça metas e certifique-se de que as pessoas nelas se concentrem.
8. Não costuma freqüentar a alta-sociedade. Seu passatempo, após chegar em casa, é fazer ele mesmo um pouco de pipoca e assistir a televisão. Não tente se mostrar, simplesmente seja você mesmo e faça aquilo que gosta de fazer.
9. Warren Buffet não usa telefone celular, nem tem computador sobre sua mesa.
10. Bill Gates, o homem mais rico do mundo, encontrou-se com ele, da primeira vez, cinco anos atrás. Bill Gates achava que nada tinha em comum com Warren Buffet.
Portanto, programara seu encontro apenas por meia hora. No entanto, quando Gates o encontrou, este encontro perdurou por dez horas, e hoje em dia, Bill Gates o considera o seu guru. Seus conselhos aos jovens: Fique longe de cartões de crédito e empréstimos bancários, invista o seu dinheiro em você mesmo, e lembre-se:
A. O dinheiro não cria o homem, mas é o homem quem criou o dinheiro.
B. Viva a sua vida da maneira mais simples possível.
C. Não faça o que os outros dizem - ouça-os, mas faça aquilo que você se sente bem ao fazer.
D. Não se apegue às grifes famosas; use apenas aquelas coisas em que você se sinta confortável.
E. Não desperdice o seu dinheiro em coisas desnecessárias; ao invés disto, gaste nas coisas que realmente precisa.
F. Afinal de contas, a vida é sua! Então, por que permitir que os outros estabeleçam leis em sua vida?
As pessoas MAIS FELIZES NÃO TEM, necessariamente, as MELHORES COISAS. Elas simplesmente APRECIAM aquilo que tem.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
As Diferentes Embocaduras do Saxofone
Publicado na Revista Weril n.º 129
Vamos falar nesta Dica Técnica de um dos assuntos mais polêmicos para os saxofonistas: a tal da "embocadura certa". Cada músico possui boca, arcada dentária, cavidade bucal e lábios diferentes, além da variedade de boquilhas e palhetas. Tudo isso influencia nas embocaduras. Tentamos encaixar a boquilha em nossa boca e, dependendo de nossos lábios, arcada dentária e cavidade bucal, vamos ter respostas diferentes, de acordo com a posição da boquilha na boca.
Aula 01 Som Rouco e Vibratos- MIRE COMO HACER EL SONIDO RONCO
Há várias maneiras de se colocar a boquilha na boca. Essa maneira específica é por nós chamada de embocadura. Existem vários tipos de embocaduras, como também há diferentes boquilhas e palhetas. Temos que formar um conjunto equilibrado e único para nosso próprio uso. O mesmo conjunto (embocadura, boquilha e palheta) não funciona bem com outro saxofonista e vice-versa, justamente pela diversificação de lábios, arcadas dentárias e cavidade bucal. A confusão sobre qual a melhor palheta, boquilha ou embocadura a ser usada pelo saxofonista é também comum em outros instrumentos de sopro, como o clarinete, flauta transversal , trompete , trombone,oboé, etc. Isso porque somos diferentes e temos respostas diferentes ao que somos expostos.
Aula 02 Som Rouco e Vibratos EXPLICASAX Aulas Online
Podemos classificar a embocadura do sax em dois grupos básicos: alguns saxofonistas adotam o apoio dos dentes superiores na boquilha e outros não, sendo que cada um dos estilos tem suas próprias variantes. Não estou afirmando que devemos ter maneiras diferentes de fazer a embocadura, mas sim falando que, em minha experiência como professor aqui e fora do Brasil, pude observar as diversas embocaduras adotadas pelos saxofonistas, profissionais ou amadores, e cada tipo tem suas qualidades. Diferença básica entre os dois tipos de embocadura é: O apoio dos dentes superiores na boquilha. Uma corrente de saxofonistas adota e usa o apoio dos dentes.
Aula 03 parte 1 Articulações Boquilhas Ivan Meyer Mouthpiece
Outros, em vez de usar o dente, utilizam o lábio para dar firmeza à embocadura, o que não acontece, pois o lábio não tem a consistência de um dente. Você deve estar se perguntando: qual é a melhor embocadura? Se você tem essa dúvida, é porque ainda está usando o lábio. Quem usa o apoio dos dentes não tem essa dúvida!
