domingo, 11 de novembro de 2012
Alma Mahler-Werfel (Femme Fatale), vídeo: MAHLER (Gustav) 1974 c/ Ken Russel
Nascida em Schindler - Viena 31ago1879 - Nova Iorque 11dez1964), musa de muitos gênios da sua época. Foi mulher do compositor Gustav Mahler, casada depois com o arquiteto Walter Gropius e o poeta Franz Werfel. Também teve fervorosos casos de amor com os pintores Oskar Kokoschka, Gustav Klimt e vários outros, juntando alguns dos espíritos mais criativos do séc. XX.
Alma cresceu num meio privilegiado. Gustav Klimt, co-fundador da "Secessão de Viena" e brilhante pintor do Jungendstil, costumava frequentar bastante a casa dos pais de Alma, conseguindo assim roubar-lhe o primeiro beijo. O compositor Alexander Zemlinsky foi seu tutor de composição musical e foi o seu primeiro amante. Alma deu um passo decisivo e que causou sensação no dia em que casou com Gustav Mahler. Gustav era no momento diretor da "Royal Opera" de Viena. Contudo o preço que Alma teve que pagar por esta relação foi alto. Teve que desistir das suas próprias aspirações artísticas e teve que prescindir do seu sonho de vir a ser compositora. Em 1910 Alma encontrou consolo nos braços do jovem arquiteto alemão, Walter Gropius, que veio a ter um grande impacto na história da arquitetura moderna com o movimento da Bauhaus. Os dois estavam totalmente absorvidos pelas desenfreadas noites de amor que passavam juntos. O resultado disso foi um encontro entre Mahler e Sigmund Freud, pois Mahler quis consultar Freud depois de ter tomado conhecimento da relação entre Alma e Gropius. Gustav Mahler morreu pouco tempo depois em 1911. Em 1912 Alma começou um relacionamento apaixonante com o "enfant terrible" da arte vienense, Oskar Kokoschka. Oskar mandou fazer uma 'apetitosa' boneca em tamanho real, que reproduzia fielmente a sua amada até aos mais íntimos detalhes. Esta possibilitou que Kokoschka se consolasse depois da perda do seu grande amor. Alma casou-se mais uma vez, desta com Walter Gropius. Mesmo assim esta relação não tinha futuro. Logo depois de Alma dar à luz uma linda filha, Manon, que morreu ainda bebé, o casamento acabou em agonia e alienação. Com cinquenta anos Alma casou-se pela terceira vez com um poeta judeu, Franz Werfel, autor de romances como "A Cantiga de Bernardette" e "Os 40 Dias da Musa Dagh". Quando a Áustria caiu nas mãos do exército alemão, os Werfels deixaram Viena (1938) e foram para França. Em 1940 o casal fugiu pelos Pirineus em direção a Espanha. Em Lisboa, Alma Mahler passou os meses mais desafiadores da sua vida. Queriam deixar a Europa e partir para os Estados Unidos, por isso embarcaram no barco "Nea Hellas". Em 1952 Alma Mahler-Werfel retirou-se para Nova Iorque, onde passou os últimos anos da sua vida. Foi aí que expôs todos os seus troféus, que recebeu pela sua vida fora: pinturas de Oskar Kokoschka, composições de Gustav Mahler, manuscritos de Franz Werfel e ardentes cartas de amor de Walter Gropius. Alma morreu no seu apartamento em Manhattan.
"Alma", uma peça do escritor israelita Joshua Sobol com Simone de Oliveira, é a história de Alma Mahler-Werfel, 2003, no Convento dos Inglesinhos no Bairro Alto, em Lisboa. A originalidade da peça é que não é representada no palco de um teatro mas sim num edifício completo, totalmente equipado com mobiliário e adereços que são semelhantes ao local da cena de um filme. Vários episódios da vida de Alma são representados em simultâneo, em todas as salas e pisos do edifício. Cada um tem de escolher os acontecimentos, o caminho e a pessoa que deseja conhecer, construindo a própria versão de um "Polidrama". Convida-se os visitantes a abandonar a posição imóvel do espectador num drama convencional, e a substituí-la pelo papel ativo de um viajante. Serão espectadores de uma “viagem encenada". Quando Gustav Mahler morre a meio da peça, o banquete do seu funeral pode ser interativamente seguido pela música e os espectadores são em seguida convidados para um jantar-buffet, durante o intervalo. A produção alemã da peça para a Semana do Festival de Viena esteve em cena em Viena durante seis semanas e foi um sucesso tão estrondoso que a ideia surgiu de a levar a outra cidade e, no Verão passado, a produção foi para Veneza, onde Alma passou vinte anos da sua vida. O sucesso internacional de "Alma a Venezia" encorajou-nos a trazê-la a Lisboa, o lugar onde Alma teve uma curta estadia em 1940, juntamente com o seu terceiro marido, o escritor judeu Franz Werfel, quando a França se rendeu ao exército alemão. Os Werfel fugiram de Viena em 1938 para França, quando a Áustria caiu sob o exército alemão. Em 1940, os Werfel, acompanhados por Heinrich Mann e o seu sobrinho Golo Mann, Alfred Döblin, escaparam a pé pelos acidentados Pirineus até Espanha, saindo finalmente da Europa em direção aos Estados Unidos, a bordo do Nea Hellas, o último navio de carreira que saiu de Lisboa. Lisboa significou a salvação para eles. Não houve país que tenha ajudado mais refugiados do que Portugal naqueles dias dramáticos. Esse país pequeno tornou-se na passagem de muitos refugiados famosos como Heinrich Mann, Lion Feuchtwanger, Alfred Döblin e Franz Werfel. Na sua autobiografia Alma escreveu: Nunca esquecerei aqueles dias de paz paradisíaca num país paradisíaco, depois do tormento dos meses anteriores!
Uma parte importante desta história foi atribuída ao cônsul-geral Aristides de Sousa Mendes, encarregado do Consulado Português em Bordéus em 1940. Quando a história o catapultou, de um dia para o outro, a assumir a custódia de vidas humanas suspensas no prato da balança, ele provou ser ainda muito mais. Passou vistos de trânsito para entrada em Portugal a um número surpreendente de cerca de 30 mil refugiados, e abriu uma rota de fuga a refugiados para quem mais nada existia. Rebelou-se contra as ordens de serviço e usou o seu escritório para as ignorar a favor da humanidade.
Mahler é um filme de 1974 biográfico baseado na vida do compositor Gustav Mahler. Foi escrito e dirigido por Ken Russell e estrelado por Robert Powell como Gustav Mahler e Georgina Hale como Alma Mahler. O filme foi inserido no Festival de Cannes 1974, onde ganhou o Grande Prêmio Técnico.
Sir Charles Spencer e outros CHAPLIN
Nasceu em Londres 16abr1889 — Corsier-sur-Vevey 25dez1977, ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão reconhecido pelos seus filmes O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro, O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong.
Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès, D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma enorme equipe de comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter Sellers, Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson, Johnny Depp, Michael Jackson, Harold Lloyd, Buster Keaton e outros diretores e comediantes. É considerado por alguns críticos o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith. Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin fundou a United Artists em 1919.
Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam." Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d'Honneur, pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
Chaplin, que era canhoto nasceu na East Street, Walworth, Londres. Seus pais eram artistas de music-hall; seu pai, Charles Spencer Chaplin Sr., era vocalista e ator, e sua mãe, Hannah Chaplin (nascida Hannah Harriet Pedlingham Hill, era cantora e atriz. Chaplin aprendeu a cantar com seus pais, os quais se separaram antes dele completar três anos de idade. Após a separação, Chaplin foi deixado aos cuidados de sua mãe, que estava cada vez mais instável emocionalmente. O censo de 1891 mostra que sua mãe morava com Charlie e seu meio-irmão mais velho Sydney na Barlow Street, Walworth.
Um problema de laringe acabou com a carreira de cantora da mãe de Chaplin. A primeira crise de Hannah ocorreu em 1894 quando ela estava cantando no "The Canteen", um teatro em Aldershot, geralmente frequentado por manifestantes e soldados. Além de ser vaiada, Hannah foi gravemente ferida pelos objetos atirados pela platéia. Nos bastidores, ela chorava e argumentava com o seu gerente. Enquanto isso, com apenas cinco anos de idade, o pequeno Chaplin subiu sozinho ao palco e cantou uma música popular da época, "Jack Jones". O pai de Chaplin, Charles Chaplin Sr., era alcoólatra e tinha pouco contato com seu filho, apesar de Chaplin e seu meio-irmão morarem durante um curto período de tempo com seu pai e sua amante, Louise, na 287 Kennington Road, onde atualmente há uma placa em homenagem ao fato. Os meio-irmãos viviam ali, enquanto sua mãe, mentalmente doente, residia no Asilo Cane Hill em Coulsdon. A amante do pai de Chaplin enviou o menino para a Archbishop Temples Boys School. Seu pai morreu de cirrose no fígado quando Chaplin tinha doze anos, em 1901. De acordo com o censo de 1901, Chaplin residia na 94 Ferndale Road, Lambeth. Após a mãe de Chaplin ter sido novamente admitida no Asilo Cane Hill, seu filho foi deixado em uma casa de trabalho em Lambeth, no sul de Londres, mudando-se após várias semanas para o Central London District School, uma escola para pobres em Hanwell. Os jovens irmãos Chaplin começaram um íntimo relacionamento, a fim de sobreviverem. Ainda jovens, foram atraídos para o music hall, e ambos provaram ter grande talento. A mãe de Chaplin morreu em 1928, em Hollywood, sete anos após ter sido levada para os Estados Unidos por seus filhos.
