sábado, 26 de maio de 2007

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A cor e a arte do Feng Shui foi o tema da palestra da paisagista, consultora de Feng Shui e designer de interiores Mon Liu, dia 12/4, em São Paulo. A apresentação fez parte do Ciclo MundoCor de Cursos e Eventos, patrocinado pela Tintas Coral, com apoio da Associação Pró-Cor do Brasil, Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) e Jornal do Pintor.
Foi um dia para usar as cores de uma forma diferente. Recorrendo as suas influências para a realização de encontros consigo mesmo. E é justamente a transformação interior que incentiva o Feng Shui, uma técnica chinesa de harmonização de ambientes que pode trazer, ao mundo exterior, reflexos de uma paz que está internalizada. Foi um dia para saber mais sobre as tradições orientais.
O Feng Shui é uma corrente de pensamento praticada há milhares de anos na China - entre três e cinco mil anos, conforme alguns apontam – e que procura facilitar a harmonia dos usuários e dos ambientes, trabalhando com os cinco elementos da natureza - fogo, terra, metal, água e madeira - e suas cores.
Essa técnica ensina a aproveitar não apenas as tonalidades, mas principalmente as energias que cada cor traz. Segundo essa tradição, pessoas muito retraídas, ou mesmo as muito ativas, podem ter na cor verde um refúgio para o equilíbrio, proporcionado pela esperança, cura e equilíbrio que são símbolos dessa cor.
Os mestres chineses que a estruturaram acreditavam que a combinação de cor e luz dos ambientes deve proporcionar as melhores condições possíveis para se viver. Observando a natureza, teriam notado que cada área natural, terreno ou edificação seria dotada de sua própria vibração e estaria sujeita às várias influências do ambiente que a circunda.
Aprimorando-o ao longo dos anos, os especialistas nessa arte constataram que certos tipos de vibrações presentes no ambiente e em seu entorno poderiam agir de modo benéfico para o corpo e a mente, enquanto que outros tipos tenderiam a ser prejudiciais. Desse ponto em diante, compreenderam a importância de estudar como situar as edificações, móveis, objetos – e suas cores, da maneira mais adequada para favorecer seus usuários.
Atualmente, a consultoria em Feng Shui envolve a associação com outras práticas, como a arquitetura, design de interiores, cromoterapia, astrologia e numerologia, psicologia, radiestesia, teoria das cores, paisagismo e neurolingüística, valorizando principalmente a intuição. A designer de interiores Mon Liu diz que esse tipo de assessoria é personalizada, ‘já que as pessoas são únicas na sua essência’. “O Feng Shui é um ponto de partida para as metas. Ele procura trazer à superfície o poder que já está dentro de cada um de nós, mas que, muitas vezes, esquecemos de acessar.”
De acordo com Mon Liu, a cor é uma das ferramentas mais poderosas do Feng Shui. Elas humanizam, estimulam, afastam e curam. Podem, inclusive, incentivar a criatividade, caso do amarelo, ou sustentar nos tímidos certa tendência à depressão, como o uso do azul. Seu uso estuda como a influência de cada tom pode contribuir para que essas energias sejam equilibradas.
BÁ-GUÁ
Uma das ferramentas utilizadas pelo Feng Shui para estudar e mapear as energias dos ambientes é o Bá-Guá, um gráfico de radiestesia, usado como referência para a aplicação do Feng Shui, conforme explicou a especialista. É ele que dá a dica para a ‘cura’ dos problemas encontrados na residência. Através do Bá-Guá, cores, objetos, plantas vegetais, aromas, disposição correta do mobiliário, iluminação e formas podem ser usados para unir a família e trazer mais prosperidade e equilíbrio para a casa. Em formato octagonal, cada lado representa as energias direcionadas ao sucesso, relacionamentos, criatividade, amigos, trabalho, espiritualidade, família e prosperidade. Divide-se em oito áreas principais e sugere a cada uma um grupo de cores, cristais e plantas, entre outros recursos extraídos da natureza.
Para o Feng Shui, o mundo à nossa volta está cercado de energias positivas e negativas, que podem ser neutralizadas ou reforçadas. “Tudo o que você pensa e fala fica no ambiente e nos objetos”, conta a especialista Mon. O passo mais importante da assessoria é o envolvimento do morador, tendo em vista que um ambiente é feito 50% pelo espaço e 50% por quem mora ali, que tem seu estado de espírito refletido em toda a casa. Para que a consultoria funcione, também é preciso entender que a verdadeira beleza vem do interior e que o mundo acontece primeiro dentro da nossa mente. Temos que nos conectar só com pensamentos positivos e agir.”