Aula 03 parte 2 - Articulações - Escola On-Line ExplicaSax
A grande confusão
A confusão começou há muito tempo, quando o Brasil era escasso em métodos e bons professores. Havia (e existe até hoje) um método importado que eu não vou citar, é claro , um dos mais conhecido para saxofone, adotado pelas escolas , conservatórios e igrejas evangélicas. Sua explicação de como se fazer a embocadura é um absurdo, uma aberração musical, embora tenha exercícios escritos que são gostosos de executar. Quantos músicos tiveram arruinada a sua carreira pelo uso deste "método" de se fazer a embocadura sem o uso dos dentes superiores no apoio da boquilha? Ele indica somente o apoio dos lábios superiores e inferiores voltados para dentro, seguido de um golpe seco com a língua para fazer vibrar a palheta e produzir o som com a silaba "tu". Que falta de informação!
Esta es una version mas lenta de "Toca El Saxo" con algunas notas para aquellos que se la quieran aprender. He estado bastante ocupado dando clases y tocando, por eso no puse la cancion nota por nota. Pero si necesitan mas ayuda o tienen dudas todavia, contactenme y tratare de responder en breve. Saludos. TOCA EL SAXO CONJUNTO PRIMAVERA SAX NORTENO APRENDER SAXOFON CLASES GUIA
Professores que confiaram nesse método não tiveram e nunca teriam a intenção de ensinar errado. Simplesmente, eles não conhecem outra maneira de fazer embocadura, e isso é muito triste.
É uma técnica sim meu amigo. Justamente para se alcançar as notas mais graves de maneira encorpada e dar mais brilho nas notas mais agudas. Preparei um vídeo exclusivamente pra vc poder ver isso... Nesse vídeo o cara dá um close bem legal no saxofonista e o deslocamento do maxilar para alcançar as notas mais graves fica evidente. Não é uma Regra,... ou seja, se não fizer assim não ta errado... MAS, Eu faço muito isso no meu sax alto, quando vou dar as notas mais graves... ajuda muito.
Que fique claro que minha intenção é ajudar a mudar esse quadro em nosso país. Para isso, precisamos se conscientizar do problema e, principalmente, como tratá-lo. Posso afirmar, porém, que é crescente o número de saxofonistas que adotam e mudam sua embocadura para o apoio dos dentes. Prova disso são os novos saxofonistas evangélicos, com destaque em bandas gospel, todos eles donos de uma ótima técnica e sonoridade.
Como deve ser a embocadura?
O uso dos lábios é aconselhável somente para quem não tem os dentes superiores ou possui algum tipo de ponte móvel ou algum outro problema com a raiz do dente. Consulte um dentista e mostre o seu problema em relação à boquilha. Se necessário, peça ao seu professor para conversar com o dentista para expor como é feito esse apoio dos dentes na boquilha ou mostre esta matéria com os desenhos das embocaduras, pois isto pode ajudá-lo a encontrar uma solução para seu problema. Não é necessário morder a boquilha e, mesmo que você use uma dentadura, ponte móvel ou dente postiço, isso não é impedimento para o uso da embocadura de apoio com os dentes. Esse apoio só deverá ser evitado caso venha trazer algum dano à sua saúde. Sem esses sintomas, você deve usar o apoio dos dentes superiores na boquilha. Caso venha sentir algum tipo de dor, consulte seu dentista pois isso não é normal, e você pode estar com algum problema.
Aprenda Sax - Preparando a embocadura (com tudel)
Posição da boquilha na boca
Repare que vários saxofonistas conhecidos têm a boquilha mais para a esquerda ou direita e não necessariamente no centro, onde sentem mais firmeza no apoio dos dentes. Muitas vezes, essa sensação é ocasionada pela diferença de altura entre os dentes frontais superiores. Uma seção de limagem no dentista, para tirar a diferença de altura, pode ser a solução para apoiar a boquilha em ambos. Contudo, é sabido que usá-la mais para um lado ou para o outro não traz conseqüências para o saxofonista. O que não pode acontecer é o saxofonista ficar trocando de lado a toda hora. Devemos encontrar o melhor apoio, aquele com o qual você se sinta confortável. Assim, seu organismo cuidará de desenvolver os músculos mais usados na embocadura.
Apoiando os dentes superiores na boquilha
Quando somente usamos os lábios para segurar a boquilha em nossa boca, sem o uso dos dentes superiores, a afinação fica seriamente comprometida em passagens rápidas ou de intervalos distantes, e o músico não tem domínio dos graves e tampouco dos agudos, pois não trabalha os harmônicos, que necessitam da precisão de abertura feita com o apoio dos dentes (tanto para os graves como para os agudos). Desse modo, a sonoridade é pequena e a resistência superbaixa. Se, ainda assim, o músico tira um som bonito, não se engane! O efeito dura pouco, pois o lábio não tem resistência para manter o som ou segurar a afinação.