A primeira turnê de Chaplin aos Estados Unidos com o trupe de Fred Karno ocorreu durante 1910 até 1912. Após cinco meses de volta na Inglaterra, ele retorna aos EUA em uma segunda turnê com o trupe de Karno, chegando novamente na América em 2out1912. Na Companhia de Karno estava Arthur Stanley Jefferson, que posteriormente ficaria conhecido como Stan Laurel. Chaplin e Laurel dividiam um quarto em uma pensão. Stan Laurel retornou à Inglaterra, mas Chaplin manteve-se nos Estados Unidos. No final de 1913, a atuação de Chaplin foi eventualmente vista por Mack Sennett, Mabel Normand, Minta Durfee e Fatty Arbuckle. Sennett o contratou para seu estúdio, a Keystone Film Company, pois precisavam de um substituto para Ford Sterling. Inicialmente, Chaplin teve grande dificuldade em se adaptar ao estilo de atuação cinematográfica da Keystone. Após a estréia de Chaplin no cinema, no filme Making a Living, Sennett sentiu que cometera um grande erro. Muitos alegam que foi Normand quem o convenceu a dar a Chaplin uma segunda chance. Chaplin começou a trabalhar junto com Normand, que dirigiu e escreveu vários de seus primeiros filmes. Chaplin não gostou de ser dirigido por uma mulher, e os dois discutiam frequentemente. Ele acreditava que Sennett pretendia demití-lo caso houvesse um desentendimento com Normand. No entanto, os filmes de Chaplin fizeram tanto sucesso que ele se tornou uma das maiores estrelas da Keystone.
Foi no estúdio Keystone onde Chaplin desenvolveu seu principal e mais conhecido personagem: O Vagabundo (conhecido como Charlot na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, Carlitos no Brasil e na Argentina, e Der Vagabund na Alemanha). O Vagabundo é um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro; aparece sempre vestindo um paletó apertado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, e um chapéu-coco; carrega uma bengala de bambu; e possui um pequeno bigode-de-broxa. O público viu o personagem pela primeira vez no segundo filme de Chaplin, Kid Auto Races at Venice, lançado em 7fev1914. No entanto, ele já havia criado o visual do personagem para o filme Mabel's Strange Predicament, produzido alguns dias antes, porém lançado mais tarde, em 9fev1914. Os primeiros filmes de Chaplin no estúdio Keystone usavam a fórmula padrão de Mack Sennett, que consistia em extrema comédia pastelão e gestos exagerados. A pantomima de Chaplin foi mais sutil, sendo mais adequada para comédias românticas e farsas domésticas. As piadas visuais, no entanto, seguiam exatamente o padrão de comédia da Keystone; Em seus filmes, O Vagabundo atacava agressivamente seus inimigos com chutes e tijolos. O público da época amou este novo comediante, apesar dos críticos alertarem que as travessuras do personagem beiravam a vulgaridade. Logo depois, Chaplin se ofereceu para dirigir e editar seus próprios filmes. Durante seu primeiro ano no ramo do cinema, ele fez 34 curta-metragens para Sennett, assim como o longa-metragem Tillie's Punctured Romance.
Em 1915, Chaplin assinou um contrato muito mais favorável com a Essanay Studios, e desenvolveu suas habilidades cinematográficas, adicionando novos níveis de sentimentalismo e pathos em seus filmes. A maioria dos filmes produzidos na Essanay foram mais ambiciosos, com uma duração duas vezes maior do que os curtas da Keystone. Chaplin também desenvolveu o seu próprio elenco estático, no qual estava incluído a heroína Edna Purviance e os vilões cômicos Leo White e Bud Jamison. Visto que grupos de imigrantes chegavam constantemente na América, os filmes mudos foram capazes de atravessar todas as barreiras de linguagem, sendo compreendidos por todos os níveis da Torre de Babel americana, simplesmente devido ao fato de serem mudos. Nesse contexto, Chaplin foi emergindo e tornando-se o exponente máximo do cinema mudo. Em 1916, a Mutual Film Corporation pagou a Chaplin US$ 670.000,00 para produzir uma dúzia de comédias com duração de duas bobinas. Foi dado a ele controle artístico quase total, produzindo doze filmes durante um período de dezoito meses, notando que estes estão entre os filmes de comédia mais influentes da história do cinema. Praticamente todos os filmes de Chaplin produzidos na Mutual são clássicos: Easy Street, One A.M., The Pawnshop e The Adventurer são provavelmente os mais conhecidos. Edna Purviance continuou sendo a protagonista, e Chaplin adicionou Eric Campbell, Henry Bergman e Albert Austin ao seu elenco estático; Campbell, um veterano nas óperas de Gilbert e Sullivan, interpretou vilões soberbos, e os atores coadjuvantes Bergman e Austin permaneceram no elenco de Chaplin durante décadas. Chaplin considera o período em que esteve na Mutual como o mais feliz de sua carreira. Após a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial, Chaplin tornou-se um garoto-propaganda para a venda de "bônus da liberdade" junto com Mary Pickford e seu grande amigo Douglas Fairbanks.
Com o fim do contrato com a Mutual em 1917, Chaplin assinou um contrato com a First National para produzir oito filmes com duração de duas bobinas. Além de ter financiado e distribuído estes filmes, a First National deu-lhe total controle criativo sobre a produção, para que ele pudesse trabalhar em um ritmo mais relaxado e se concentrar na qualidade. Chaplin construiu seu próprio estúdio em Hollywood, o qual simbolizava a sua independência. Embora a First National esperasse receber comédias de curta-metragem, Chaplin foi mais ambicioso e expandiu alguns de seus projetos em longa-metragens, como Shoulder Arms (1918), The Pilgrim (1923) e o clássico The Kid (1921), que levou fama a Jackie Coogan, que foi condecorado até pelo papa, sendo considerado também a primeira celebridade infantil da história, e também o primeiro filme de comédia dramática. Em 1919, Chaplin co-fundou a distribuidora United Artists junto com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, todos tentando escapar da crescente consolidação de poder dos distribuidores e financiadores de filmes durante o desenvolvimento de Hollywood. Este movimento, junto com o controle total da produção de seus filmes no seu próprio estúdio, assegurou a independência de Chaplin como cineasta. Ele trabalhou na administração da UA até o início da década de 1950. Todos os filmes de Chaplin distribuídos pela United Artists foram de longa-metragem, começando com o drama atípico A Woman of Paris (1923), em que Chaplin fez uma pequena ponta. A Woman of Paris foi seguido pelas clássicas comédias The Gold Rush (1925) e O Circo (1928). Apesar dos filmes "falados" tornarem-se o modelo dominante logo após serem introduzidos em 1927, Chaplin resistiu a fazer um filme assim durante toda a década de 1930. Ele considerava o cinema uma arte essencialmente pantomímica. Ele disse:
A ação é geralmente mais entendida do que palavras. Assim como o simbolismo chinês, isto vai significar coisas diferentes de acordo com a sua conotação cênica. Ouça uma descrição de algum objeto estranho — um javali-africano, por exemplo; depois olhe para uma foto do animal e veja como você fica surpreso. Durante o avanço dos filmes sonoros, Chaplin produziu Luzes da Cidade (1931) e Tempos Modernos antes de se converter ao cinema "falado". Esses filmes foram essencialmente mudos, porém possuíam música sincronizada e efeitos sonoros. Indiscutivelmente, Luzes da Cidade contém o mais perfeito equilíbrio entre comédia e sentimentalismo. Em relação à última cena, o crítico James Agee escreveu na revista Life em 1949 que foi a melhor atuação já registrada em celuloide. Apesar de Tempos Modernos ser um filme mudo, ele contém falas — geralmente provenientes de objetos inanimados, como rádios ou monitores de TV. Isto foi feito para ajudar o público da década de 1930, que já estava fora do hábito de assistir a filmes mudos. Além disso, Tempos Modernos foi o primeiro filme em que a voz de Chaplin é ouvida (no final do filme, a canção Smile, composta e cantada pelo próprio Chaplin num dueto com Paulette Goddard). No entanto, para a maioria dos espectadores, este ainda é considerado um filme mudo — e o fim de uma era. O primeiro filme falado de Chaplin, O Grande Ditador (1940), foi um ato de rebeldia contra o ditador alemão Adolf Hitler e o nazismo, e foi lançado nos Estados Unidos um ano antes do país abandonar sua política de neutralidade e entrar na Segunda Guerra Mundial. Chaplin interpretou o papel de Adenoid Hynkel, ditador da "Tomânia", claramente baseado em Hitler e, atuando em um papel duplo, também interpretou um barbeiro judeu perseguido frequentemente por nazistas, o qual é fisicamente semelhante a O Vagabundo. O filme também contou com a participação do comediante Jack Oakie no papel de Benzino Napaloni, ditador da "Bactéria", uma sátira do ditador italiano Benito Mussolini e do fascismo; e de Paulette Goddard, no papel de uma mulher no gueto. O filme foi visto como um ato de coragem no ambiente político da época, tanto pela sua ridicularização do nazismo quanto pela representação de personagens judeus ostensivos e de sua perseguição. Adicionalmente, O Grande Ditador foi indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator (Chaplin), Melhor Ator Coadjuvante (Oakie), Melhor Trilha Sonora (Meredith Willson) e Melhor Roteiro Original (Chaplin).