Nanotecnologia
A mais recente tecnologia revolucionária no mundo industrial – a nanotecnologia – já está em uso na indústria de tintas e na de matérias-primas utilizadas na fabricação do produto. Sua aplicação já vem sendo reportada em revestimentos sobre chapas de polietileno, stains aquosos baseados em óxido de zinco, revestimentos de refletores de tráfego em estradas, tintas poliuretânicas para interior automotivo, primers para carpetes de madeira (tintas acrílicas de cura UV) e outros.
Em vista disso, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas, já se pode afirmar que o tema, em suas variadas possibilidades de aplicação, será uma das estrelas do 10º Congresso Internacional de Tintas, que se realiza de 24 a 26 de outubro de 2007. Vários trabalhos submetidos à avaliação do Comitê Científico do Congresso tratam do uso de nanotecnologia ligado à cura UV e a aplicações em diferentes tipos de tintas e revestimentos.
Nanotecnologia é a tecnologia de manipulação de moléculas e átomos em materiais minúsculos. Ela está associada a diversas áreas (ex. medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais) de pesquisa e produção na escala nano (escala atômica). Seu princípio básico é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos.
Um dos segmentos em que a aplicação da nanotecnologia tem grande potencial é na pintura automotiva. Além de possibilitar a diminuição do volume de tintas utilizado, com vantagens para o meio ambiente, a tecnologia poderá proporcionar melhor aparência dos veículos e benefícios como maior resistência a riscos. Da mesma forma, estão em andamento diversas pesquisas para a aplicação de nanotecnologia em tintas anticorrosivas.
O tema já sobressaiu no último Prêmio ABRAFATI-Petrobras de Ciência em Tintas, entregue no final de 2006, quando foi a base do trabalho premiado como o primeiro colocado, de autoria de uma equipe formada por seis pesquisadores e professores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo.
Intitulado “Pigmentos Termocromáticos baseados em nanopartículas de ouro incorporadas em matrizes inorgânicas”, o trabalho mostra que, com a incorporação de nanopartículas de ouro em matriz de hidrotalcita obtém-se um pigmento no qual a ressonância plasmônica e o processo de agregação podem ser controlados pela temperatura.
O 10º Congresso Internacional de Tintas será realizado de 24 a 26 de outubro de 2007, paralelamente à Exposição Internacional de Fornecedores para Tintas, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Mais informações no site: www.abrafati2007.com.br.




