quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Graça Ramos


Nasceu em Feira de Santana, 1948. Artista formada em Artes Plásticas pela UFBa. Se tornou Mestre em Artes Plásticas, em 1980, pela Pensylvania State University - EUA.

Em 1997, concluiu Doutorado em Belas Artes pela Escola de Belas Artes da Universidade de Sevilla - Espanha.

Participou de inúmeras exposições Coletivas e Individuais em salões nacionais e internacionais. Palestrou na "XII Jornada Universitária da Universidade Estadual de Feira de Santana", em 1997, Feira de Santana - BA e "Novas rupturas do suporte pictórico", em 1997, EBA da UFBA, BA, dentre outras.

Ingressa como professora da rede estadual e privada em Salvador no ano de 1972. Em 1975, se torna professora do Departamento de Pintura da EBA - UFBA.

Atualmente. Escreveu diversos livros didáticos, inclusive com publicações na Espanha e Estados Unidos.

Sua arte serviu como ilustrações para livros de: Antônio Sobrinho; Fernando Coelho; Regina Matos; Revistas Plages (França); e outros.

Escreveu críticas sobre trabalhos dos artistas: Rebello; Antonio Neto; Ana Maria; Lea Storch; Carlos França; Manoel Messiais; Nelson Magalhães Filho; Roberval Marinho; Rose Mary; Nelsinho Pastor Adêle Balazz; Gregorio Otero; Zau Pimentel; Else Coutinho; Jaiz Gabriel; Juarez Maranhão.

Seu nome é citado em Catálogos de Arte como: Catarsis - Concessionário de Arte - Madrid, Espanha; Expo Guia - 1998 - España Fim de Siglo - Museu de Antropologia de Madrid; Expo Catálogo del Arte - Madrid.

Tel.(71) 9972 7474
adm@expoart.com.br

gracaramos.blogspot.com

Gullar por ele mesmo - Graça Ramos

Especial para o Pensar

Experiência Neoconcreta: momento - limite da arte, de Ferreira Gullar, amplia leituras sobre a forma como ele lidou com a poesia visual, termo usado como denominação para poemas em que a imaginação plástica reforça a palavra.

Escrito em primeira pessoa, o depoimento resgata soluções e engenhos que o levaram a fazer obras em que o enigma alimenta-se também da complexidade do corpo do leitor.

Ao explicar e exemplificar os princípios que nortearam essa fase de sua produção, ocorrida na passagem dos anos 1950/1960, época em que cria livros-poemas e poemas espaciais, Gullar articula aproximações entre sua obra e a de outros artistas neoconcretos. Diz que Hélio Oiticica e Lygia Clark – os dois brasileiros mais valorizados no cenário internacional das artes – criaram obras referenciais, Bólides e Bichos, respectivamente, inspirados em trabalhos de sua autoria, Poema enterrado e Fruta.

No livro-depoimento, Poema enterrado teve o projeto fotografado e Fruta, que era inédito, se tornou encarte. Sob a forma de brochura com luva, o volume completa-se com um anexo de textos de Gullar publicados desde 1954 até 2003. Há ainda, também em encartes, fac-símile do catálogo da I Exposição Neoconcreta (1959), e dois outros livros-poemas, Osso e Faina.

A publicação desses poemas e as vinculações feitas pelo poeta sobre a contaminação que ocorreu entre seus trabalhos e os de Lygia e Oiticica fortalecem a interpretação de que a idéia do objeto livro teve importante “papel” na investigação de novas propostas estéticas e éticas para a arte brasileira. Originária do latim, liber, a palavra que designa o quinto secular instrumento da cultura – constantemente ameaçado e também reinventado – remete à membrana desdobrada da casca das árvores que era usada como suporte para a escrita.

Desde sempre, livros são objetos que sangram ao traspassar fronteiras entre linguagens: corpus-esculturas prolongados no tempo e no espaço. Sinestésico e onomatopéico, um livro se completa no tempo da leitura e na ação do manuseio, ao exigir muito da presença daquele que o maneja.