Chaplin nunca explicou detalhadamente seus métodos de filmagem, alegando que tal coisa seria o mesmo que um mágico revelar seus truques. Na verdade, antes dele produzir filmes falados, começando com O Grande Ditador em 1940, Chaplin nunca começou a filmar a partir de um roteiro completo. O método que ele desenvolveu, visto que seu contrato com o Essanay Studios deu-lhe a liberdade de roteirizar e dirigir seus filmes, foi a partir de uma vaga premissa - por exemplo, "Carlitos entra em um spa" ou "Carlitos trabalha em uma loja de penhores". Chaplin tinha cenários já construídos e trabalhava com seu elenco estático para improvisar piadas em torno das premissas, quase sempre pondo as ideias em prática na hora das filmagens. Enquanto algumas ideias eram aceitas e outras rejeitadas, uma estrutura narrativa começava a emergir, muitas vezes exigindo que Chaplin refilmasse uma cena já concluída que poderia ir contra o enredo. Esta é uma razão pela qual Chaplin levou muito mais tempo para concluir seus filmes do que seus rivais. Além disso, Chaplin era um diretor extremamente exigente, mostrando a seus atores exatamente como eles deveriam atuar e filmando dezenas de tomadas até conseguir a cena que ele queria. O animador Chuck Jones, que morava perto do estúdio de Chaplin quando era garoto, lembra de seu pai dizendo que viu Chaplin filmar uma cena mais de cem vezes até ficar satisfeito. Esta combinação de improvisação do enredo e perfeccionismo — que resultou em vários dias de esforço e milhares de metros de filme desperdiçados, tudo a um enorme custo — quase sempre revelou-se muito oneroso para Chaplin, que muitas vezes descarregava sua raiva e frustração em seus atores e sua equipe, mantendo-os esperando parados durante horas ou, em casos extremos, cancelando completamente a produção. As técnicas de Chaplin foram descobertas somente após sua morte, quando as raras tomadas de pré-produção e cenas cortadas de seus filmes foram cuidadosamente analisadas no documentário britânico Unknown Chaplin, de 1983.
Chaplin ficou conhecido por sua versatilidade nas artes, sendo que em Luzes da Ribalta, foi diretor, produtor, financiador, roteirista, músico, cinematógrafo, regente de orquestra e ator. Alguns temas musicais de seus filmes como os de O Garoto, Luzes da Cidade, Tempos Modernos e Luzes da Ribalta são inesquecíveis. Ele era ator, músico, cineasta, produtor, empresário, escritor, poeta, dançarino, coreógrafo, humorista, mímico e regente de orquestra. O posicionamento político de Chaplin sempre foi esquerdista. Durante a era de macarthismo, Chaplin foi acusado de "atividades anti-americanas" como um suposto comunista, e J. Edgar Hoover, que instruíra o FBI a manter extensos arquivos secretos sobre ele, tentou acabar com sua residência nos EUA. A pressão do FBI sobre Chaplin cresceu após sua campanha para uma segunda frente europeia na Segunda Guerra Mundial em 1942, e alcançou um nível crítico no final da década de 1940, quando ele lançou o filme de humor negro Monsieur Verdoux (1947), considerado uma crítica ao capitalismo. O filme foi mal recebido e boicotado em várias cidades dos EUA, obtendo, no entanto, um êxito maior na Europa, especialmente na França. Naquela época, o Congresso ameaçou chamá-lo para um interrogatório público. Isso nunca foi feito, provavelmente devido à possibilidade de Chaplin satirizar os investigadores. Por seu posicionamento político, Chaplin foi incluído na Lista Negra de Hollywood. Em 1952, Chaplin deixou os EUA para o que originalmente pretendia ser uma breve viagem ao Reino Unido para a estréia do filme Luzes da Ribalta em Londres. Hoover soube da viagem e negociou com o Serviço de Imigração para revogar o visto de Chaplin, exilando-o do país. Chaplin decidiu não voltar a entrar nos Estados Unidos, escrevendo:
"(...) Desde o fim da última guerra mundial, eu tenho sido alvo de mentiras e propagandas por poderosos grupos reacionários que, por sua influência e com a ajuda da imprensa marrom, criaram um ambiente doentio no qual indivíduos de mente liberal possam ser apontados e perseguidos. Nestas condições, acho que é praticamente impossível continuar meu trabalho do ramo do cinema e, portanto, me desfiz de minha residência nos Estados Unidos". Chaplin decidiu então permanecer na Europa, escolhendo morar em Vevey, Suíça. Os últimos dois filmes de Chaplin foram produzidos em Londres: A King in New York (1957) no qual ele atuou, escreveu, dirigiu e produziu; e A Countess from Hong Kong (1967, que ele dirigiu, produziu e escreveu. O último filme foi estrelado por Sophia Loren e Marlon Brando e Chaplin fez uma pequena ponta no papel de mordomo, sendo esta a sua última aparição nas telas. Ele também compôs a trilha sonora de ambos os filmes, assim como a canção-tema de A Countess from Hong Kong, "This is My Song", cantada por Petula Clark, chegando a ser a canção mais popular do Reino Unido na época do lançamento do filme. Chaplin também produziu The Chaplin Revue, uma compilação de três filmes feitos durante seu período de parceria com a First National: A Dog's Life (1918), Shoulder Arms (1918) e The Pilgrim (1923), para os quais ele compôs a trilha sonora e gravou uma narração introdutória. Adicionalmente, Chaplin escreveu sua autobiografia entre 1959 e 1963, intitulada Minha Vida, sendo publicada em 1964. Chaplin planejara um filme intitulado The Freak, que seria estrelado por sua filha, Victoria, no papel de um anjo. Segundo Chaplin, ele havia concluído o roteiro em 1969 e foram feitos alguns ensaios de pré-produção, mas foram interrompidos quando Victoria se casou. Além disso, sua saúde declinou constantemente na década de 1970, prejudicando todas as esperanças do filme ser produzido. De 1969 até 1976, juntamente com James Eric, Chaplin compôs músicas originais para seus filmes mudos e depois os relançou. Compôs a música de seus outros curta-metragens da First National: The Idle Class em 1971, Pay Day em 1972, A Day's Pleasure em 1973, Sunnyside em 1974, e dos longa-metragens The Circus em 1969 e The Kid em 1971. O último trabalho de Chaplin foi a trilha sonora para o filme A Woman of Paris (1923), concluída em 1976, época em que Chaplin estava extremamente frágil, encontrando até mesmo dificuldades de comunicação.
Em 1972, Chaplin ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora pelo filme Luzes da Ribalta, de 1952, que também foi um grande sucesso. O filme foi co-estrelado por Claire Bloom e também conta com a participação de Buster Keaton, sendo esta a única vez em que os dois grandes comediantes apareceram juntos. Devido as perseguições políticas contra Chaplin, o filme não chegou a ser exibido durante uma única semana em Los Angeles quando foi originalmente lançado. Este critério de nomeação era desconsiderado até 1972. Chaplin também foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original e Melhor Ator em O Grande Ditador em 1940, e novamente por Melhor Roteiro Original em Monsieur Verdoux em 1948. Durante seus anos ativos como cineasta, Chaplin expressava desprezo pelos Oscars; seu filho descreve que ele provocou a ira da Academia ao deixar seu Oscar de 1929 ao lado da porta, para não deixá-la bater. Isto talvez explique porque Luzes da Cidade e Tempos Modernos, considerados por várias enquetes como dois dos melhores filmes de todos os tempos, nunca foram indicados a um único Oscar.
Na 1ª Entrega dos Prêmios da Academia em 16mai1929, os procedimentos de votação da auditoria ainda não tinham sido postos em prática, e as categorias eram ainda muito fluidas. Chaplin havia sido originalmente indicado ao Oscar de Melhor Ator e de Melhor Diretor de um Filme de Comédia pelo seu filme O Circo, mas seu nome foi retirado quando a Academia decidiu dar-lhe um prêmio especial "pela versatilidade e genialidade em atuar, escrever, dirigir e produzir O Circo". O outro filme que recebeu um prêmio especial naquele ano foi The Jazz Singer. O segundo Oscar Honorário de Chaplin veio quarenta e quatro anos mais tarde, em 1972, e foi pelo "efeito incalculável que ele teve em tornar os filmes a forma de arte deste século". Ele saiu de seu exílio para receber esse prêmio, e recebeu a mais longa ovação em pé da história do Oscar, com uma duração total de dez minutos. Chaplin também aproveitou seu breve e triunfante retorno aos Estados Unidos para discutir como seus filmes seriam relançados e comercializados.
Em 23out1918, Chaplin casou-se aos 28 anos de idade com Mildred Harris, que tinha então 16 anos. Tiveram um filho nascido deformado, que morreu três dias após o nascimento. Divorciaram-se em 1920 por conta de tudo que sofreram pelo filho.
Mais tarde, Chaplin namorou por anos Peggy Hopkins Joyce. O relacionamento que teve com Joyce inspirou Chaplin a fazer o filme Uma mulher de Paris. Aos 35 e sozinho, apaixonou-se por Lita Grey, que tinha apenas 16 anos, durante as preparações de The Gold Rush. Mesmo ela sendo muito jovem, casaram-se em 26nov1924, no México, quando ela ficou grávida. Tiveram dois filhos, Charles Chaplin Júnior e Sydney. Divorciaram-se em 1926, por causa de brigas. Nessa época a fortuna de Chaplin chegou a incríveis US$ 825 mil. Passado os anos, Chaplin casou-se secretamente aos 47 anos com Paulette Goddard, de 25 anos, em Junho de 1936. Depois de alguns anos felizes, este casamento também terminou em divórcio, em 1942, devido a problemas conjugais. Após a separação, Chaplin namorou Joan Barry, atriz de 22 anos. Esta relação durou anos e terminou quando Barry começou a perturbá-lo, pois ele não a quis mais e ela constantemente perseguia-o com ciúmes. Em Maio de 1943, ela informou a Chaplin que estava grávida e exigiu que ele assumisse a paternidade. Ele tinha certeza que não era o pai, pois ela teve outros homens durante a separação. Então, exames comprovaram que Chaplin não era o pai, porém na época, os exames não eram muito válidos e a lei exigia que, por ele ter sido o último parceiro com quem ela apareceu em público, a lei entendia que mesmo ele não sendo o pai biológico, ele teria que assumir a criança, mesmo sem ser no cartório, e ele foi obrigado a custear as despesas da criança e ele se viu forçado a pagar US$ 75 por semana até que o filho de sua ex fizesse 21 anos. Tempos depois, conheceu Oona O'Neill, filha do dramaturgo Eugene O'Neill. Se apaixonaram rapidamente e casaram-se em 16jun1943. Ele tinha 54 anos enquanto ela somente 17, mas a enorme diferença de idade não diferenciou em nada. Este casamento foi longo e feliz. Oona, mesmo sendo ainda muito jovem, deu oito filhos a Charlie, o que o deixou em completa felicidade. O amor era tão grande que Charlie ficou com ela até sua morte, e Oona cuidou dele no fim de sua vida.