Amarelo “abacaxi maduro” é a cor apontada pelo Colour Futures 2008 como a cor do ano que vem. O estudo internacional de tendências de cores da ICI Paints, que detém a marca da Tintas Coral, foi divulgado dia 9/10, em São Paulo.
Como vem fazendo já há 5 anos, uma equipe de especialistas da ICI Paints desenvolveu um estudo de cores, baseado em tendências mundiais de diversas áreas, como arquitetura, decoração, design, moda, cultura e da própria sociedade. O resultado é uma paleta de cores contemporâneas, guiada pelo estudo.
De acordo com a inglesa Nicki Barton, coordenadora mundial do Colour Futures, que veio a São Paulo para falar sobre o estudo, o amarelo é capaz de transmitir otimismo, respeito, esplendor e bem-estar, transcendendo culturas e preferências nacionais. Trata-se de um tom associado a conceitos opostos: oriente e ocidente, contemporaneidade e tradicionalismo, espírito e intelecto. “É essa dualidade que torna o amarelo tão importante para 2008”, disse.
Temas chaves
A edição do Colour Futures 2008 traz cinco temas chaves: “Natureza ao Redor”, “Movimento das Águas”, “Arte da Forma, “Beleza Oculta” e “Jornada de Idéias”. Cada um deles é uma coleção de cores baseadas nas várias famílias que, em conjunto, segundo o estudo, refletem tendências em estilo.
Família de cores
A equipe do Colour Futures prevê as cores de duas maneiras – Família de Cores e Temas. As Famílias de Cores são uma coleção de cores que se encaixam em um mesmo matiz. Como por exemplo, uma coleção de vermelhos. A equipe do Colour Futures prevê cores para oito matizes – vermelhos, laranjas, amarelos, neutros, verdes, azuis, violetas e frios.
As famílias de cores foram os pilares para os Temas. Um tema é uma coleção de cores baseada em cores de várias famílias que trabalham conjuntamente para refletir tendências em estilo.
Transição das cores
O estudo do Colour Futures para 2008 apontou uma migração para cores bem mais definidas e sem ambigüidade – cada família de cores está claramente separada, com poucas interseções confusas. Isso significa, segundo o estudo, uma volta às tonalidades com as quais é ‘fácil conviver’, enraizadas na natureza e na paisagem – algumas tonalidades sintéticas mais exageradas dos últimos anos foram eliminadas.
Os vermelhos estão mais vibrantes e maduros; tons vermelhos profundos e femininos contrastam com rosas mais infantis.
Os laranjas voltaram à uma paleta orgânica, com tons de terra e de areia – o aspecto vibrante desapareceu por completo.
Os amarelos são verdadeiros e luminosos – tonalidades que representam o futuro e o passado, a inovação e a tradição.
Os neutros têm vida e energia, tonalidades de organismos vivos e uma sensação de regeneração.
Os verdes transmitem uma sensação de sustentabilidade – uma gama de tonalidades botânicas de forte presença, sendo, ao mesmo tempo, quentes e estimulantes.
Os azuis apresentam uma fluidez translúcida e aquática – tonalidades sonhadoras influenciadas fortemente pelo verde – no geral, uma gama mais suave que a do ano passado.
Os violetas estão bastante diminuídos e polarizados em duas áreas – roxos vibrantes e robustos e tonalidades mais sombreadas, quase neutras.
Os frios perderam o elemento esverdeado a favor de uma nova pureza de tons – eternos, modernos e lisos.
Para divulgar o lançamento da edição 2008 do Colour Futures, em São Paulo, a Coral convidou para um bate-papo um grupo de profissionais de diversas áreas envolvidas com a cor. Estiveram presentes para manifestarem suas opiniões: Dudu Bertolini, estilista; Olivier Rafaelli, arquiteto; Klaus Mitteldorf, fotógrafo; Christian Hallot, jóias H.Stern; Silvana Helena Occhialini, decoradora/Feng Shui; Javier Talavera, publicitário; e Celso Kamura, maquiador/cabeleireiro.
A idéia que ficou do encontro foi a de que, para todas as áreas, o estudo de tendências de cores é importante para ajudar as pessoas e as atividades comerciais a se posicionarem. Por exemplo, na indústria da moda, as empresas precisam se planejar com antecedência para fabricarem os tecidos indicados pelos estilistas. O mesmo vale para as cores dos automóveis e das residências.
De qualquer forma, segundo o estilista Dudu Bertolini, cor é muito mais um elemento de identidade pessoal e, nesse sentido, o gosto específico do cliente deve ser respeitado, “mesmo porque a moda, particularmente, está muito fragmentada”.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

El Greco


Doménikos Theotokópoulos (em grego Δομήνικος Θεοτοκόπουλος), mais conhecido como El Greco, "O Grego" (Iráklio, 1541 — Toledo, 7 de abril de 1614) foi um pintor, escultor e arquiteto grego que desenvolveu a maior parte da sua carreira na Espanha. Assinava suas obras com o nome original, ressaltando sua origem.

Nasceu em Creta, que naquela época pertencia à república de Veneza, e era um centro artístico pós-bizantino. Treinou ali e tornou-se um mestre dentro dessa tradição artística, antes de viajar, aos vinte e seis anos, para Veneza, como já tinham feito outros artistas gregos.Em 1570 mudou-se para Roma, onde abriu um ateliê e executou algumas séries de trabalhos. Durante sua permanência na Itália, enriqueceu seu estilo com elementos do maneirismo e da renascença veneziana. Mudou-se finalmente em 1577 para Toledo, na Espanha, onde viveu e trabalhou até sua morte. Ali, El Greco recebeu diversas encomendas e produziu suas melhores pinturas conhecidas.

