Nascido em Rosário na Argentina, Gato Barbieri, embora tenha nascido em uma família de músicos só foi pegar um instrumento aos doze anos de idade, o clarinete, inspirado pelos discos de Charlie Parker. Teve aulas particulares por cinco anos, estudando também o sax alto, passando finalmente para o sax tenor ao vinte anos de idade.
Começou tocando tango e outros rítmos latinos americanos em bares de Buenos Aires para onde mudou ainda adolescente. Com dezenove anos foi contratado pela orquestra de Lalo Schiffrin o que lhe trouxe visibilidade e confiança. Ao deixar a orquestra passou a liderar suas próprias formações e foi nessa época que se decidiu pelo sax tenor.
Em 1962 passou sete meses no Brasil tocando e absorvendo coisas novas antes de embarcar para a Itália, terra de sua mulher Michelle. Vivendo na Europa conheceu em Paris o trompetista e um dos responsáveis pelo movimento avant-guard, Don Cherry. Ao entrar para seu grupo, Gato Barbieri evolveu-se intensamente com o estilo prestando atenção no som de John Coltrane e Pharoah Sanders, somando à suas influências o vigor, ferocidade e a pungência latina.
No mesmo período em que participava do grupo de Don Cherry, também envolveu-se com orquestras como a Jazz Composers Orchestra e a orquestra de Charlie Haden, a Liberation Music Orchestra. No final dos anos 60 começou a retornar a suas raízes latinas buscando novas texturas, instrumentos, melodias e harmonias o que fica evidente no título de seus trabalhos como "El Pampero" e "The Third World".
Mas foi em 1972 que Gato Barbieri realmente experimentou a fama ao compor a trilha para o filme de Bernardo Bertolucci, "Último Tango em Paris". O disco da trilha ganhou um Grammy e rendeu convites para os festivais de Montreux, Bologna, Berlin, Newport e outros. Porém assinou um contrato com uma grande gravadora o que resultou em uma série de lançamentos de pop/jazz de gosto duvidoso, com exceção do álbum ao vivo "Gato para los Amigos" gravado sob os cuidados do produtor de Miles Davis, Teo Macero.
Com a morte de sua mulher no final dos anos oitenta Gato permaneceu inativo por maior parte da década seguinte voltando a tocar em 1997, no Playboy Jazz Festival e gravando nos dois anos seguintes os álbuns "Que Pasa" e "Che Corazón", mas jamais com o mesmo tom passional.
Trabalho intricado e bonito Jen Stark deve ser visto para ser acreditado. Ela só tem 26 anos e já está fazendo um nome para si mesma como um artista com seu queixo caído trabalho. Sua média? Papel de construção. Jen foi recentemente galardoado com um Prémio de Miami New Times Mastermind. Parabéns! música por Eddie Alonso.
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