Nome - Nascimento - Morte - Mãe:
Norman Spencer Chaplin - 7jul1919 - 10jul1919 - Mildred Harris
Charles Spencer Chaplin Jr. - 5mai1925 - 20mar1968 - Lita Grey
Sydney Earle Chaplin - 31mar1926 - 3mar2009
Geraldine Leigh Chaplin - 1agos1944 - Oona O'Neill
Michael John Chaplin - 7mar1946
Josephine Hannah Chaplin - 28mar1949
Victoria Chaplin - 19mai1951
Eugene Anthony Chaplin - 23ago1953
Jane Cecil Chaplin - 23mai1957
Annette Emily Chaplin - 3dez1959
Christopher James Chaplin - 6jul1962
Chaplin foi incluído na Lista de Honras do Ano Novo em 1975. No dia 4 de março, com 85 anos de idade, foi nomeado Cavaleiro Comandante do Império Britânico (KBE) pela Rainha Elizabeth II. A honra foi proposta originalmente em 1931, mas não foi realizada devido à controvérsia de Chaplin não ter servido na Primeira Guerra Mundial. O título de cavaleiro foi proposto novamente em 1956, mas foi vetado pelo então governo conservador com receio de prejudicar sua relação com os Estados Unidos no auge da Guerra Fria e na invasão de Suez planejada para aquele ano.
A saúde de Chaplin começou a declinar lentamente no final da década de 1960, após a conclusão do filme A Countess from Hong Kong, e mais rapidamente após receber seu Oscar Honorário em 1972. Por volta de 1977, já tinha dificuldade para falar, e começou a usar uma cadeira de rodas. Chaplin morreu dormindo aos 88 anos de idade em consequência de um derrame cerebral, no Dia de Natal de 1977 em Corsier-sur-Vevey, Vaud, Suíça e foi enterrado no cemitério comunal. No dia 1mar1978, seu cadáver foi roubado da sepultura por um pequeno grupo de mecânicos suíços, na tentativa de extorquir dinheiro de sua família. O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados, o corpo foi recuperado onze semanas depois, perto do Lago Léman, e novamente enterrado em Corsier-sur-Vevey, mas desta vez a família mandou fazer um tampão de concreto de 6 pés (1,80 metro) de espessura protegendo o caixão do cineasta, para evitar novos problemas. No mesmo cemitério, há uma estátua de Chaplin em sua homenagem. Em 1991, Oona O'Neill, sua quarta e última esposa, faleceu e foi sepultada ao lado do cineasta.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Chaplin foi criticado pela imprensa britânica por não ter se alistado ao Exército. Na verdade, ele se apresentou ao serviço militar, mas foi recusado por estar abaixo da altura e peso exigidos para alistamento. Chaplin levantou fundos substanciais durante a época de venda de bônus de guerra, não só discursando publicamente em comícios, mas também ao produzir, com seu próprio orçamento, The Bond, um filme-propaganda de comédia usado em 1918. A persistente controvérsia provavelmente impediu Chaplin de receber o título de cavaleiro em 1930.
Durante toda a carreira de Chaplin, alguns níveis de controvérsia existiram a respeito de sua suposta ascendência judaica. Propagandas nazistas das décadas de 1930 e 40 o retratavam como judeu (chamado-o de "Karl Tonstein" ou "Israel Thonstein"), com base em artigos publicados pela imprensa dos EUA e as investigações do FBI no final da década de 1940 também se concentraram nas origens étnicas de Chaplin. Não há documentos que comprovam a ascendência judaica de Chaplin. Durante sua vida pública, ele recusou-se ferozmente em contestar ou negar as afirmações de que ele era judeu, dizendo que sempre iria "jogar diretamente nas mãos dos anti-semitas." Embora tenha sido batizado na Igreja da Inglaterra, Chaplin creditava-se como sendo agnóstico durante a maior parte de sua vida. O fato de Chaplin sentir atração por mulheres mais jovens continua a ser outra fonte de interesse para alguns. Seus biógrafos atribuem isto a uma paixão adolescente com Hetty Kelly, que conhecera no Reino Unido durante suas apresentações no music hall, e que possivelmente definiu o seu ideal feminino. Chaplin gostava de descobrir jovens atrizes e orientá-las de perto; com exceção de Mildred Harris, todos os seus casamentos e a maioria dos seus principais relacionamentos amorosos começaram desta maneira.
Desde a década de 1960, os filmes de Chaplin têm sido comparados com os de Buster Keaton e Harold Lloyd, os outros dois grandes comediantes do cinema mudo. Os três tinham estilos diferentes: Chaplin tinha uma forte afinidade com sentimentalismo e pathos; Lloyd era conhecido pelo seu "personagem comum" e seu otimismo típico da década de 1920; e Keaton sempre demonstrava estoicismo com um tom cínico. Historicamente, Chaplin foi pioneiro na comédia cinematográfica, e ambos os jovens Keaton e Lloyd inspiraram-se em seu trabalho. Na verdade, os primeiros personagens de Lloyd, "Willie Work" e "Lonesome Luke", eram óbvias imitações de Chaplin, algo que Lloyd reconhecia e se esforçou para afastar-se. O período de experimentação de Chaplin terminou após sua estadia na Mutual, pouco antes de Keaton ingressar no ramo do cinema. Comercialmente, Chaplin produziu alguns dos filmes de maior bilheteria da era do cinema mudo; The Gold Rush é o quinto com US$4,25 milhões, e O Circo é o sétimo com US$3,8 milhões. No entanto, os filmes de Chaplin juntos arrecadaram aproximadamente US$10,5 milhões, enquanto Harold Lloyd arrecadou US$15,7 milhões, visto que Lloyd foi muito mais prolífico, lançando doze longa-metragens na década de 1920, enquanto Chaplin lançou apenas três. Os filmes de Buster Keaton não foram tão bem sucedidos comercialmente como os de Chaplin ou Lloyd, mesmo no auge de sua popularidade, e só começou a receber elogios da crítica no final das décadas de 1950 e 1960. Além de uma saudável rivalidade profissional, Chaplin e Keaton pensavam muito um no outro. Keaton afirmou em sua autobiografia que Chaplin foi o maior comediante que já viveu, e o maior diretor de filmes de comédia. Chaplin também admirava Keaton, tanto que o recebeu de braços abertos na United Artists em 1925, aconselhou-o contra sua mudança desastrosa para a Metro-Goldwyn-Mayer em 1928 e, em seu último filme estadunidense, Limelight, escreveu uma parte especialmente para Keaton como seu primeiro parceiro de comédia desde 1915.
Apesar de ser batizado pela Igreja da Inglaterra, Chaplin sempre se declarou agnóstico e ateu. Entretanto, algumas de suas frases e pensamentos citam "Deus", embora pelo conceito hermético admitem-se as citações como uma metáfora aludindo à potencialidade divina de cada indivíduo, sobretudo por ter declarado publicamente em diversos momentos não acreditar na existência de Deus.
O Vagabundo é provavelmente o personagem mais imitado em todos os níveis de entretenimento. Há rumores de que o próprio Chaplin participou uma vez de um concurso de imitadores de Charlie Chaplin, e acabou ficando em 3º lugar.
De 1917 a 1918, o ator de cinema mudo Billy West fez mais de 20 filmes imitando meticulosamente O Vagabundo, com maquiagem e figurino.
No filme indiano Punnagai Mannan, Kamal Haasan inspirou-se em Chaplin para construir o personagem "Chaplin Chellappa".
Em 1978, uma canção intitulada "Charlie Chaplin representou a Grécia no Festival Eurovisão da Canção 1978 e na qual a cantora Tania Tsanaklidou fala-nos sobre Chaplin.
Em 1985, Chaplin foi homenageado com sua imagem em um selo postal do Reino Unido, e em 1994 ele apareceu em um selo dos Estados Unidos, desenhado por caricaturista Al Hirschfeld.
Na década de 1980, a IBM produziu uma série de comerciais com um imitador de Chaplin para divulgação de seus computadores. John Woo dirigiu uma paródia do filme The Kid, intitulado Hua ji shi dai (1981), também conhecido como Laughing Times. O asteróide 3623 Chaplin, descoberto pela astrônoma soviética Lyudmila Georgievna Karachkina em 1981, foi batizado em homenagem a Chaplin.
Em 1992, foi feito um filme sobre a vida de Charlie Chaplin, intitulado Chaplin, dirigido por Richard Attenborough e estrelado por Robert Downey Jr. e Geraldine Chaplin, a filha de Chaplin na vida real, interpretando sua própria avó. O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Ator (Downey Jr.), Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora.