O atrito com os dentes
Repare naquelas boquilhas de massa ou metal em que, no lugar de contato da boquilha com o dente, existe outro material (geralmente uma resina protética). Isso evita que o atrito do dente com a boquilha origine um furo no local de apoio. As boquilhas de massa que seguem essa corrente de embocadura têm uma resina diferente, de vez em quando com cor diferente também, que garante a vida útil do acessório. O processo é o mesmo para as boquilhas de metal, caso contrário o atrito entre o metal e o dente destruiria o dente. Nesse caso, é melhor substituir a resina da boquilha do que perder o dente; o desgaste do dente em contato com o metal pode chegar até a raiz e danificá-lo. Não tenha medo de mudar ou experimentar. Você só vai crescer se tentar novos caminhos. Sei que, no começo, saxofonistas que usam somente o lábio têm receio de colocar os dentes superiores na boquilha. Geralmente, sentem cócegas ou arrepios. Pode-se colocar um pedaço de papel contact ou couro colado sobre a parte de apoio dos dentes, ou comprar em casas especializadas adesivos para este fim. Assim, criamos um tipo de amortecedor da vibração da boquilha. Depois, com o tempo, você se acostuma e poderá até tirá-lo. Sinto que ao colocar um contact ou couro na boquilha, alteramos o som dela para "mais aveludado". Outra dica interessante é colocar um pedacinho de pelica nos dentes inferiores, caso seus dentes sejam do tipo serrilha. Sem o atrito do lábio inferior com os dentes inferiores, você vai tocar por várias horas. Isso é comum entre os saxofonistas mais experientes que no carnaval trabalham durante vários dias e horas e em condições que os obrigam a tocar muito forte. Quem já fez carnaval sabe do que estou falando...
Mantendo o apoio dos dentes
Devido ao fato de o contato do dente não estar sendo total, é preciso apoiá-lo com uma pequena pressão para baixo. Neste caso, a altura da correia é fundamental. Se ela estiver alta, forçará o contato da boquilha com o dente, tirando todo o peso do sax sob o maxilar inferior e deixando-o livre para ter a precisão no controle de vibratos, harmônicos e todos os matizes do som. Mas, se apoiar o dente na boquilha e manter a correia baixa, com o tempo ou durante uma execução, você poderá transferir por descuido o peso do sax para o maxilar inferior, ficando impedido de executar múltiplas funções. Isso é fatal. De nada adianta apoiar corretamente os dentes e usar a correia baixa, pois assim você perderá o apoio dos dentes superiores na boquilha, além de estrangular toda a passagem de ar e diminuir o espaço entre a boquilha e a palheta, devido ao próprio peso do sax, que tem seu apoio mais no lábio inferior do que nos dentes superiores.
Encontrando a altura certa da correia
Coloque-se em pé com a coluna ereta. É preciso fazer com que o sax - preso na correia e na posição de tocar - venha em direção aos dentes superiores e não à altura do queixo. Caso isso aconteça, não abaixe a cabeça para fazer a embocadura, nem projete a coluna para frente a fim de alcançar a boquilha. Lembre-se de levantar a correia, fazendo com que a boquilha encaixe embaixo dos dentes superiores, mantendo uma pequena pressão. Você terá sua garganta livre e aberta para a passagem do ar, e estará evitando o peso do sax sobre o maxilar inferior, o que tira seus movimentos e controle. O maxilar inferior é uma das peças mais importantes desse conjunto. Ele é responsável pelas impostações dos graves e projeções dos agudos, vibrato e inflexões tonais.
Teste do tudel
Embora simples, este teste é muito eficaz para saber se estamos com o apoio correto dos dentes. Para isso, basta pedir que alguém balance o tudel enquanto você toca: se sua cabeça acompanhar o movimento do tudel como se fosse uma única peça, você estará com a embocadura certa. Porém, se balançarem o tudel ao tocar, a boquilha deslizar pelos seus dentes, desafinar ou perder o som, é sinal de que está faltando o apoio dos dentes. Quem deve estar fazendo o papel de fixação é o lábio - e o lábio é mole, não fixa nada. Isso deve estar acontecendo por causa da correia baixa. Levante-a e ganhe firmeza no seu som.