Os neoconcretistas operaram a recuperação do antigo para antecipar dimensões do contemporâneo. A mais importante delas a possibilidade de participação do público, em processo de interação imprescindível para que a obra se realize.

Folhas de papel que se abrem e se rearticulam são evocadas em esculturas de Amilcar de Castro; nos Bichos, de Lygia Clark; e, de maneira mais explícita, na poética trilogia Livro da criação, Livro da arquitetura e Livro do tempo, criados por Lygia Pape entre 1959 e 1961. Localizados no Rio de Janeiro, esses artistas, mais Oiticica e o escultor Franz Weissmann, além de Gullar e dos poetas Reinaldo Jardim e Theon Spanúdis, formaram o grupo neoconconcreto a partir da dissidência dos concretistas, sediados em São Paulo. Durante anos, Gullar silenciou sobre a influência que sua obra visual teria exercido sobre trabalhos plásticos dos outros neoconcretos.

A partir de 2004, em pequeno artigo na revista pernambucana Continente Multicultural, ele começou a detalhar a questão ao afirmar que sua obra poética mais corporal, Poema enterrado, deu origem a Cães de caça e, em especial, a Bólides, duas das mais relevantes construções de Hélio Oiticica.

Elaborado em 1959, Poema enterrado teve o projeto publicado no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Depois, foi instalado por Gullar no quintal da família de Oiticica, no local onde seria a caixa de água. Em uma sala, somente uma pessoa por vez poderia manipulá-lo e usufruí-lo. Compunha-se de um cubo contendo outros cubos e, embaixo, como se pulsasse, aparecia a palavra Rejuvenesça.

Antes mesmo de ser apresentado ao público, o poema espacial terminou destroçado pela chuva. O caos impôs-se ao caráter construtivista da obra: cubos e palavra, antes bem organizados, passaram a boiar, restos que se tornaram. Mas, se, como quer Gullar, a idéia de caixas contendo elementos artísticos ganharia importante adesão, a experiência em observar a vida contrariando os sentidos de uma obra plástica também se mostraria fundamental para a definição de caminhos da arte contemporânea brasileira.

Em 1963, Oiticica criou Bólides, caixas cúbicas contendo restos de panos e terra, que recordam vísceras e sujeira e negou a estética de formas ideais. Bólides agregou contradições e questionamentos ao neoconcretismo – incoerências orgânicas – e confrontou o país com questões da contemporaneidade artística: entre elas estava a incorporação de resíduos à obra de arte.

Tudo indica que, nos últimos anos, Gullar decidiu detalhar conexões criativas mais íntimas entre os neoconcretos para evitar situações constrangedoras como o fato de Poema enterrado já ter sido considerado como sendo de autoria de Oiticica.

Até então, a participação do poeta enquanto criador plástico era subestimada em detrimento da função de formulador do manifesto assinado pelos neoconcretos.

O teórico preponderou em parte por que sua enxuta produção de poesia desse período não teve a mesma divulgação – por causa da dificuldade de reprodução desses livros de artista – daquela realizada a partir de 1962. Época em que se afastou do grupo neoconcreto. E reorientou sua produção de poemas para aquela que o catalão Joan Brossa chamava de “poesia literária”, ou discursiva, por se robustecer no vocábulo e nos seus desdobramentos semânticos.

Gullar avança na defesa de que a artesania de seus poemas visuais exerceu influência junto ao grupo ao declarar também que a série Bichos, de Lygia Clark, foi inspirada em Fruta. No livro-poema, feito de uma folha branca quadrada, mais outras cortadas em diagonal e articuláveis, ao abrir as páginas, que se desdobram como pétalas, o leitor descobre no cerne a palavra fruta.

Desde 1956, Lygia Clark propunha em textos a participação do espectador na obra, o que viria a ser uma inovação no Brasil. Em 1960, suas pesquisas a levaram a criar o primeiro exemplar da série Bichos, objetos tridimensionais feitos de múltiplas chapas de metal articuladas por dobradiças. Eles reivindicam a manipulação pelo público de maneira a dar-lhes forma. Comprometidos com o caráter construtivo, Bichos conjugam poesia e técnica em encaixes modulados, e dialogam com esculturas de Amilcar de Castro do final dos anos 50, feitas de dobras e cortes, mas não manipuláveis.