O estilo dramático e expressivo de El Greco foi considerado estranho por seus contemporâneos, mas encontrou grande apreciação no século XX, sendo considerado um precursor do expressionismo e do cubismo, ao mesmo tempo em que sua personalidade e trabalhos eram fonte de inspiração a poetas e escritores como Rainer Maria Rilke e Nikos Kazantzakis. El Greco é considerado pelo modernos estudiosos como um artista tão individual que não o consideram como pertencente a nenhuma das escolas convencionais. É mais conhecido por suas figuras tortuosamente alongadas e uso freqüente de pigmentação fantástica ou mesmo fantasmagórica, unindo tradições bizantinas com a pintura ocidental.
Em sua época teve somente dois seguidores de seu estilo: o seu filho Jorge Manuel Theotokópoulos e Luis Tristán.






Bienal Naïfs



A Bienal Naïfs do Brasil constitui-se em um evento cultural de grande amplitude e expressiva repercussão em quase todo o país.

Realizado pelo SESC São Paulo desde 1992, na Unidade de Piracicaba, foi criado com o intuito de privilegiar a participação dos artistas plásticos produtores de obras enquadradas na categoria de arte ingênua, espontânea, instintiva, naïf ou naïve, que em sua maioria as concebem de maneira autodidata.

A Bienal originou-se das mostras anuais realizadas pelo SESC Piracicaba, no período de 1986 a 1991, sempre com o propósito primordial de valorizar e divulgar essa vertente artística fortemente marcada por elementos que caracterizam a cultura popular brasileira.

A continuidade desse trabalho tornou a Bienal Naïf uma referência para todos aqueles que possuem algum vínculo com esse estilo de arte – artistas, pesquisadores, colecionadores e galeristas – além de educadores e estudantes, que ampliam seus conhecimentos por meio de um trabalho paralelo de arte-educação.

Para o ano de 2008, em sua nona edição, a Bienal Naïfs pretende preservar este território fértil de idéias, rico em produção, difundindo assim a diversidade cultural do nosso povo.

FRANCISCO B. RAMOS FILHO
Nasceu em Fernandópolis (SP), em 1956 e reside atualmente em Bebedouro (SP), onde mantem uma coluna no jornal local. Participando pela primeira vez, foi selecionado com duas obras na Bienal Naïfs do Brasil/96 e na edição de 98 recebeu o Prêmio Destaque pela obra "Pelas Estradas do Brasil". Nunca havia sido premiado em mostras oficiais, mas tem participado de várias exposições no Brasil e no exterior.

TERCÍLIA DOS SANTOS
Nasceu em 1953, no extremo-oeste de Santa Catarina e reside em Florianópolis.

Exercia a profissão de manicure e em 1990 decidiu dedicar-se à pintura, após procurar as oficinas do Centro Integrado de Cultura.

Seus quadros identificam o cotidiano de pequenas vilas de Santa Catarina, com animais, flores, plantações, casas e escolas dos lugarejos de sua região.

Criou um modelo próprio para retratar as plantas e as suas figuras quase nunca sugerem movimento, estando imóveis e de frente, marcas de suas obras, juntamente com as construções de formas geométricas puras.

É o segundo prêmio que obtem na Bienal Naïfs do Brasil (foi premiada com aquisição em 1994).

REUTO FERNANDES
É natural de Caravelas (BA), onde nasceu em 1962. Reside em São Mateus (ES), onde trabalha em um hospital. Influenciado por amigos artistas plásticos, Reuto começou a pintar em 1983, mas foi somente a partir de 1986 que adotou a difícil técnica do pontilhismo, muito rara entre os artistas.

Sua primeira participação em exposições foi em 1988 e nestes dez anos de arte, já pode ser incluído entre os nomes mais respeitados da arte ingênua brasileira.

Em razão de ter optado pelo pontilhismo, que exige mais tempo e trabalho, a sua produção é pequena, mas de muita qualidade e invejável expressividade.

RANCHINHO
Sebastião Theodoro Paulino da Silva, Ranchinho, nasceu no município de Oscar Bressane (SP) em 1923 e mudou-se com a família para a cidade de Assis (SP), em 1925.

