terça-feira, 20 de maio de 2008
Recall Volks - case FOX
Os Múltiplos de Dez (os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt, milímetro...)
NOME (Símbolo) = fator de multiplicação
Yotta (Y) = 10 24 = 1.000.000.000.000.000.000.000.000
Zetta (Z) = 1 021 = 1.000.000.000.000.000.000.000
Exa (E) = 1018 = 1.000.000.000.000.000.000
Peta (P) = 1015 = 1.000.000.000.000.000
Tera (T) = 1012 = 1.000.000.000.000
Giga (G) = 109 = 1.000.000.000
Mega (M) = 106 = 1.000.000
kilo (k) = 103 = 1.000
hecto (h) = 102 = 100
deca (da) = 101 = 10
uni = 100 = 1
deci d, 10-1 = 0,1
centi c, 10 -2 = 0,01
mili m, 10 -3 = 0,001
micro µ, 10 -6 = 0,000.0001
nano n, 10 -9= 0,000.000.001
pico p, 10-12 = 0,000.000.000.001
femto f, 10-15 = 0,000.000.000.000.001
atto a, 10-18 = 0,000.000.000.000.000.001
zepto z, 10 -21 = 0,000.000.000.000.000.000.001
yocto y, 10 -24 = 0,000.000.000.000.000.000.000.001
exa deriva da palavra grega "hexa" que significa "seis".
penta deriva da palavra grega "pente" que significa "cinco".
tera do grego "téras" que significa "monstro".
giga do grego "gígas" que significa "gigante".
mega do grego "mégas" que significa "grande".
hecto do grego "hekatón" que significa "cem".
deca do grego "déka" que significa "dez".
deci do latim "decimu" que significa "décimo".
mili do latim "millesimu" que significa "milésimo".
micro do grego "mikrós" que significa "pequeno".
nano do grego "nánnos" que significa "anão".
pico do italiano "piccolo" que significa "pequeno".
femto do dinamarquês "femten" que significa "quinze".
atto do dinamarquês "atten" que significa "dezoito".
zepto e zetta derivam do latim "septem" que significa "sete".
yocto e yotta derivam do latim "octo" que significa "oito".
Conversão entre unidades:
cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Watts
horsepower 1 hp = 745,7 Watts
polegada 1 in (1??) = 2,54 cm
pé 1 ft (1?) = 30,48 cm
jarda 1 yd = 0,9144 m
angström 1 Å = 10- 10 m
milha marítima =1852 m
milha terrestre 1mi = 1609 m
tonelada 1 t = 1000 kg
libra 1 lb = 0,4536 kg
hectare 1 ha = 10.000 m2
metro cúbico 1 m3 = 1000 l
minuto 1 min = 60 s
hora 1 h = 60 min = 3600 s
grau Celsius 0 ºC = 32 ºF = ?273 K (Kelvin)
grau fahrenheit =32+(1,8 x ºC
terça-feira, 13 de maio de 2008
Matiz, luminosidade e saturação na perfeita simetria das cores
As combinações que podem ser produzidas a partir de um único matiz foi o foco da apresentação realizada pelo designer gráfico Nelson Bavaresco, promovida pela Associação Pró-Cor do Brasil dia 18/3, no auditório da FIESP.
Falando para uma platéia constituída por arquitetos e designers, além de outros profissionais da área de tintas e de cores, o palestrante, que também é membro dos conselhos científicos da Pró-Cor e do Istituto Del Colore, de Milão, além de coordenador do SCC – Sistema de Cores Cecor, Bavaresco exemplificou como é feita a identificação do matiz, ou seja, da cor viva, que pode ser tanto uma cor pura ou uma mistura.
O número de matizes, em um sistema cromático, de acordo com o palestrante, sempre será múltiplo de três, já que esta é a quantidade de cores primárias, com as quais podemos formar as secundarias, terciárias, quaternárias etc. “Mesmo a mistura de duas secundárias oferece sempre um novo matiz, como as ‘cores terras’, por exemplo,” diz.
Depois de selecionar a cor viva que deseja trabalhar, é hora de conhecer os princípios da luminosidade e da saturação. “Uma cor não pode ultrapassar a sua saturação máxima, mesmo no computador.
A partir desse ponto, ela somente pode ser ‘desaturada’, ou seja, ficar mais fraca e transparente. Já a luminosidade é medida por meio da quantidade de preto ou de branco adicionada, deixando a cor mais clara ou mais escura”, explica. Ambas produzem o mesmo efeito tonal e, em geral, estão quase sempre entrelaçadas. Toda cor possui um certo nível de saturação e de luminosidade, propriedades que, dentro de um matiz qualquer, definem uma nuança em particular.
Para destacar esses conceitos, o palestrante ilustrou a apresentação com um diagrama triangular mostrando um matiz de azul decomposto em 100 pontos de cor, degradado para o branco e o preto, proporcionando um efeito “ton sur ton” na tabela.