Em entrevistas, Gullar garante que, ao mostrar a fonte de inspiração de Bichos e Bólides, não quis dizer que é o “genial criador da arte neoconcreta”. No livro, ele apenas ressalva que entre os artistas havia troca permanente de idéias. Sim, nexos criativos sempre se estabelecem entre grupos de vanguarda artística. O único senão é o fato do poeta revelar esse transvase de influências e coincidências estéticas somente agora, tantos anos e textos depois, quando outros protagonistas já estão mortos, o que impede a ampliação de pontos de vista.

Se a leitura do livro-depoimento reforça a importância do poeta em seu momento de radicalidade-limite, ela não resolve algumas questões que terminam por provocar um pesar quanto à outra trajetória de Gullar: por que ele, que foi autor de análises estéticas densas, relegou a crítica sistemática de arte? Que rupturas o levaram a renegar signos de experimentação nesse universo que fluidamente se desdobra sobre o homem e o mundo? O testemunho teria se enriquecido caso tais questões tivessem sido atualizadas.

Experiência Neoconcreta: momento - limite da arte
Ferreira Gullar
CosacNaify.
Livro com encarte, 164 páginas, 20 ilustrações. R$ 68,00.




terça-feira, 27 de novembro de 2007

Estudo - Mantras no saxofone (banda: The Mantras)

Os mantras são sons sagrados e dotados de grande força energética, que nos ajudam a entrar em estado de meditação e a realizar os nossos objetivos. Eles são em idioma sânscrito, a língua sagrada dos Hindus. Nos permitem atingir um estado de superconsciência e viver bem as nossas vidas, desfrutando de saúde, tranqüilidade e equilíbrio. Para que funcionem bem, convém praticá-los com regularidade, diariamente, ou pelo menos em dias alternados. Segundo os Hindus, um mantra deve ser repetido 8 ou 108 vezes. Eu na verdade, sugiro que os recite tantas quantas vezes julgar conveniente e tenho praticado utilizando o saxofone.


The Mantras - Vida Noturna @ Bairro Teatro

Convidados especiais Crutchfield Adrian no Sax e Justin Powell - Chaves (vjp, Tahini Ali Baba); grupo: Keith Allen e Marcus Horth - Guitarra / Vox, Brian Tyndall - Baixo / Vox, Brent Vaughn - Percussão / Vox e Justin Loew - Bateria. Luzes por Bear, Som por Matt Gordon e Monitores por Chris Mitchell.

Existem mantras que devem apenas ser utilizados em casos de perigos eminentes. Quanto melhor a pronúncia, melhor será a eficácia de cada um deles. Portanto, para recitá-los corretamente, pronuncie o SH, como o CH da palavra CHÁ. O R como na palavra CARA, O J como o DJ do nome DJANIRA, O TZ como o ZZ de PIZZA e o H como RR da palavra CARRO. Eles são algumas vezes muito curtos, um breve verso comportando algumas sílabas e com sentido bem claro. Mas eles também podem consistir, numa extensa combinação de sílabas, aparentemente desprovidas de sentido. Os "sons - semente", formados de uma única sílaba e que terminam quase sempre por uma nasal, como o m ou n, constituem mantras ainda mais complexos e enigmáticos. Dentro desta categoria, o mantra mais conhecido é OM (AUM), palavra que diz-se, contém a chave do universo.

The Mantras - Blind Tiger

The Mantras cap off the GETDOWN showcase at the Blind Tiger in Greensboro, NC - July 30th.
Band: http://www.themantras.com
Venue: http://www.theblindtiger.com
Audio: http://www.JamLive.Org - Joel Hudson
Brought to you by: http://www.hifijourney.com


OM corresponde às três principais divindades - Brahma, Vishnu e Shiva.