Em 2001, o comediante britânico Eddie Izzard interpretou Chaplin no filme The Cat's Meow, de Peter Bogdanovich, que especula sobre o caso ainda não resolvido da morte do produtor cinematográfico Thomas Ince durante uma festa em um iate bancada por William Randolph Hearst, na qual Chaplin era um dos convidados.
Jean Arthur
Charles Chaplin Josué: 1825 - 1891, Inglês naturalizado Francês
Arthur Chaplin, 1869-1935 francês
Bronzino, família de artistas Florentinos
Alessandro di Cristofano di Lorenzo del Bronzino Allori, nasceu em 31mai1535 - 22Set1607)italiano pintor retratista tardio da escola maneirista florentina.
Nascido em Florença, após a morte de seu pai, ele foi criado e treinado na arte por um amigo próximo, muitas vezes referida como o seu "tio", o pintor maneirista Agnolo Bronzino, cujo nome às vezes ele assumiu em seus quadros. Em alguns aspectos, Allori é o último da linha de proeminentes pintores florentinos, de modo geral não diluído herança toscana artística: Andrea del Sarto trabalhou com Fra Bartolomeo (assim como Leonardo da Vinci), Pontormo trabalhou brevemente sob Andrea, e treinado Bronzino, que Allori treinado. Gerações posteriores na cidade seria fortemente influenciado pela maré de barrocas estilos pré-eminentes em outras partes da Itália. Freedburg ridiculariza Allori como derivado, alegando que ele ilustra o ideal de Maniera por que a arte (e estilo) são gerados fora do pré-existente de arte. O polonês de figuras tem uma forma de mármore como não natural, como se apontou para estatuária frio. Pode-se dizer da pintura maneirista fase final, em Florença, a cidade que teve início deu vida a estatuária com as obras de mestres como Donatello e Michelangelo, ainda era tão amedrontado por elas que petrificado as poses das figuras na pintura. Enquanto em 1600 a barroco em outro lugar estava começando a dar vida a figuras pintadas, Florence foi pintando bidimensionais estátuas. Além disso, em geral, com exceção dos maniera Contra (Counter-Maneirismo) artistas, não se atreveu perdida a partir de temas elevados ou dispersos em grande emoção. Entre seus colaboradores foi Giovanni Maria Butteri e seu pupilo principal era Giovanni Bizzelli, Cristoforo del Altissimo, Cesare Dandini, Aurelio Lomi, John Mosnier, Giovanni Battista Vanni, e Monanni também foram seus alunos. Allori foi um dos artistas, trabalhando sob Vasari, incluído na decoração do Studiola de Francesco I.
Ele foi o pai do pintor Cristofano Allori (1577-1621).
Principais obras: Retrato de um homem jovem, 1561, Museu Ashmolean de Oxford
Cristo e a Samaritana, retábulo 1575, Santa Maria Novella, agora Prato
Caminho do Calvário, 1604 em Roma
Cristo Morto e Anjos, Museu de Belas Artes de Budapeste
Retrato de Piero de Médici, São Paulo Museu de Arte Brasil
Pérola Pesca, 1570-1572, Studiolo de Francesco I, o Palazzo Vecchio, Florença imagem
Sussana e os Anciãos e Alegoria da vida humana
O Milagre de São Pedro Walking on Water
Vênus e Cupido, Musée Fabre, Montpellier
Em 2006, a BBC correspondente estrangeiro Sir Charles Wheeler retornou um original Alessandro Allori pintura ao Gemälde galerie Berlim. Ele havia sido dada a ela na Alemanha em 1952, mas só recentemente percebeu a sua origem e que deve ter sido saqueada na esteira da Segunda Guerra Mundial. O trabalho é, possivelmente, um retrato de Eleonora (Dianora) di Toledo de Medici, sobrinha de Eleonora di Toledo, e mede 12 cm x 16 cm.
Agnolo di Cosimo di Mariano (Bronzino) - O anão Morgante
Agnolo di Cosimo (17nov1503 - 23nov1572), mais conhecida como Il Bronzino, ou Agnolo Bronzino (tentativas erradas também foram feitas no passado para afirmar que seu nome era Agnolo Tori e até Angelo Allori, um italiano maneirista pintor de Florença. Seu apelido, Bronzino, com toda a probabilidade se refere a sua pele relativamente escura.
Bronzino nasceu em Florença, filho de um açougueiro. De acordo com seu contemporâneo Vasari, Bronzino era um aluno de primeiro Raffaellino del Garbo, e depois de Pontormo, a quem foi colocado em 14. Pontormo é pensado para ter introduzido um retrato de Bronzino como uma criança (sentado em um degrau) em uma de sua série sobre José do Egito agora na National Gallery de Londres. Pontormo exercido uma influência dominante no desenvolvimento de Bronzino estilo, e as duas deveriam permanecer colaboradores para a maioria da vida do primeiro. Um dos primeiros exemplos de mão de Bronzino tem sido frequentemente detectado na Capela Capponi, na igreja de Santa Felicita pela Ponte Vecchio, em Florença. Pontormo projetou o interior e executou o retábulo, o magistral Descida da Cruz e do afresco lateral Anunciação. Bronzino, aparentemente, foi atribuído os afrescos sobre a cúpula, que no entanto não ter sobrevivido. Dos quatro empanelled Tondi ou rodelas representando cada um dos evangelistas, dois foram por Vasari disse ter sido pintada por Bronzino. Seu estilo, porém, é tão semelhante ao seu mestre é que os estudiosos ainda debatem as atribuições específicas. Para o fim de sua vida, Bronzino tomou uma parte proeminente nas atividades da florentina Accademia delle Arti del Disegno, da qual ele foi um dos fundadores em 1563. O pintor Alessandro Allori foi seu discípulo favorito e Bronzino estava morando na casa da família Allori no momento da sua morte, em Florença, em 1572. Bronzino passou a maior parte de sua carreira em Florença.
Jacopo Carucci(24mai1494 - 02jan1557), geralmente conhecido como Jacopo da Pontormo ou simplesmente Pontormo, foi um italiano maneirista pintor e retratista da escola florentina. Sua obra representa uma profunda estilística mudança da calma perspectivista regularidade que caracterizou a arte do florentino renascentista. Ele é famoso por seu uso de Twining coloca, juntamente com a perspectiva ambígua; suas figuras muitas vezes parecem flutuar em um ambiente incerto, sem interferência de forças da gravidade.
Da luneta de Vertumnus e Pomona, 1520-1521
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
A Irmandade Pré-Rafaelita (Movie´s: O Inferno de DANTE)
Também conhecido como o pré-rafaelitas foi um grupo de ingleses pintores, poetas e críticos, fundada em 1848 por William Holman Hunt, John Everett Millais e Dante Gabriel Rossetti. Os três fundadores logo foram acompanhados por William Michael Rossetti, James Collinson, George Frederic Stephens e Woolner Thomas para formar uma "irmandade" de sete membros.
A intenção do grupo era reformar arte, rejeitando o que eles consideravam ser a primeira abordagem mecanicista adotada pelos maneiristas artistas, que conseguiram Raphael e Michelangelo. Eles acreditavam que o clássico poses e elegantes composições de Rafael, em particular, tinha sido uma influência corruptora sobre o acadêmico ensino da arte, daí o nome "Pré-Rafaelita". Em particular, eles se opuseram à influência de Sir Joshua Reynolds, o fundador do Inglês Royal Academy of Arts, a quem chamou de "Sir Sloshua". Para o pré-rafaelitas, de acordo com William Michael Rossetti, "sloshy" significava "nada negligente ou scamped no processo de pintura e daí ... qualquer coisa ou pessoa de um tipo comum ou convencional". Em contrário, eles queriam voltar para a riqueza de pormenores, cores intensas, e composições complexas de Quattrocento italiano e arte flamenga. O pré-rafaelitas ter sido considerado o primeiro vanguardista movimento na arte, embora tenham também sido negado esse estatuto, porque eles continuaram a aceitar os conceitos de pintura de história e de mimese ou imitação da natureza, como centrais para o propósito da arte. No entanto, o pré-rafaelitas, sem dúvida, definiu-se como um movimento de reforma, criou um nome diferente para a sua forma de arte, e publicou um periódico, o germe, para promover suas idéias. Seus debates foram registrados no Jornal Pré-Rafaelita. A Irmandade Pré-Rafaelita foi fundada em casa dos pais de John Millais na Gower Street,Londres em 1848. Na reunião inicial, John Everett Millais, Dante Gabriel Rossetti e William Holman Hunt estavam presentes. Hunt e Millais eram estudantes na Royal Academy of Arts. Eles já haviam se reuniram em outra associação solta, um esboço sociedade chamado Clube Cyclographic. Rossetti foi um aluno de Ford Madox Brown. Ele tinha encontrado inspiração depois de ver a sua pintura A véspera de Santa Inês, que é baseado no poema de Keats. Como um poeta aspirante, Rossetti desejava desenvolver as ligações entre Romântico poesia e arte. No outono mais quatro membros incorporaram, para formar uma Fraternidade de sete membros-forte. Estes foram William Michael Rossetti (irmão de Dante Gabriel Rossetti), Thomas Woolner, James Collinson e Frederic George Stephens. Ford Madox Brown foi convidado a participar, mas preferiu permanecer independente. Ele, no entanto, manteve-se próximo ao grupo. Alguns pintores e escultores outros jovens também foram companheiros mais próximos, incluindo Charles Allston Collins, Thomas Tupper, e Alexander Munro. Eles mantiveram a existência do segredo Irmandade de membros da Royal Academy.