A harmonia das nuances pode ser gerada com a seleção de apenas alguns pontos de cor no diagrama de um único matiz. No caso de seis pontos, para 12 matizes (originando 72 cores), essa seleção poderá formar mais de 100 mil combinações. “Para que exista um contraste entre as tonalidades, as nuanças escolhidas devem estar situadas entre as cores vivas, neutras, claras e escuras”, exemplifica.
Partindo do pressuposto de que sem luz, não há cor, Nelson Bavaresco instigou os presentes questionando se era possível misturar tintas no escuro.
Com a memória, podemos imaginar o resultado da experiência, porém, sem exatidão. E, com essa discussão, ampliou a temática do debate para a identificação das cores pelo olhar. “A visão humana distingue melhor o ‘chiaroscuro’ de uma única cor do que entre matizes muito próximos um do outro, especialmente entre aqueles com o mesmo nível de luminosidade e de saturação.
A explicação mais provável para isso é que existe na retina uma quantidade muito maior de fotorreceptores (bastonetes) que detectam o claro/escuro, necessários para a chamada ‘visão noturna’, enquanto os fotorreceptores que detectam a visão cromática (cones) são em menor quantidade”, observa.
A segunda parte da apresentação teve como principal elemento a demonstração prática dos assuntos discutidos. O designer gráfico dispôs o material sobre a mesa e retomou os conceitos-chave de matiz, de luminosidade e de saturação.
Na primeira experiência, misturou em um copo transparente com água limpa, algumas gotas de pigmento vermelho puro. Quanto mais pigmento era adicionado ao recipiente, a composição ia adquirindo um tom mais avermelhado, fixando, para a platéia, o significado da transparência na saturação.
“Alguns artistas utilizam a água para enfraquecer a tinta acrílica e formar a aquarela. Ou seja, a cor perde o seu poder de cobertura”, enfatiza. Já para demonstrar as diferenças na luminosidade, em um novo copo com água, foi incluído o pigmento na cor preta. Assim, o conceito de claro e escuro pôde ser comprovado.
Por último, demonstrou a mistura do pigmento vermelho com tinta branca opaca, evidenciando a diferença entre a transparência e a cobertura.
“A harmonia das cores que podemos formular a partir dos matizes, nos auxilia a ofertar outras cores no mercado”, conta o químico da Tintas Coral, Marco Antônio, um dos participantes da palestra. “Cada vez mais percebo como cor é um assunto interessante e profundo. O tópico discutido hoje foi gostoso de aprender.
Consigo ver as tintas e as cores de uma maneira mais íntima”, completa a arquiteta Adriana Nogueira.
A palestra de Nelson Bavaresco contou com o apoio do Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo), da Artesp (Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo) e do Sistema de Cores Cecor.
Reportagem de Priscila Roque, publicada no site www.procor.com.br
Psicologia das cores aplicadas à casa do Big Brother Brasil
A Rede Globo transmitiu recentemente a oitava edição do Big Brother Brasil, programa originário da Holanda que a emissora comprou e transmite desde 2002 em horário nobre da sua programação. O programa garantiu um alto ibope principalmente por causas das intrigas entre os participantes.
Realmente, se pensarmos, é normal que haja conflitos entre os participantes, afinal eles estão confinados durantes meses e é praticamente impossível todo mundo se dar bem. Acontece que principalmente nesta edição do programa, a Rede Globo, vamos dizer, deu um “empurrãozinho” para que acontecessem essas cenas que garantem a audiência.
As cores utilizadas principalmente no interior da casa não negam. Quartos vermelhos e verdes com roxo, salas com efeito de ilusão de óptica e cozinha multi-colorida são alguns exemplos do forte apelo visual que a Globo inseriu na casa. Para quem assistiu o programa uma vez por dia durante 30 minutos os ambientes foram lindos.
O problema é para quem utiliza ambientes como aqueles o dia todo, durante semanas, meses. As cores fortes e vibrantes utilizadas nesses ambientes influenciam diretamente no humor e personalidade dos participantes do programa.
Os quartos são locais de conforto e tranqüilidade, que deveriam proporcionar aos participantes uma sensação de relaxamento. Porém, tudo o que as cores dos quartos da casa do programa não transmitiam é o relaxamento. Para transmitir esse relaxamento as cores predominantes deveriam ser suaves e sutis, em vez das contrastantes e nítidas.
No confessionário a coisa piorava. As paredes desse ambiente onde acontecem os momentos mais tensos do programa foram pintadas de branco com bolinhas pretas criando um efeito de ilusão de óptica que deixa tenso qualquer um, por mais calmo que seja.
A casa do Big Brother Brasil é só mais um exemplo claro de como a escolha das cores de um ambiente é importante para cumprir as necessidades de seus usuários. Apesar de ser apelativo, a escolha das cores dos ambientes da casa do Big Brother Brasil foram bem feitas, pois cumpriram o que provavelmente foi definido pela direção do programa.
* Fernando Rigotti de Souza, 19 anos, estudante do 2º ano de Design de Interiores do CESUMAR (Centro Universitário de Maringá). É membro da AsBAI (Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação) como estudante. Estuda design de interiores com o objetivo de se especializar na área de iluminação.
Conheça seu site: www.fernandorigotti.com.
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