Como saber se sua embocadura está firme
Toque uma música, escala cromática e uma nota longa. Enquanto isso, faça um grande círculo com o sax. A cabeça deve acompanhar o movimento junto com o tronco. Com o corpo e a cabeça se movendo de um lado para o outro, se você não perder a sonoridade nem tiver alte-rações no som, então podemos dizer que você está com a embocadura usada pelos grandes saxofonista. É lógico que ela dá trabalho para ser entendida, mas a diferença está justamente aí! É que ela dá "muito trabalho" para quem a usa, principalmente trabalho em shows, trabalho em orquestras de bailes, trabalho em gravações, em acompanhamento de artistas, em escolas... Captou a mensagem? Dá um trabalho...
Como saber se estamos tocando com a embocadura relaxada
É muito fácil: basta tocar a nota DO sem a chave de agudos ou registro (aquela que usa somente a mão esquerda). Quando ela estiver soando, você então aperta o maxilar contra a palheta e a sua nota DO vai virar um DO #. Caso isso não ocorra, é porque você está com a embocadura tensa. Para corrigi-la, faça então o contrário. Toque a nota relaxando o maxilar, para fazer com que ela desça meio tom. Esta deverá ser a sua posição de embocadura. Você deve afinar as outras notas da escala em relação a esta nota relaxada, mantendo a afinação entre elas sem tensionar o maxilar. Desse modo, terá muito mais campo dinâmico e de inflexões tonais.
Não se esqueça de nunca "bater'' a língua para começar o som no sax.
Você deve colocar o ar em movimento espiral por dentro do saxofone emitindo a sílaba HOO (assim batizada pelo mestre Demétrio Lima, que é expert no assunto), utilizando somente o diafragma que colocara em movimento o ar parado, criando uma correnteza que projetará o seu som e na qual poderá articulá-lo à vontade, sem o perigo de engarrafá-lo dentro do sax. Caso não conheça esse processo, fique tranqüilo, pois este será nosso próximo assunto. Agora, mãos à obra. Regule e acerte sua embocadura. Não custa nada tentar; se você não tentar, não irá conhecer suas possibilidades sonoras.
Vamos falar nesta Dica Técnica de um dos assuntos mais polêmicos para os saxofonistas: a tal da "embocadura certa". Cada músico possui boca, arcada dentária, cavidade bucal e lábios diferentes, além da variedade de boquilhas e palhetas. Tudo isso influencia nas embocaduras. Tentamos encaixar a boquilha em nossa boca e, dependendo de nossos lábios, arcada dentária e cavidade bucal, vamos ter respostas diferentes, de acordo com a posição da boquilha na boca.
Aula 01 Som Rouco e Vibratos- MIRE COMO HACER EL SONIDO RONCO
Há várias maneiras de se colocar a boquilha na boca. Essa maneira específica é por nós chamada de embocadura. Existem vários tipos de embocaduras, como também há diferentes boquilhas e palhetas. Temos que formar um conjunto equilibrado e único para nosso próprio uso. O mesmo conjunto (embocadura, boquilha e palheta) não funciona bem com outro saxofonista e vice-versa, justamente pela diversificação de lábios, arcadas dentárias e cavidade bucal. A confusão sobre qual a melhor palheta, boquilha ou embocadura a ser usada pelo saxofonista é também comum em outros instrumentos de sopro, como o clarinete, flauta transversal , trompete , trombone,oboé, etc. Isso porque somos diferentes e temos respostas diferentes ao que somos expostos.
Aula 02 Som Rouco e Vibratos EXPLICASAX Aulas Online
Podemos classificar a embocadura do sax em dois grupos básicos: alguns saxofonistas adotam o apoio dos dentes superiores na boquilha e outros não, sendo que cada um dos estilos tem suas próprias variantes. Não estou afirmando que devemos ter maneiras diferentes de fazer a embocadura, mas sim falando que, em minha experiência como professor aqui e fora do Brasil, pude observar as diversas embocaduras adotadas pelos saxofonistas, profissionais ou amadores, e cada tipo tem suas qualidades. Diferença básica entre os dois tipos de embocadura é: O apoio dos dentes superiores na boquilha. Uma corrente de saxofonistas adota e usa o apoio dos dentes.
Aula 03 parte 1 Articulações Boquilhas Ivan Meyer Mouthpiece
Outros, em vez de usar o dente, utilizam o lábio para dar firmeza à embocadura, o que não acontece, pois o lábio não tem a consistência de um dente. Você deve estar se perguntando: qual é a melhor embocadura? Se você tem essa dúvida, é porque ainda está usando o lábio. Quem usa o apoio dos dentes não tem essa dúvida!