Doutrinas início da Irmandade foram expressos em quatro declarações:
1.ter idéias originais para expressar;
2.para estudar a natureza atentamente, de modo a saber como expressá-los;
3.a simpatizar com o que é direta e séria e sincera na arte anterior, com a exclusão do que é convencional e auto-parodístico e aprendeu de cor;
4.mais indispensável de todos, para produzir imagens bem boas e estátuas.
Estes princípios são deliberadamente não-dogmática, uma vez que a Irmandade quis enfatizar a responsabilidade pessoal de artistas individuais para determinar as suas próprias ideias e métodos de representação. Influenciado pelo Romantismo , eles pensaram que a liberdade e a responsabilidade eram inseparáveis. No entanto, eles foram particularmente fascinado por medieval cultura, acreditando que possuem uma espiritual integridade e criativa que havia sido perdido em épocas posteriores. Esta ênfase na cultura medieval foi colidir com certos princípios de realismo, que enfatizam a observação independente da natureza. Em seus estágios iniciais, a Irmandade Pré-Rafaelita acreditava que seus interesses duas foram consistentes com o outro, mas em anos posteriores o movimento dividido e começou a se mover em duas direções. O realista lado foi liderada por Hunt e Millais, enquanto o medievalista lado foi liderada por Rossetti e seus seguidores, Edward Burne-Jones e William Morris. Essa divisão nunca foi absoluta, pois ambas as facções acreditava que a arte era essencialmente espiritual em caráter, sua adversária idealismo para o materialista realismo associado com Courbet e impressionismo. A Irmandade Pré-Rafaelita foi muito influenciado pela natureza e usaram grande detalhe para mostrar ao mundo natural, usando técnicas de foco brilhante e nítida em uma tela branca. Em suas tentativas de reavivar o brilho de cor encontrado no Quattrocento arte, Hunt e Millais desenvolveu uma técnica de pintura em finas esmaltes de pigmento sobre um chão molhado branco. Eles esperavam que, desta forma as suas cores manteria perfeita jóia - como a transparência e clareza. Esta ênfase no brilho de cor foi em reação ao uso excessivo de betume por artistas britânicos mais cedo, como Reynolds, David Wilkie e Robert Benjamin Haydon. Betume produz áreas instáveis da escuridão lamacenta, um efeito que o pré-rafaelitas despreza.
A primeira exposição de pré-rafaelita de trabalho ocorrido em 1849. Ambos Millais de Isabella (1848-1849) e Holman Hunt Rienzi (1848-1849) foram exibidas na Royal Academy, e Rossetti Girlhood da Virgem Maria foi mostrado na exposição gratuita em Hyde Park Corner. Conforme acordado, todos os membros da Irmandade assinado trabalhos com o seu nome e as iniciais "PRB". Entre janeiro e abril de 1850, o grupo publicou uma revista literária, o germe. William Rossetti editou a revista, que publicou a poesia pela Rossettis, Woolner e Collinson, juntamente com ensaios sobre arte e literatura por associados da Irmandade, como Coventry Patmore. Como o curto tempo de execução implica, a revista não conseguiu atingir um impulso sustentado. (Daly 1989)
Em 1850, a Irmandade Pré-Rafaelita tornou-se controversa depois da exposição de pintura Millais de Cristo na casa de seus pais, considerados blasfêmia por muitos críticos, nomeadamente Charles Dickens.(Dickens considerado Millais Maria para ser feio. Curiosamente, Millais tinha realmente usado sua irmã-de-lei Maria Hodgkinson como um modelo para a Maria na sua pintura). Seu medievalismo foi atacado como retrógrada e sua extrema devoção ao detalhe foi condenado como feio e chocante para os olhos. De acordo com Dickens, Millais fez o olhar Sagrada Família como alcoólatras e favelados, adotando contorcida e absurda "medieval" poses. Um grupo rival de artistas mais velhos, The Clique, também usou sua influência contra a Irmandade Pré-Rafaelita. Seus princípios foram atacados publicamente pelo presidente da Academia, Sir Charles B. Eastlake. Após a polêmica, Collinson deixou a Irmandade. Eles se reuniram para discutir se ele deve ser substituído por Charles Allston, Collins ou Howell Walter Deverell, mas não foram capazes de tomar uma decisão. A partir desse ponto o grupo se desfez, apesar de sua influência continuou a ser sentida. Artistas que trabalharam ainda no estilo seguido estas técnicas (inicialmente de qualquer maneira), mas eles já não assinou obras "PRB". No entanto, a Irmandade encontrou apoio do crítico John Ruskin, que elogiou a sua devoção à natureza e rejeição de métodos convencionais de composição. O pré-rafaelitas foram influenciados pelas teorias de Ruskin. Como resultado, o crítico escreveu cartas ao The Times defendendo seu trabalho, depois encontrá-los. Inicialmente, ele favoreceu Millais, que viajou para a Escócia, no verão de 1853 com Ruskin e esposa de Ruskin, Effie, para pintar o retrato de Ruskin. Effie crescente apego à Millais, entre outras razões (incluindo não-Ruskin consumação do casamento criou uma crise, levando Effie deixar Ruskin, ter o casamento anulado por razões que não tinha sido consumada, e se casar com Millais, o que causou um escândalo público. Millais abandonou o estilo pré-rafaelita depois de seu casamento, e Ruskin, muitas vezes barbaramente atacada suas obras posteriores. Ruskin continuou a apoiar Hunt e Rossetti. Ele também forneceu fundos independentes para incentivar a arte da esposa Rossetti Elizabeth Siddal.
Artistas que foram influenciados pela Irmandade incluem John Brett, Felipe Calderón, Arthur Hughes, Gustave Moreau, Evelyn De Morgan, Frederic Sandys (que veio para o círculo pré-rafaelita em 1857) e John William Waterhouse. Ford Madox Brown, que foi associado com eles desde o início, é muitas vezes visto como o mais de perto a adoção dos princípios pré-rafaelitas. Um seguidor que desenvolveu seu próprio estilo distinto era Aubrey Beardsley, que era pré-eminentemente influenciado por Burne-Jones. Depois de 1856, Dante Gabriel Rossetti tornou-se uma inspiração para a vertente medieval ising do movimento. Dante Gabriel Rossetti tornou-se o link para os dois tipos diferentes de pintura rafaelita Pré (Romance x natureza) após o PRB se perdeu no final de 1800. Rossetti, embora o menos comprometido com a fraternidade, continuou o nome e mudaram o estilo Irmandades drasticamente. Ele começou a pintar versões de femme fatales usando modelos como Jane Morris, em pinturas como: Proserpine, o vestido de seda azul, Tolomei La Pia de, etc. Seu trabalho influenciou seu amigo William Morris, em cuja firma Morris, Marshall, Faulkner&Co. tornou-se sócio, e com cuja esposa Jane ele pode ter tido um caso. Ford Madox Brown e Edward Burne-Jones também tornaram-se sócios da empresa. Através empresa Morris os ideais da Fraternidade Pré-Rafaelita influenciado muitos designers de interiores e arquitetos, despertando o interesse em medievais projetos, bem como outros ofícios. Isto levou diretamente para os movimento Arts and Crafts liderados por William Morris. Holman Hunt também estava envolvido com este movimento de reforma design através da Olaria Della Robbia empresa. Depois de 1850, tanto Hunt e Millais se afastou da imitação direta de arte medieval. Ambos salientou os aspectos realista e científica do movimento, embora inspiração continuou a enfatizar o significado espiritual da arte, procurando conciliar religião e ciência, fazendo observações precisas e estudos de locais no Egito e Palestina para suas pinturas sobre temas bíblicos. Em contraste, Millais abandonado rafaelismo Pré-depois de 1860, adotando um estilo muito mais amplo e mais solto influenciado por Reynolds. William Morris e outros condenou esta inversão de princípios. O movimento influenciou o trabalho de muitos artistas britânicos mais tarde até o século XX. Rossetti mais tarde veio a ser visto como um precursor do maior Europeia simbolista movimento. No final do século XX, a Irmandade de Ruralistas seus objetivos com base no Pré-rafaelismo, enquanto os Stuckists e do Grupo Birmingham também derivado inspiração dele.
Birmingham Museum & Art Gallery tem uma coleção de renome mundial de obras de Burne-Jones e os pré-rafaelitas que, dizem alguns, fortemente influenciado o jovem JRR Tolkien que mais tarde viria a escrever seus romances, como A Hobbit e O Senhor dos Anéis, com sua influência retirados das mesmas cenas mitológicas retratadas pelo pré-rafaelitas. No século XX, os ideais artísticos mudou e se afastou da arte representar a realidade. Uma vez que os pré-rafaelitas foram fixados em retratar as coisas com precisão quase fotográfica, porém com uma atenção distinta para detalhados de superfície padrões, seu trabalho foi desvalorizado por muitos pintores e críticos. Em particular, após a Primeira Guerra Mundial, britânicos modernistas associado Pré-Rafaelita arte com os tempos repressivos e para trás em que eles cresceram. Na década de 1960 houve um grande renascimento do Pré-rafaelismo. Exposições e catálogos de obras, culminando em uma exposição de 1984 em Londres, a Tate Gallery, re-estabeleceu um cânone de pré-rafaelita de trabalho. Em setembro de 2012, pré-rafaelita arte foi novamente em exposição no Tate Britain.