Portador de deficiência mental e analfabeto, viveu muito tempo à margem da sociedade, fazendo pequenos serviços ou contando com a ajuda de uma ou outra pessoa para sobreviver.

Durante uma fase de sua vida morou em ranchos abandonados, origem do apelido Ranchinho, pelo qual é conhecido e que aprendendo a copiá-lo, assina as suas obras.

Incentivado pelo seu descobridor e estudioso de arte primitiva, José Nazareno Mimessi, Ranchinho começou a pintar na década de 70 e a partir daí o seu extraordinário talento como artista plástico foi sendo reconhecido e se afirmando cada vez mais. Já obteve vários prêmios, foi alvo de crônicas, reportagens, estudos acadêmicos e homenageado com o título de Cidadão Assisense.

TANIA DE MAYA PEDROSA
Pesquisadora e estudiosa da cultura popular de Alagoas, Tania nasceu em Maceió, em 1933. Enveredando pelo campo do fazer artístico, escolheu inicialmente a técnica da tapeçaria e somente a partir de 1993 resolveu testar a sua criatividade na pintura, optando naturalmente pelo gênero naïf (ou ingênuo).

Com grande receio de mostrar as suas obras, permaneceu no anonimato guardando tudo o que produzia, excetuando dois quadros doados ao Museu da Coleção Ceres Franco (Lagrasse, França).

Motivada pelo Prêmio Aquisição na Bienal Naïfs do Brasil/98, realizou a sua primeira exposição na Casa de Cultura de Riacho Doce. Tem um estilo muito próprio e forte, com predileção pelas crenças e devoções populares, com personagens e figuras que lembram ex-votos.









Realizado pelo SESC São Paulo desde 1992, na Unidade de Piracicaba, foi criado com o intuito de privilegiar a participação dos artistas plásticos produtores de obras enquadradas na categoria de arte ingênua, espontânea, instintiva, naïf ou naïve, que em sua maioria as concebem de maneira autodidata.

A Bienal originou-se das mostras anuais realizadas pelo SESC Piracicaba, no período de 1986 a 1991, sempre com o propósito primordial de valorizar e divulgar essa vertente artística fortemente marcada por elementos que caracterizam a cultura popular brasileira.

A continuidade desse trabalho tornou a Bienal Naïfs uma referência para todos aqueles que possuem algum vínculo com esse estilo de arte – artistas, pesquisadores, colecionadores e galeristas







– além de educadores e estudantes, que ampliam seus conhecimentos por meio de um trabalho paralelo de arte-educação.

Para o ano de 2008, em sua nona edição, a Bienal Naïfs pretende preservar este território fértil de idéias, rico em produção, difundindo assim a diversidade cultural do nosso povo.

Endereço eletrônico: bienalnaifs@piracicaba.sescsp.org.br
Portal: www.sescsp.org.br
Sesc piracicaba
Telefone: 0800-7700445 / (19) 3437-9286.
Fax: (19) 3437-9299. Atendimento de terça a sexta das 14h às 21h. Sábados, domingos e feriados das 10h às 17h.


FRANCISCO B. RAMOS Fº(Fernandópolis - SP, 1956), Bebedouro - SP
• Pelas Estradas do Brasil • Acrílica s/ duratex – 70 x 80 cm


TERCÍLIA DOS SANTOS (Piratuba - SC, 1953), Florianópolis - SC
• A Continuidade • Acrílica s/ tela – 60 x 80 cm


TANIA DE MAYA PEDROSA (Maceió - AL, 1933), Maceió - AL
• Devoções Populares • Óleo s/ tela – 60 x 74 cm


SEBASTIÃO T. SILVA (RANCHINHO)(Oscar Bressane - SP, 1923), Assis - SP
• Passando a Carpideira • Acrílica s/ tela – 50 x 70 cm


REUTO FERNANDES(Caravelas - BA, 1962), São Mateus - ES
• A Era de Aquarius • Óleo s/ tela – 80 x 60 cm

domingo, 13 de maio de 2007

SÓCRATES



Marco inicial da filosofia ocidental. Viveu, aproximadamente, no período de 430-399 a.C. É certo que, antes dele, outros pensadores começaram a discutir sobre questões que fugiam do senso comum.