Aula 03 parte 2 - Articulações - Escola On-Line ExplicaSax
A grande confusão
A confusão começou há muito tempo, quando o Brasil era escasso em métodos e bons professores. Havia (e existe até hoje) um método importado que eu não vou citar, é claro , um dos mais conhecido para saxofone, adotado pelas escolas , conservatórios e igrejas evangélicas. Sua explicação de como se fazer a embocadura é um absurdo, uma aberração musical, embora tenha exercícios escritos que são gostosos de executar. Quantos músicos tiveram arruinada a sua carreira pelo uso deste "método" de se fazer a embocadura sem o uso dos dentes superiores no apoio da boquilha? Ele indica somente o apoio dos lábios superiores e inferiores voltados para dentro, seguido de um golpe seco com a língua para fazer vibrar a palheta e produzir o som com a silaba "tu". Que falta de informação!
Esta es una version mas lenta de "Toca El Saxo" con algunas notas para aquellos que se la quieran aprender. He estado bastante ocupado dando clases y tocando, por eso no puse la cancion nota por nota. Pero si necesitan mas ayuda o tienen dudas todavia, contactenme y tratare de responder en breve. Saludos. TOCA EL SAXO CONJUNTO PRIMAVERA SAX NORTENO APRENDER SAXOFON CLASES GUIA
Professores que confiaram nesse método não tiveram e nunca teriam a intenção de ensinar errado. Simplesmente, eles não conhecem outra maneira de fazer embocadura, e isso é muito triste.
É uma técnica sim meu amigo. Justamente para se alcançar as notas mais graves de maneira encorpada e dar mais brilho nas notas mais agudas. Preparei um vídeo exclusivamente pra vc poder ver isso... Nesse vídeo o cara dá um close bem legal no saxofonista e o deslocamento do maxilar para alcançar as notas mais graves fica evidente. Não é uma Regra,... ou seja, se não fizer assim não ta errado... MAS, Eu faço muito isso no meu sax alto, quando vou dar as notas mais graves... ajuda muito.
Que fique claro que minha intenção é ajudar a mudar esse quadro em nosso país. Para isso, precisamos se conscientizar do problema e, principalmente, como tratá-lo. Posso afirmar, porém, que é crescente o número de saxofonistas que adotam e mudam sua embocadura para o apoio dos dentes. Prova disso são os novos saxofonistas evangélicos, com destaque em bandas gospel, todos eles donos de uma ótima técnica e sonoridade.
Como deve ser a embocadura?
O uso dos lábios é aconselhável somente para quem não tem os dentes superiores ou possui algum tipo de ponte móvel ou algum outro problema com a raiz do dente. Consulte um dentista e mostre o seu problema em relação à boquilha. Se necessário, peça ao seu professor para conversar com o dentista para expor como é feito esse apoio dos dentes na boquilha ou mostre esta matéria com os desenhos das embocaduras, pois isto pode ajudá-lo a encontrar uma solução para seu problema. Não é necessário morder a boquilha e, mesmo que você use uma dentadura, ponte móvel ou dente postiço, isso não é impedimento para o uso da embocadura de apoio com os dentes. Esse apoio só deverá ser evitado caso venha trazer algum dano à sua saúde. Sem esses sintomas, você deve usar o apoio dos dentes superiores na boquilha. Caso venha sentir algum tipo de dor, consulte seu dentista pois isso não é normal, e você pode estar com algum problema.
Aprenda Sax - Preparando a embocadura (com tudel)
Posição da boquilha na boca
Repare que vários saxofonistas conhecidos têm a boquilha mais para a esquerda ou direita e não necessariamente no centro, onde sentem mais firmeza no apoio dos dentes. Muitas vezes, essa sensação é ocasionada pela diferença de altura entre os dentes frontais superiores. Uma seção de limagem no dentista, para tirar a diferença de altura, pode ser a solução para apoiar a boquilha em ambos. Contudo, é sabido que usá-la mais para um lado ou para o outro não traz conseqüências para o saxofonista. O que não pode acontecer é o saxofonista ficar trocando de lado a toda hora. Devemos encontrar o melhor apoio, aquele com o qual você se sinta confortável. Assim, seu organismo cuidará de desenvolver os músculos mais usados na embocadura.
Apoiando os dentes superiores na boquilha
Quando somente usamos os lábios para segurar a boquilha em nossa boca, sem o uso dos dentes superiores, a afinação fica seriamente comprometida em passagens rápidas ou de intervalos distantes, e o músico não tem domínio dos graves e tampouco dos agudos, pois não trabalha os harmônicos, que necessitam da precisão de abertura feita com o apoio dos dentes (tanto para os graves como para os agudos). Desse modo, a sonoridade é pequena e a resistência superbaixa. Se, ainda assim, o músico tira um som bonito, não se engane! O efeito dura pouco, pois o lábio não tem resistência para manter o som ou segurar a afinação.