Existem grandes coleções de pré-rafaelita trabalho na Tate Gallery, Victoria and Albert Museum, Manchester Art Gallery, Lady Lever Art Gallery, do Liverpool, Walker Art Gallery e Birmingham Museum and Art Gallery. O Museu de Arte de Delaware tem a coleção mais significativa de pré-rafaelita arte fora do Reino Unido. Andrew Lloyd Webber é um ávido colecionador de obras pré-rafaelitas e uma seleção de 300 itens de sua coleção foram mostradas em uma grande exposição na Royal Academy em 2003. Os National Trust casas em Wightwick Manor, Wolverhampton e em Wallington Hall, Northumberland, ambos têm coleções significativas e representativas. A história da Irmandade, a partir de sua exposição controversa primeira até à sua eventual acolhimento pelo estabelecimento arte, tem sido retratada em duas séries da TV BBC. O primeiro, A Escola de Amor, foi ao ar em 1975, o segundo é o 2009, teatro série Desperate Romantics por Peter Bowker. Embora muito do material deste último é derivado de Franny Moyle o livro factuais Desperate Romantics: The Private Lives do pré-rafaelitas a série ocasionalmente afasta fatos estabelecidos em favor de licença dramática e é prefaciado pelo aviso: "Em meados do século 19, um grupo de jovens desafiou o establishment artístico do dia. Irmandade pré-rafaelita foram inspirados no mundo real à sua volta, mas tomou licença imaginativa em sua arte. Esta história, baseada em suas vidas e alma, que segue em espírito inventivo". Ken Russell's televisão filme Inferno de Dante (1967) contém cenas breves sobre alguns dos principais pré-rafaelitas, mas concentra-se principalmente sobre a vida de Rossetti, interpretado por Oliver Reed.
Wuthering Heights 2009 é propriedade da ITV, PBS, Mammoth Tela WGBH. Escrito por Peter Bowker, Emily Brontë (romance) Dirigido por Coky Giedroyc estrelado por Tom Hardy e Charlotte Riley Song: Na minha mais bela por REM ( Buck / Mills / Stipe)
Oswaldo Goeldi - Mestre da gravura brasileira
Nasceu no Rio de Janeiro, 31out1895 – 16fev1961) foi um desenhista, ilustrador, gravador e professor brasileiro.
Filho do cientista suíço Emilio Augusto Goeldi. Com apenas 1 ano de idade, muda-se com a família para Belém, Pará, onde vivem até 1905, quando se transferem para Berna, Suíça. Aos 20 anos ingressa no curso de engenharia da Escola Politécnica, em Zurique, mas não o conclui. Em 1917, matricula-se na Ecole des Arts et Métiers [Escola de Artes e Ofícios], em Genebra, porém abandona o curso por julgá-lo demasiado acadêmico. A seguir, passa a ter aulas no ateliê dos artistas Serge Pahnke (1875 - 1950) e Henri van Muyden (1860 - s.d.). No mesmo ano, realiza a primeira exposição individual, em Berna, na Galeria Wyss, quando conhece a obra de Alfred Kubin (1877 - 1959), sua grande influência artística, com quem se corresponde por vários anos. Em 1919, fixa-se no Rio de Janeiro e passa a trabalhar como ilustrador nas revistas Para Todos, Leitura Para Todos e Ilustração Brasileira. Dois anos depois, realiza sua primeira individual no Brasil, no saguão do Liceu de Artes e Ofícios.
Em 1923, conhece Ricardo Bampi, que o inicia na xilogravura. Na década de 1930, lança o álbum 10 Gravuras em Madeira de Oswaldo Goeldi, com introdução de Manuel Bandeira (1884 - 1968), faz desenhos e gravuras para periódicos e livros, como Cobra Norato, de Raul Bopp (1898 - 1984), publicado em 1937, com suas primeiras xilogravuras coloridas. Em 1941, trabalha na ilustração das Obras Completas de Dostoievski, publicadas pela Editora José Olympio. Em 1955, inicia a carreira de professor, na Escolinha de Arte do Brasil, e, em 1955, torna-se professor da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, onde abre uma oficina de xilogravura. Em 1995, o Centro Cultural Banco do Brasil realiza exposição comemorativa do centenário do seu nascimento, no Rio de Janeiro.
Nasceu no Rio, porém, até os seis anos de idade viveu em Belém, acompanhando o pai que dirigia o Museu Paraense Emílio Goeldi. Dos seis aos 24 anos viveu na Suíça. No período da Primeira Guerra Mundial abandonou o curso da Escola Politécnica para se matricular, em 1917, no Liceu de Artes e Ofícios, em Genebra. No mesmo ano realizou sua primeira exposição individual em Berna, época em que conheceu a obra do austríaco Alfred Kubin, que se tornou seu mentor artístico. Em 1919 retornou ao Rio de Janeiro e realizou outra exposição, na qual conheceu Álvaro Moreyra, Manuel Bandeira, Aníbal Machado, Ronald de Carvalho e Di Cavalcanti. A partir dessa época tornou-se ilustrador de revistas.
A partir de 1923 dedicou-se intensamente à xilogravura e fez ilustrações para revistas, livros e periódicos. Consolidado como ilustrador, expôs na 25ª Bienal de Veneza, em 1950, e ganhou o Prêmio de Gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951. Sua carreira como professor começou em 1952 e, após três anos passou a ensinar xilogravura na Escola Nacional de Belas Artes. Em 1956 foi realizada sua primeira retrospectiva, no MAM-SP. A obra de Goeldi já participou de mais de uma centena de exposições póstumas no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha. Todo o acervo do artista hoje é preservado e catalogado pela Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi e pelo Projeto Goeldi.Gravador, desenhista, ilustrador e professor, Oswaldo Goeldi nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1895. Logo após seu nascimento e até os seis anos de idade, Goeldi morou em Belém (PA) com seus pais, Adelina Meyer Goeldi e Emilio Augusto Goeldi. Seu pai, renomado zoólogo e naturalista suiço, deu nome a uma das mais importantes instituições de Belém, da qual foi diretor: o Museu Paraense Emílio Goeldi, sempre voltado à pesquisa e vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil que, desde sua fundação, em 1866, concentra suas atividades no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia.
Oswaldo Goeldi viveu na Suíça até o falecimento de seu pai. Depois disso, abandonou o curso na Escola Politécnica para se matricular na École des Art et Métiers. Decepcionado com a escola, passou a ter aulas com Serge Pahnke e Henri Van Muyden. Em 1917 realizou sua primeira exposição individual em Berna (Suíça), quando conheceu a obra do austríaco Alfred Kubin, seu mentor artístico.
Na mesma época tornou-se amigo de Hermann Kümmerly, com quem fez suas primeiras litografias. De volta ao Brasil, em 1919, executou trabalhos como ilustrador. Dois anos depois, ao expor no saguão do Liceu de Artes e Ofícios, aproximou-se de pessoas interessadas na renovação da arte, como a Semana de 1922. A partir de 1923, dedicou-se intensamente à xilogravura que conheceu com Ricardo Bampi.
Fez trabalhos para revistas, livros e periódicos. Em 1930, lançou o álbum "Dez Gravuras em Madeira", prefaciado por Manuel Bandeira e cuja venda permitiu seu retorno à Europa, onde expôs novamente em Berna e em Berlim. Por volta de 1932, retornou ao Brasil e começou a experimentar o uso da cor em xilogravuras. Consolidado como ilustrador, expôs na 25ª Bienal de Veneza em 1950. Ganhou o Prêmio de Gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951.
Sua carreira como professor começou em 1952 e, após três anos, passou a ensinar xilogravura na Escola Nacional de Belas Artes (ENBA). Em 1956, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, foi realizada sua primeira retrospectiva. Sua obra já participou de mais de uma centena de exposições póstumas no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha. Hoje, Goeldi é venerado no meio artístico e suas obras são matérias de referência no campo da gravura no mundo todo.Nas imagens urbanas criadas por Oswaldo Goeldi há uma atmosfera de solidão profunda. Figuras humanas se perdem em ruas, becos e praças mal iluminadas de cidades indiferentes à presença de cada um. Há também em suas gravuras uma atmosfera dominada pelo escuro, só rompido pela luz branca filtrada ou por pequenas superfícies de cor. Em seu imaginário, pescadores, peixes e o mar protagonizam cenas que denotam uma solidão profunda. Suas xilogravuras são emblemáticas do conflito do ser humano e uma das melhores tradições da arte brasileira. Os trabalhos de Goeldi estiveram presentes na Bienal de São Paulo, em quase todas as décadas sendo um dos mais expostos, em toda a história da mostra paulista.