Sócrates foi um bom exemplo de educador público, que participou ativamente da vida em Atenas onde ensinava e aprendia com seus discípulos. Procurou esclarecer que as opiniões não são verdades absolutas, pois não resistem ao diálogo crítico.

Para ele, somos ingênuos em pensar que sabemos algo definitivamente, por isso é preciso usar a própria razão para clarear a ignorância e descobrir um novo saber.

Para isso, criou um método de interrogação, chamado de “maiêutica”, em que questiona o discípulo sobre algo que pensa conhecer, conduzindo-o a uma contradição e ao reconhecimento da própria ignorância: “Só sei que nada sei”. Sócrates, o pai da filosofia, como ficou conhecido, levou até as últimas conseqüências suas convicções.

Tudo que sabemos sobre sua vida foi descrito por Xenofonte, e conhecemos seu pensamento filosófico através dos diálogos de Platão – Apologia de Sócrates e Fédon.

PENSAMENTOS ATRIBUÍDOS A SÓCRATES:

“Conheça-te a ti mesmo.”
“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.”
“Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.”
“Aquele a quem a palavra não educar, também o pau não educará.”
“Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.”
“A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente, consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser.”
“O verdadeiro conhecimento vem de dentro.”
“Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo.”
“O mais sábio é aquele que sabe que não sabe.”
"Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa."

Se quiser saber mais sobre Sócrates:

DURANT, Will. História da Filosofia; a vida e as Idéias dos Grandes Filósofos. São Paulo: Nacional, 1926.

PADOVANI, Umberto e CASTAGNOLA, Luís. História da Filosofia. 10. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1974.

PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo: Abril Cultural, 1999. Coleção Os Pensadores

VERGEZ, André e HUISMAN, Denis. História da Filosofia Ilustrada pelos Textos. 4. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1980.

http://www.mundodosfilosofos.com.br/socrates1.htm



NA ANTÍGA GRÉCIA, SÓCRATES, FOI FAMOSO POR SUA SABEDORIA E PELO GRANDE RESPEITO QUE PROFESSAVA A TODOS.

UM DIA, UM CONHECIDO SE ENCONTROU COM O GRANDE FILÓSOFO, E LHE DISSE:

- Sabe o que escutei sobre teu amigo?

Espera um minuto, replicou Sócrates. Antes que me diga qualquer coisa, quero que passes por um pequeno exame. Eu o chamo de exame do triplo filtro.

- Triplo filtro? , perguntou o outro.

- Correto, continuou Sócrates.

Antes de que me fale sobre meu amigo, pode ser uma boa idéia filtrar três vezes o que vai dizer. É por isso que o chamo de "Exame do triplo filtro"



O primeiro filtro é a VERDADE.

Está absolutamente seguro de que o que vai me dizer é certo?

- Não, disse o homem, realmente só escutei sobre isso e...

- Bem, disse Sócrates, então você realmente não sabe se é certo ou não.



Agora me permita aplicar o segundo filtro, o filtro da BONDADE.
É algo bom o que vai me dizer de meu amigo?

- Não, pelo contrário…

- Então, deseja me dizer algo ruim dele, porém não está seguro de que seja certo.



Mesmo que agora eu quizesse escutá-lo, ainda não poderia, pois falta um filtro, o filtro da UTILIDADE.

Me servirá de algo, saber o que você vai me dizer do meu amigo?

- Não, na verdade não.



Bem, concluiu Sócrates.

Se o que desejas me dizer não é certo, nem bom e tão-pouco me será útil, porque eu iria querer saber?

Use este triplo filtro cada vez que ouvir comentários sobre alguns de seus amigos próximos e queridos.

A amizade é algo inviolável.

Nunca perca um amigo por algum mal entendido ou comentário sem fundamento.


Cada minuto é uma eternidade porque a eternidade pode ser experimentada nesse minuto.

Cada dia, hora ou minuto é uma janela através da qual você pode ver a eternidade.

A vida é breve e, entretanto, sem fim.

A alma é eterna, mas na curta estação desta vida você deve colher o máximo da imortalidade.

Paramahansa Yogananda