O atrito com os dentes
Repare naquelas boquilhas de massa ou metal em que, no lugar de contato da boquilha com o dente, existe outro material (geralmente uma resina protética). Isso evita que o atrito do dente com a boquilha origine um furo no local de apoio. As boquilhas de massa que seguem essa corrente de embocadura têm uma resina diferente, de vez em quando com cor diferente também, que garante a vida útil do acessório. O processo é o mesmo para as boquilhas de metal, caso contrário o atrito entre o metal e o dente destruiria o dente. Nesse caso, é melhor substituir a resina da boquilha do que perder o dente; o desgaste do dente em contato com o metal pode chegar até a raiz e danificá-lo. Não tenha medo de mudar ou experimentar. Você só vai crescer se tentar novos caminhos. Sei que, no começo, saxofonistas que usam somente o lábio têm receio de colocar os dentes superiores na boquilha. Geralmente, sentem cócegas ou arrepios. Pode-se colocar um pedaço de papel contact ou couro colado sobre a parte de apoio dos dentes, ou comprar em casas especializadas adesivos para este fim. Assim, criamos um tipo de amortecedor da vibração da boquilha. Depois, com o tempo, você se acostuma e poderá até tirá-lo. Sinto que ao colocar um contact ou couro na boquilha, alteramos o som dela para "mais aveludado". Outra dica interessante é colocar um pedacinho de pelica nos dentes inferiores, caso seus dentes sejam do tipo serrilha. Sem o atrito do lábio inferior com os dentes inferiores, você vai tocar por várias horas. Isso é comum entre os saxofonistas mais experientes que no carnaval trabalham durante vários dias e horas e em condições que os obrigam a tocar muito forte. Quem já fez carnaval sabe do que estou falando...
Mantendo o apoio dos dentes
Devido ao fato de o contato do dente não estar sendo total, é preciso apoiá-lo com uma pequena pressão para baixo. Neste caso, a altura da correia é fundamental. Se ela estiver alta, forçará o contato da boquilha com o dente, tirando todo o peso do sax sob o maxilar inferior e deixando-o livre para ter a precisão no controle de vibratos, harmônicos e todos os matizes do som. Mas, se apoiar o dente na boquilha e manter a correia baixa, com o tempo ou durante uma execução, você poderá transferir por descuido o peso do sax para o maxilar inferior, ficando impedido de executar múltiplas funções. Isso é fatal. De nada adianta apoiar corretamente os dentes e usar a correia baixa, pois assim você perderá o apoio dos dentes superiores na boquilha, além de estrangular toda a passagem de ar e diminuir o espaço entre a boquilha e a palheta, devido ao próprio peso do sax, que tem seu apoio mais no lábio inferior do que nos dentes superiores.
Encontrando a altura certa da correia
Coloque-se em pé com a coluna ereta. É preciso fazer com que o sax - preso na correia e na posição de tocar - venha em direção aos dentes superiores e não à altura do queixo. Caso isso aconteça, não abaixe a cabeça para fazer a embocadura, nem projete a coluna para frente a fim de alcançar a boquilha. Lembre-se de levantar a correia, fazendo com que a boquilha encaixe embaixo dos dentes superiores, mantendo uma pequena pressão. Você terá sua garganta livre e aberta para a passagem do ar, e estará evitando o peso do sax sobre o maxilar inferior, o que tira seus movimentos e controle. O maxilar inferior é uma das peças mais importantes desse conjunto. Ele é responsável pelas impostações dos graves e projeções dos agudos, vibrato e inflexões tonais.
Teste do tudel
Embora simples, este teste é muito eficaz para saber se estamos com o apoio correto dos dentes. Para isso, basta pedir que alguém balance o tudel enquanto você toca: se sua cabeça acompanhar o movimento do tudel como se fosse uma única peça, você estará com a embocadura certa. Porém, se balançarem o tudel ao tocar, a boquilha deslizar pelos seus dentes, desafinar ou perder o som, é sinal de que está faltando o apoio dos dentes. Quem deve estar fazendo o papel de fixação é o lábio - e o lábio é mole, não fixa nada. Isso deve estar acontecendo por causa da correia baixa. Levante-a e ganhe firmeza no seu som.