Cronologia:
31/10/1895 - Nascimento de Oswaldo Goeldi no Rio de Janeiro;
1896 - Segue para Belém do Pará;
1901 - Vai para a Suíça;
1915 - Oswaldo ingressa na Politécnica de Zurique e começa a desenhar;
1917 - Oswaldo abandona a Politécnica e entra para Ëcole des Arts et Metiers"em Genebra;
1919 - Regressa ao Brasil;
1921 - Exposição de Oswaldo Goeldi no Liceu de Artes e Oficios no Rio de Janeiro;
1924 - Oswaldo Goeldi faz ilustrações para Ö Malho"e "Para Todos" - e inicia seus estudos da gravura com Ricardo Bampi;
1926 - Oswaldo Goeldi envia alguns de seus trabalhos para Alfred Kubin. E o mesmo aconselha-o a expor na Europa;
1928 - Oswaldo Goeldi faz ilustrações para "Canaan"de Graça Aranha;
1929 - Oswaldo Goeldi faz ilustrações para "O Manque"de Benjamim Costallat;
1930 - Oswaldo Goeldi faz um album com 10 gravuras prefaciadas por Manuel Bandeira, viaja para a Europa e expõe na Galeria Kunst-Klipstein em berna e na Galeria Werthein em Berlim;
1930/1931 - Oswaldo Goeldi Viaja para Zurique, Berna e Berlim onde participa de exposições ao lado de Matisse, Utrillo, Waroquier e Leo Long. Ezpõe também no Atelier de Kummerly, Mury, Suiça;
1937 - Oswaldo Goeldi ilustra o livro Cobra Monato"de Raul Bopp, e inicia com a cor na gravura;
1938 - Oswaldo Goeldi expõe em Beldam-PA, Salvador-BA, e Rio de Janeiro, organizada por Di Cavalcanti, Anibal Machado e Santa Rosa;
1941 - Oswaldo Goeldi ilustra o Suplemento Literário Autores & Livros - publicação do Jornal da Manhã, ilustração para os"Humilhados e Ofendidos"de Dostoievski"e uma série de desenhos sobre a Guerra"As luzes se Apagam agitam-se os monstros;
1943 - Oswaldo Goeldi ilustra para "Ressurreição da Casa dos Mortos"de Dostoievski e "Carlinhos"de Villegas Lopes;
1944 - Oswaldo Goeldi faz uma série de gravuras com o titulo "Balada da Morte"Revista Clima -SP, e Ilutrsção para "O Idiota"de Dostoievski, participa dea exposição de Arte Moderna pela Prefeitura de Belo Horizonte, exposição individual no Institurto de Arquitetos do Brasil;
1945 - Oswaldo Goeldi faz ilustração para "Martin Cerere"de Cassiano Ricardo e ilustração para "Letras e Artes" suplemento dominical " Ä Manhã";
1949 - Oswaldo Goeldi faz ilustração para "Cheiro de Terra" de Caio de Mello Franco;
1950 - Oswaldo Goeldi participa da representação brasileira na Bienal em Veneza, Salão de Belas Artes na Bahia e Mostra de Arte Brasileira em Roma;
1951 - Oswaldo Goeldi participa da 1a. Bienal de S. Paulo- 1. Premio da Gravura Nacional, exposição na galeria Domus- SP;
1952 - Oswaldo Goeldi começa a ensinar na escolinha de Arte de Augusto Rodriges-RJ, exposição na Galeria Tenreiro, RJ;
1953 - Oswaldo Goeldi participa da 2a. Bienal de S. Paulo, vai para Montevideu a convite do Instituto Uruguaio Brasileiro e realiza curso sobre gravura. Ilustra também para "Memórias o sub-solo"de Dostoievski, realiza curso sobre gravura;
1954 - Oswaldo Goeldi expõe em Runstmuseum em Berna e na Galeria Oxumaré na Bahia;
1955 - Oswaldo Goeldi começa a lecionar na escola Nacional de Belas Artes, publica o album "Goeldi"com apresentação de Anibal Machado, partcipa da 3a. Bienal e recebe homenagem do grupo de Estudos Mario de Andrade -Pen Club do Brasil;
1956 - Oswaldo Goeldi participa da III Internacional Austellung von Holzschwitter- Zurique, participa de exposição no Museu de Arte Moderna -SP, e da retrospectiva no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro;
1957 - Oswaldo Goeldi participa de exposição promovida pelo Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro;
1958 - Oswaldo Goeldi participa de exposições em Veneza, Buenos Aires e na Galeria GEA no Rio de Janeiro;
1959 - Oswaldo Goeldi ilustra "Lições de Abismo"de Gustavo Corsão, participa de exposições em galerias do Rio e SP;
1960 - Oswaldo Goeldi ilustra "Mar Morto"de Jorge Amado , ganha o primeiro premio internacional de gravura da II Bienal Americana do México e e expõe na Galeria Bonino no RJ;
Exposição de 42 obras de Oswaldo Goeldi, mais 15 obras literárias ilustradas pelo artista e ainda dois videos institucionais. Coleção André Buck, Curadoria Lani Goeldi, Coordenação e realização Projeto Goeldi - www.oswaldogoeldi.org.br
De 22ago2007 a 10nov2007
Video produzido para o Projeto London/Brasil 2011, para divulgação em Londres no periodo de 13 a 20abr2011 de 12 artistas filiados à Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi:
Anna Cortazzio, Delza Di Langiani, Eunes Ambrogi, Fabio Scarenzi, Galina Sheetikoff, Ilona Herdriche, Joacir Esteves, João Branco, Maria Helena Beringhs, Roberto Fordão, Rosana Simi e Sergio Ferreira.
domingo, 4 de novembro de 2012
Assalto ao museu KUNSTHAL - Roterdã (video: histórias de Waterloo)
Sete pinturas, incluindo obras de Picasso, Matisse, Monet e Gauguin, foram roubadas do museu Kunsthal de Roterdã durante a madrugada de terça-feira (16out2012), anunciou a polícia, depois de se recusar inicialmente a identificar as peças levadas.
Na manhã desta terça-feira sete obras de arte foram roubadas do museu Kunsthal em Roterdã. Em consulta com os proprietários a polícia pode agora divulgar suas fotos, informou um comunicado da polícia acompanhado das imagens. As obras roubadas são: "Cabeça de Arlequim" (1971), de Pablo Picasso, "A Leitora de Branco e Amarelo" (1919) de Henri Matisse, "A Ponte de Waterloo" e "Ponte de Charing Cross" (1901), de Claude Monet, "Mulher Diante de uma Janela Aberta" (1888), de Paul Gauguin, "Autorretrato", de Meyer de Haan, e "Mulher com os Olhos Fechados" (2002), de Lucien Freud.
A porta-voz da polícia de Roterdã, Patricia Wessels, informou que a corporação fará uma grande investigação. Mais cedo, Wessels, informou que “durante a noite, invadiram e levaram vários quadros que representam uma quantia considerável”, anunciando uma grande investigação. O museu está exibindo uma mostra de obras da Fundação Triton como parte da celebração de 20 anos, incluindo quadros de Picasso, Van Gogh, Marcel Duchamp e Piet Mondriaan.
Wessels, representante do museu, contou à agência AFP que a polícia foi chamada assim que o alarme disparou, mas o ladrão, ou ladrões, conseguiram fugir antes que as viaturas chegassem ao local. Willemieke Romijn, porta-voz da polícia, disse que os investigadores estão revendo fitas das câmeras de segurança do local e telefonando para testemunhas. Acredita-se que o furto, um dos maiores dos últimos tempos na Holanda, tenha acontecido por volta das 3h desta terça. Mais detalhes sobre como o crime aconteceu devem ser divulgados ao longo do dia. Segundo Mariette Maaskant, do museu Kunsthal, o valor das obras é "considerável". Especialistas independentes afirmam que os quadros valem, claramente, milhões de dólares, mas que seria impossível vendê-los no mercado aberto.
As telas faziam parte de uma mostra de 150 peças exibidas por ocasião da celebração do 20º aniversário do Kunsthal, que ainda tem obras de Piet Mondrian, Vincent Van Gogh e Salvador Dalí. As obras roubadas pertencem à coleção particular da Fundação Triton, propriedade do casal holandês Willem e Marijke Cordia e que pela primeira vez foram expostas ao público. O diretor do Kunsthal, Wim van Krimpen, alegou que a coleção está "muito bem documentada" e considerou muito pouco provável que os quadros sejam vendidos.
Em Londres, durante os bombardeios da Primeira Guerra, o oficial Roy e a bailarina Myra se conhecem na ponte de Waterloo e logo se apaixonam. Porém, Roy precisa partir para o front de batalha. Myra promete esperá-lo. Meses depois, ela recebe a notícia da morte de Roy. Desiludida e sem recursos, Myra toma uma decisão drástica. Mas será que o seu grande amor realmente morreu?
AOS SAUDOSISTAS DA PONTE DE WATERLOO, nossa sugestão:
A Batalha de Waterloo em 18jun1815 em Waterloo, Bélgica, foi um combate decisivo entre forças francesas, britânicas, russas, prussianas, austríacas e se deu nas proximidades da aldeia belga de Waterloo. Ocorreu durante os Cem Dias de Napoleão, entre seu exército de 72 mil homens recrutados às pressas e o exército aliado de 68 mil homens comandados pelo britânico Arthur Wellesley, Duque de Wellington, antes da chegada dos 45 mil homens do exército prussiano. Representantes de Rússia, Prússia, Áustria, Suécia, Inglaterra e várias nações e reinos menores tentavam, redesenhar o mapa político da Europa, reinstaurando as monarquias e os territórios que existiam antes do furacão napoleônico. Porém, a ilusão de que o general corso estava liquidado acabou quando souberam que ele não só havia retornado do exílio em Elba (uma ilhota no Mediterrâneo), como no dia 20 de março fora recebido em glória em Paris. Os aliados mal puderam acreditar. Napoleão, dez meses antes, em 11abr1814, fora derrotado por uma coalizão de mais de 500 mil soldados de várias nações europeias, que se sublevaram contra o domínio francês após a desastrosa campanha napoleônica na Rússia, em 1812. Vitoriosos, os aliados colocaram Luís XVIII no trono da França e enviaram Bonaparte ao exílio. Agora, quando estavam prestes a dividir o bolo, teriam de brigar novamente com seu pior pesadelo.
Depois de derrotar a França e aprisionar Napoleão em Elba, encerrando duas décadas de guerra, a Europa fica chocada ao encontrar Napoleão escapou e fez com que o exército francês a desertar do Rei de volta para ele. O melhor dos generais britânicos, o duque de Wellington, bateu melhores generais Napolean em Espanha e Portugal, mas nunca sofreu Napoleão. Wellington fica entre Napoleão com um improvisado exército anglo-aliados e os prussianos. A vitória de Napoleão vai mergulhar a Europa de volta em uma guerra de longo prazo. Uma vitória aliada poderia trazer a paz a longo prazo para a Europa. Os dois se encontram em Waterloo, onde o destino da Europa será decidido.
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