Quando for entoá-los, acenda um incenso de sua preferência e sente-se com a coluna ereta, mantendo as pernas separadas, com as mãos pousadas sobre as pernas, palmas para baixo, e os olhos cerrados suavemente. Inspire profundamente pelo nariz e, ao expirar, entoe o MANTRA ESCOLHIDO. Não precisamos ser adeptos do budismo ou de qualquer outro segmento religioso, para podermos entoar os mantras a seguir:

NAM MYOHO RENGUE KYO
Nota musical: NAM(mi) MYO(si)HO(!) RENGUE KYO
escala:


Nam significa “devotar-se”, “vincular-se”, “reconhecer” o essencial.

Myoho, literalmente, significa “Lei Mística”. Myo traduz-se por “substância da verdade eterna”, difícil de compreender ou além da compreensão, portanto, místico.

Ho traduz-se literalmente como “lei”. A junção de Myo e Ho resulta resumidamente em “Lei Mística”, que pode ser chamada também de lei da razão ou verdade oculta.

Em outras palavras, a junção Nam-Myoho significa reconhecer o essencial, vincular e devotar a vida a essa verdade essencial. A palavra Rengue traduz-se por Lótus, daí a origem do título “Sutra de Lótus”. O lótus inclui-se no contexto com o significado de “simultaneidade de causa e efeito” por ser uma planta que produz flor e semente ao mesmo tempo e floresce em lugares sujos como os pântanos. Em sentido figurado, significa “existir” em meio à realidade, ou ainda, desprender-se da ilusão e enxergar a realidade essencial. Complementando-se o sentido de Nam-myoho-rengue, temos “reconhecer e devotar-se à Lei Essencial de Causa e Efeito Simultâneos”.

A palavra Kyo significa “fenômeno vital universal” ou “continuidade sem fim em constante transformação”. Se assim juntarmos os significados, temos ao final: “reconheço e devoto minha vida à lei essencial da simultaneidade de causa e efeito em meio à eternidade da vida”.

The Mantras May Jam

The Mantras jamming out at The Pour House Music Hall in Raleigh, NC on Friday, May 7, 2010. Lights by Bear. Sound by Jac. Video by Mustard Seed. For more info on The Mantras visit www.myspace.com/themantras

Os ensinamentos budistas têm, genericamente, esse sentido prático expresso nessa tradução simplista de Nam-myoho-rengue-kyo, embora na variedade de interpretações também sejam citados outros pontos como sendo essenciais. É praticamente impossível descrever em poucas palavras esse poderoso mantra. Dessa forma, procurei acima, apenas destacar alguns de seus pontos básicos. NAM MYOHO RENGUE KYO, representa a expressão da verdade máxima da vida, ou a realidade essencial da vida. Mas, se você se dispuser a coloca-lo em prática no seu dia a dia, o sentirá em sua toda sua plenitude. Pegue pelo menos cinco minutos de cada um de seus dias e o recite em voz ao meio tom. Faça isso e irá sentir a energia pulsando em seu cardíaco. Recite-o por uma semana e veja o resultado em você.

OM MANI PADME HUM
Nota musical: OM(la) MANI(!)PADME(!) HUM (si)
escala:


Essa frase, em sânscrito significa “Da Lama nasce a flor do lótus”. Apesar de termos um corpo físico que limita nossos poderes, uma mente muitas vezes confusa e emoções desencontradas, trazemos uma essência divina dentro do coração. E, tal qual a flor do Lótus, nascida no lodo, desabrocha branca e resplandecente, também nós podemos nos tornar puros de alma e coração. Ajuda a alcançar a iluminação. Deve ser recitado a vida inteira, pois ajuda o espírito a encontrar o caminho certo depois da morte.