Como saber se sua embocadura está firme
Toque uma música, escala cromática e uma nota longa. Enquanto isso, faça um grande círculo com o sax. A cabeça deve acompanhar o movimento junto com o tronco. Com o corpo e a cabeça se movendo de um lado para o outro, se você não perder a sonoridade nem tiver alte-rações no som, então podemos dizer que você está com a embocadura usada pelos grandes saxofonista. É lógico que ela dá trabalho para ser entendida, mas a diferença está justamente aí! É que ela dá "muito trabalho" para quem a usa, principalmente trabalho em shows, trabalho em orquestras de bailes, trabalho em gravações, em acompanhamento de artistas, em escolas... Captou a mensagem? Dá um trabalho...
Como saber se estamos tocando com a embocadura relaxada
É muito fácil: basta tocar a nota DO sem a chave de agudos ou registro (aquela que usa somente a mão esquerda). Quando ela estiver soando, você então aperta o maxilar contra a palheta e a sua nota DO vai virar um DO #. Caso isso não ocorra, é porque você está com a embocadura tensa. Para corrigi-la, faça então o contrário. Toque a nota relaxando o maxilar, para fazer com que ela desça meio tom. Esta deverá ser a sua posição de embocadura. Você deve afinar as outras notas da escala em relação a esta nota relaxada, mantendo a afinação entre elas sem tensionar o maxilar. Desse modo, terá muito mais campo dinâmico e de inflexões tonais.
Não se esqueça de nunca "bater'' a língua para começar o som no sax.
Você deve colocar o ar em movimento espiral por dentro do saxofone emitindo a sílaba HOO (assim batizada pelo mestre Demétrio Lima, que é expert no assunto), utilizando somente o diafragma que colocara em movimento o ar parado, criando uma correnteza que projetará o seu som e na qual poderá articulá-lo à vontade, sem o perigo de engarrafá-lo dentro do sax. Caso não conheça esse processo, fique tranqüilo, pois este será nosso próximo assunto. Agora, mãos à obra. Regule e acerte sua embocadura. Não custa nada tentar; se você não tentar, não irá conhecer suas possibilidades sonoras.
Turbinando sua Técnica: Velocidade com Equilíbrio
Publicado na Revista Weril n.º 136
Para alinhar seus dedos e sentir a leveza necessária, você precisa colá-los nas chaves do sax (no sentido figurado, é claro). Tente abrir as chaves sem tirá-los dela, assim você evita o trajeto desnecessário por cima das chaves. Alguns músicos chegam a levantar os dedos 10 cm depois que a chave já está aberta, tendo que retornar esses mesmos 10 cm, para que a chave se feche novamente, totalizando um percurso de 20 cm. Somados, esses centímetros dão margem para erro "pra mais de metro". Dessa forma, pergunto: Quantos toques por segundo um saxofonista que não levanta os dedos da chave dará contra um que os levanta?
Embora os dois tenham a mesma velocidade de execução (velocidade dos dedos), o músico que não os levanta dará muito mais toques por segundo, pois não estará perdendo tempo com o trajeto desnecessário feito pelo primeiro. Pense, reflita sobre isso e observe seus dedos. Comece a alinhá-los e balanceá-los e turbine sua técnica. Os exercícios desta Dica Técnica foram pensados e testados por mim. Eles trazem grande melhoria à técnica de meus alunos. São exercícios que permitem uma alta velocidade na execução, desde que o praticante mantenha o tempo todo a consciência e o equilíbrio de seus movimentos, pois qualquer alteração desequilibrará o sistema.
Sabemos que o efeito do Sax do Kenny G é algo especial. mas, é muito importante, para aqueles que desejam imitá-lo, estudar o som que ele tira na essencia, ou seja, sem efeitos. Só assim, será possível chegar próximo da qualidade que ele tem. Um saxofonista que conseguiu isso, foi Igor, saxofonista australiano, ouça o som dele aqui: http://www.igor.com.au/discography2.htm
É como um corredor que dá um passo maior, desequilibra-se e se esborracha. Executados em alta velocidade, esses exercícios têm um efeito notável. É interessante perceber que o cérebro começa a detectar os movimentos desnecessários e rotineiros (repetições), eliminando-os aos poucos.
Kenny G alto saxophone features
Kenny G Lição respiração circular
Agora, mesmo que você seja um iniciante, já poderá alinhar e equilibrar sua técnica, pois estes exercícios são fáceis de serem executados em alta velocidade e foram pensados para que você turbine sua técnica. Estude e sentirá em poucos dias a diferença na sua mão é pura musculação para os dedos.
