terça-feira, 13 de março de 2012

Paulo Moura - Jazz Brasileiro (SP Arte/Feira Internacional de Arte)

Nascido em São José do Rio Preto, em uma família de músicos, Paulo Moura antes de entrar para a família do sopro, começou tocando piano aos nove anos de idade, incentivado pelo pai, Pedro Moura, carpinteiro de profissão e clarinetista nas horas vagas. A família já contava com dois trompetistas, os irmãos de Paulo, José e Alberico e o outro irmão, o Valdemar, no trombone. Com isso Paulo Moura foi para detrás do teclado e estudou dedicadamente o piano, até que aos treze anos passou a acompanhar a banda liderada por seu pai em festas e bailes.

Aos 18 anos mudou-se com a família para o Rio de Janeiro onde ingressou na Escola Nacional de Música, estudando teoria, harmonia, contraponto, fuga, composição com grandes mestres como Guerra Peixe, Moacir Santos, Paulo Silva e Maestro Cipó. Tornou-se um dos mais requisitados instrumentistas do Rio de Janeiro, sendo o primeiro clarinetista do Teatro Nacional por dezessete anos e excursiou mundo afora acompanhando músicos como Ary Barroso, também foi integrante da Zacarias e sua Orquestra.

1976 "Confusão Urbana Suburbana e Rural" é lançado pela RCA Victor, com produção de Martinho da Vila, com que Paulo Moura tocava pelo mundo afora. Este LP, considerado um marco da musica instrumental popular brasileira, fascina o público e a crítica especializada ao misturar percussão afro- suburbana a instrumentos de sopro de big bands e aos chorões.
Sua primeira gravação foi ao lado da cantora Dalva de Oliveira, interpretando a canção de Nelson Cavaquinho, Palhaço. E aos 19 estreou como solista tocando a peça de Weber “Concertino para Clarinete e Orquestra” acompanhado da Orquestra Sinfônica Nacional.

A lista de participações é enorme e sempre ao lado dos melhores grupos do país, do erudito ao jazz, passando pelos rítimos brasileiros. Foi contratado para integrar a orquestra da TV Tupi, trabalhou ainda com Dolores Duran, Radamés Gnatalli (dedicando todo um LP à obra do mestre), Severino Araujo, Baden Powell, Edson Machado e Sérgio Mendes, entre muitos outros.

Entre suas principais gravações estão os álbuns: "Paulo Moura e sua Orquestra de Bailes", "Mistura e Manda", seu clássico "Confusão Urbana, Suburbana e Rural", participou também do álbum "ConSertão" ao lado de Heraldo do Monte, Elomar e Arthur Moreira Lima, e no começo dos anos noventa gravou em duo com Raphael Rabello o álbum "Dois Irmãos".

Paulo Moura toca a música do compositor Ratinho.

A SP Arte/Feira Internacional de Arte de São Paulo comemora em 2009 sua quinta edição, com a participação recorde de 80 galerias de arte moderna e contemporânea e mais de 20 convidados do exterior, curadores de coleções particulares e museus como Tate Modern, MOMA, Pompidou, MALI, LACMA e MUSAC.

De 14 a 17 de maio o Pavilhão da Bienal se transformará novamente no maior encontro das artes plásticas na América Latina. Estarão reunidas 80 galerias dentre as mais importantes galerias brasileiras e também de países convidados, como a Argentina, Colômbia, Chile, Uruguai, Portugal, Espanha, e França, o que garante uma rica experiência com arte contemporânea e com a notável qualidade de mais de 1.500 obras de artistas renomados e jovens talentos.

Inspirada nas grandes feiras internacionais de arte como Art Basel, Frieze, Arco e Fiac, a SP Arte trouxe para a cidade de São Paulo, coração financeiro da América Latina, a atmosfera vibrante e estimulante destes grandes eventos, e se estabeleceu no calendário nacional e internacional como um dos mais prestigiados e esperados eventos de arte da America Latina.

Ao lado de MACO, no México e ArteBa na Argentina, a SP-Arte se destaca pela primorosa qualidade das galerias participantes, que são cuidadosamente escolhidas para garantir a execlência dos trabalhos expostos.

O programa cultural SP Arte 2009 é realizado no Auditório Lina Bo Bardi no MAM - Museo de Arte Moderna de São Paulo, de 14 a 16 de Maio. Serão promovidas palestras que visam debater e refletir sobre a arte – seu processo de criação, produção, exposição e comercialização. Participam das discussões profissionais de destaque no cenário nacional e internacional, tais como Tanya Barson, curadora da Tate Modern, Emma Lavigne, curadora do Centre Georges Pompidou, Rodrigo Moura, curador do Inhotim, Centro de ASrte Contemporânea.

