segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Musicossofia – Visão gnóstica da música

A música é a primeira manifestação de Deus para os seres vivos, também para os homens.

Imagens em: Steiermark - Trofaiach
É por isso que no livro de João está escrito que “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. A música (o som, o verbo) é tida como primeira manifestação de Deus para a criação de tudo, das infinitas galáxias, da natureza e dos homens, porque ela vem do que é chamado de Plano Causal, ou Plano das Causas Naturais. Essa região do Cosmos está logo acima dos quatro corpos de pecado do homem, corpo mental, astral, etérico e físico.

Antes de raiar o dia no Universo, cantaram os Deuses e demônios… O sopro de Deus criou o homem, este maravilhoso instrumento que ressoa toda a criação…
A música é tão importante que está presente em todas as Teogonias, em toda Cosmogonia de todas as religiões da Terra. Os hindus qualificaram que a Música do Universo redime toda a dor, e, aquele que a conhece, experimenta a felicidades sem limites. Os antigos gregos postularam que o som dos planetas ao redor do Sol produzia a Música das Esferas…

Por ser a música a energia externa mais sutil e estimulante para o trabalho interno é que é entregue para a humanidade a seguinte prática ou exercício esotérico na meditação profunda, escutar com atenção máxima uma obra de música clássica dos Grandes Compositores Iluminados, tais como Bach, Mozart, Beethoven, Wagner etc. Essa técnica da meditação musical é hoje em dia chamada de Musicossofia. O passo seguinte é observar a materialização do som em nossa tela mental, ou seja, verificar as imagens que a música nos passa; porque a cor no plano astral é a materialização do som que vem do mundo causal.

Nota: Algumas músicas não se traduzem em imagens. Nesse caso, auxilia o desenvolvimento de um chacra em particular. Para ajudar nesse exercício é conveniente que se faça a mantralização da vogal E (Eeeee….), ou ainda o mantra EN (Eeeennnnn….), também pode ser usado o mantra EUE (Eeeeeuuuueeee). Esse pequeno exercício irá ajudar na capacidade de compreensão da linguagem musical, da Língua de Ouro falada pelos Anjos.

Pois ééééééeeee... estive em Steiermark em mai1971.
Recordamos que a Clariaudiência desenvolvida com este exercício é a faculdade do Verbo, do Saber Calar, de ouvir mais do que escutar etc. Para ilustrar isto que foi colocado, eis o significado esotérico de algumas composições dos Iluminados da Música:

EDWARD GRIEG - Piano Concerto in A minor, Op 16
Essa música é um julgamento do Tribunal de Anúbis. É a representação de uma Essência sendo julgada depois de perder o seu corpo físico.

WOLFGANG AMADEUS MOZART - Missa da Coroação
Uma das hipóteses para seu nome é que teria sido feita em honra à coroação do Imperador Leopoldo II. Alguns afirmam que foi composta para os Rituais de Iniciação de Neófitos maçons no Grau de Aprendiz. Esotericamente, é o Ser atribuindo certas responsabilidades para sua Essência.

LUDWIG VAN BEETHOVEN
A Quinta Sinfonia auxilia nos processos da auto-observação estimulando este sentido da visão espacial. A Terceira Sinfonia, que é conhecida como Heróica, dá ânimo aos casais em dificuldades. Verdadeira exortação à arte do saber amar. Se buscam a PERFEIÇÃO, ouça a 9ªSinfonia e façam sexo Tantrico.

RICHARD WAGNER - A Cavalgada das Walkírias
Nesta música, um a um os espermatozoides vão subindo pela coluna vertebral, tal qual um exército do Ser a serviço da Divina Mãe.

TCHAIKOVSKY, PIOTR ILYITCH - Concerto para piano nº 1 em si bemol menor Op. 23
Maravilhosa celebração à amizade. Muito propícia para alegrar e fortalecer laços de amizade. Todo aquele que tiver oportunidade de ver um espetáculo de música clássica, deve fazê-lo. Se em sua cidade existe uma Orquestra Sinfônica, vá escutar a Harmonia do Universo captada pelos Grandes Iluminados da Música. Dar essa chance ao Ser Interno é dever daquele que anda ou pretende andar pelo Caminho Esotérico e facilita o êxtase ou Samadhi.

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