Ao tocar rapidamente este exercício, você escutará o canto de um pássaro das matas de Minas Gerais, chamado "Peixe Frito", que tem o canto mais triste, curto, afinado e compassado que já escutei (só duas notas). Quando ele está cantando, a mata inteira se cala para ouvir tão pequenino canto. Em certa ocasião, perguntei o nome do pássaro a um pescador da região e ele disse: "Peixe Frito, pois é isso que ele diz".
Trinca Ferro Peixe Frito do Mizael de Itajaí, show após vencer torneio da ACPJ em Joinville
Fiz então uma dupla com ele, acompanhando seu canto, que tem um intervalo de segunda menor ascendente, cantado antes do amanhecer.
Quem sabe um dia você escutará o meu amigo "Peixe Frito" por aí?
Para alinhar seus dedos e sentir a leveza necessária, você precisa colá-los nas chaves do sax (no sentido figurado, é claro). Tente abrir as chaves sem tirá-los dela, assim você evita o trajeto desnecessário por cima das chaves. Alguns músicos chegam a levantar os dedos 10 cm depois que a chave já está aberta, tendo que retornar esses mesmos 10 cm, para que a chave se feche novamente, totalizando um percurso de 20 cm. Somados, esses centímetros dão margem para erro "pra mais de metro". Dessa forma, pergunto: Quantos toques por segundo um saxofonista que não levanta os dedos da chave dará contra um que os levanta?
Embora os dois tenham a mesma velocidade de execução (velocidade dos dedos), o músico que não os levanta dará muito mais toques por segundo, pois não estará perdendo tempo com o trajeto desnecessário feito pelo primeiro. Pense, reflita sobre isso e observe seus dedos. Comece a alinhá-los e balanceá-los e turbine sua técnica. Os exercícios desta Dica Técnica foram pensados e testados por mim. Eles trazem grande melhoria à técnica de meus alunos. São exercícios que permitem uma alta velocidade na execução, desde que o praticante mantenha o tempo todo a consciência e o equilíbrio de seus movimentos, pois qualquer alteração desequilibrará o sistema.
Sabemos que o efeito do Sax do Kenny G é algo especial. mas, é muito importante, para aqueles que desejam imitá-lo, estudar o som que ele tira na essencia, ou seja, sem efeitos. Só assim, será possível chegar próximo da qualidade que ele tem. Um saxofonista que conseguiu isso, foi Igor, saxofonista australiano, ouça o som dele aqui: http://www.igor.com.au/discography2.htm
É como um corredor que dá um passo maior, desequilibra-se e se esborracha. Executados em alta velocidade, esses exercícios têm um efeito notável. É interessante perceber que o cérebro começa a detectar os movimentos desnecessários e rotineiros (repetições), eliminando-os aos poucos.
Kenny G alto saxophone features
Kenny G Lição respiração circular
Agora, mesmo que você seja um iniciante, já poderá alinhar e equilibrar sua técnica, pois estes exercícios são fáceis de serem executados em alta velocidade e foram pensados para que você turbine sua técnica. Estude e sentirá em poucos dias a diferença na sua mão é pura musculação para os dedos.
Ao tocar rapidamente este exercício, você escutará o canto de um pássaro das matas de Minas Gerais, chamado "Peixe Frito", que tem o canto mais triste, curto, afinado e compassado que já escutei (só duas notas). Quando ele está cantando, a mata inteira se cala para ouvir tão pequenino canto. Em certa ocasião, perguntei o nome do pássaro a um pescador da região e ele disse: "Peixe Frito, pois é isso que ele diz".
Trinca Ferro Peixe Frito do Mizael de Itajaí, show após vencer torneio da ACPJ em Joinville
Fiz então uma dupla com ele, acompanhando seu canto, que tem um intervalo de segunda menor ascendente, cantado antes do amanhecer.
Quem sabe um dia você escutará o meu amigo "Peixe Frito" por aí?
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
A poesia visual de RARINDRA PRAKARSA
O fotógrafo Indonésio, nascido em Jakarta, diz que seu país é um dos melhores locais do mundo para qualquer amante da fotografia por causa da impressionante beleza das milhares de ilhas de lá. A bem da verdade Rarindra fotografaria bem em qualquer local do mundo independente do motivo e do local.
Uma imagem pode transmitir sensações pela luz, pela cor, pela textura, e pelo conteúdo que mostre, mas se essa imagem é melhorada com detalhes técnicos que nos dão uma sensação de profundidade, de terceira dimensão a coisa já muda para o plano da perfeição.
Esta é a técnica utilizada por Rarindra Prakarsa que após fotografar, trabalha determinados elementos para dar maior dimensão a seus trabalhos.
Acreditem ou não, o tímido Rarindra não se considera um fotógrafo profissional...
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