A SP Arte 2009 conta com o patrocínio do Unibanco Private Bank, da operadora de telefonia celular Oi com o apoio da Oi Futuro, e da Mitsubishi Motors, em nome dos quais dá as boas vindas a todos os artistas, colecionadores, curadores, galerias, críticos de arte, jornalistas e também aos amantes das artes! Esperamos vê-los em São Paulo.

Após uma bem sucedida estréia em 2007, o Circuito de Fotografia ganhou sua segunda edição, celebrando o crescente reconhecimento da fotografia como arte. De 11 a 14 de setembro de 2008, no 9º andar do Shopping Iguatemi, a feira apresentou 15 excepcionais galerias de arte e mais de 80 artistas, entre jovens talentos e nomes consagrados no circuito nacional e internacional.

Parte das galerias presentes no Circuito de Fotografia optou pela realização de exposições individuais: a Paulo Darzé Galeria de Arte exibiu Mario Cravo Neto; a Galeria Millan, Miguel Rio Branco; a Arte 57 mostrou Cláudio Edinger; e a estreante FASS inaugurou sua atividade no mercado com o exuberante trabalho documental de Jean Manzon, um dos pioneiros do fotojornalismo, com obras centradas nos anos 50.


Além disso, os conjuntos exibidos pelas demais galerias permitiram uma visão magnífica da produção moderna e contemporânea do Brasil e do mundo representados pelos artistas: Caio Reisewitz, Rochelle Costi, Mauro Restiffe, Albano Afonso, Márcia Xavier, J.R.Duran, Claudia Jaguaribe, Cristiano Mascaro e presenças internacionais como Neil Hammon (artista selecionado na última Bienal de Veneza), Richard Galpin, Thomas Hoepker, Martin Parr, Elliot Erwitt, José Manuel Ballester, Marina Abramovic, Nicola Constantino e Michael Wesely, entre muitos outros. Thomas Hoepker, veio a São Paulo e visitou o Circuito, e Elliot Erwitt foram ambos diretores da respeitada agência Magnum, fundada em NY logo após o término da II Guerra Mundial por fotógrafos entre eles Robert Cappa e Cartier-Bresson e que acaba de completar 60 anos de tradição e excelência em fotografia.


Contamos também com a participação de consagrados precursores da fotografia modernista brasileira, representados tanto pelo amplo acervo do Instituto Moreira Salles, como na mostra Fragmentos do Modernismo na Fotografia Brasileira, curada por Iatã Cannabrava para a Galeria Bergamin, especialmente para o Circuito.

A Projecto/s fez sua estréia no circuito das artes, como núcleo flutuante de arte contemporânea, apresentando a diversidade, qualidade e apuro técnico da fotografia argentina.

Para completar esse panorama fotográfico contamos com a participação especial do MAB – FAAP que, acompanhando a tendência mundial vêm estimulando a aquisição sistemática de fotografias em seu acervo institucional permanente.

As galerias que participaram do Circuito de Fotografia ’08 são: Arte 57, H.A.P. Galeria, FASS, Galeria de Babel, Galeria Brito Cimino, Galeria Leme, Paulo Darzé Galeria de Arte, Galeria Baró Cruz, Instituto Moreira Salles, Dan Galeria, Bolsa de Arte de Porto Alegre, Casa Triângulo, Projecto/s, Galeria Bergamin e Galeria Millan.
O evento foi organizado e realizado pela SP Arte, também responsável pela Feira Internacional de Arte de São Paulo.

A segunda edição do Circuito de Fotografia refletiu a ascensão e a importância da fotografia dentro do mercado de arte a partir dos anos 80. Este movimento é resultado não só do aumento pelo interesse na fotografia, mas também do esforço e trabalho que profissionais ligados ao meio estão empreendendo para promover a fotografia.

O Circuito de Fotografia contou com o patrocínio do banco Credit Suisse e do Shopping Iguatemi, ambos assíduos apoiadores de diversas iniciativas voltadas para a produção e divulgação da arte contemporânea brasileira.


Local
Pavilhão Ciccillo Matarazzo - Parque do Ibirapuera, Portão 3 / São Paulo, Brasil

A seleção de fotos desta postagem apresentam uma técnica interessante de enquadramento e angulo que resulta no visual impactante a interação entre objetos e pessoas, independente na relação de massas e grandiosidades. Importante ao objeto do estudo é a não utilização do recurso fotoshop.

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