ALMANAH MARE ÃLBEHA AREHAIL - (mantra para proteção)
Nota musical: AL(!)MANAH(!) MARE(!) ÃLBE(!)HA(!) ARE(!)HAIL(!)
escala:


HÃMURÃBI ÕM SHIKTË SANSALA PHRÃSHIVATA - (mantra para obter vitória)
Nota musical: HÃ(!)MURÃ(!)BI ÕM(si) SHIK(!)TË(!) SAN(!)SALA(!) PHRÃ(!)SHIVA(!)TA
escala:


PÃLAYATI GRHA ARI OM - (mantra para proteger a casa dos inimigos)
Nota musical: PÃLA(!)YATI(!) GRHA(!) ARI(!) OM(la)
escala:


PÃLAYATI GRHASTHA ARI OM - (mantra para proteger o dono da casa dos inimigos)
Nota musical: PÃLA(!)YATI(!) GRHA(!)STHA(!) ARI(!) OM(la)
escala:


LAM VAM RAM YAM HAM OM AUM
Nota musical: LAM(do) VAM(re) RAM(mi) YAM(fa) HAM(sol) OM(la) AUM(si)
escala:


The Mantras Playing Bob Dylan's Tangled Up In Blue

Para equilibrar os chakras ou centros psíquicos. Chakras ou centros psíquicos são os centros de energia do nosso corpo. São os tradutores de nossas memórias pretéritas. Mantendo-os equilibrados, conquistamos maior resistência contra enfermidades e uma perfeita harmonia mental e emocional. Esse Mantra deve ser pronunciado pela manhã 8 vezes.

Lam – Equilibra o chacra básico.
Vam - Equilibra o chacra umbilical
Ram - Equilibra o chacra do Plexo solar
Yam - Equilibra o chacra cardíaco
Ham - Equilibra o chacra laríngeo
Om - Equilibra o chacra do plexo frontal
AUM - Equilibra o chacra coronário

OM TARE TUTTARE TURE SOHA
Nota musical: OM(la) TARE(!) TUTT(!)ARE(!) TURE(!) SO(!)HA(!)
escala:


Esse mantra produz modificações no nosso interior e em todo o universo à nossa volta.

OM SHRI GAM
Nota musical: OM(la) SHRI(sol) GAM(fa)
escala:


Mantra da Prosperidade e da Vitória. Esse Mantra usado como invocação a GANESHA, (a divindade hindu), da superação dos obstáculos, é uma das mais poderosas fórmulas mágicas do hinduísmo. Seu principal efeito é atrair riquezas.

OM KLIM KROM
Nota musical: OM(la) KLIM(!) KROM(!)
escala:


The Mantras playing I Am The Walrus at FloydFest

The Mantras playing I Am The Walrus at FloydFest 8 on Thursday, July 23, 2009 at the Pink Floyd Garden stage underneath a canopy of trees and stars in Floyd, VA. There were some technical difficulties with the sound and lighting off and on throughout the show but The Mantras just kept playing right on through it all and put on a fantastic show. Floydfest takes place in the beautiful setting of Floyd, VA in the Blue Ridge Mountains.

Encontro da Alma Gêmea.

Associado ao deus Shiva e sua esposa Shakti, é usado por quem quer entrar em contato com o seu par ideal. Isso porque, na tradição hindu, o amor perfeito é simbolizado pela união desses deuses. A energia do amor emitida por eles é tão forte, que seu mantra tem o poder de ajudar a encontrar a alma gêmea. Para alcançar o objetivo almejado, é necessário ser disciplinado e repetir o mantra 108 vezes todos os dias, no período das 6 às 22 horas. Os Mantras a seguir, foram canalizados por Rodrigo Romo, Terapeuta Holístico e canal da Federação e Confederação Intergaláticas, com exceção ao IOM LAM BARAHA LAM LAMBRISH, que foi canalizado por Carina Grecco, também Terapeuta Holística e canal da Federação e Confederação Intergaláticas. Esses mantras tem como finalidade única, atuar de forma complementar em processos terapêuticos, juntamente a aplicação de Terapias vibracionais, tais como Reiki, Magnified Healing, Cromoterapia e outros.

LAHARAM OMBRECH VAM BRAM OM OM YOM
Nota: LAHA(fa)RAM(mi) OM(la)BRECH(sol) VAM(re) BRAM(sol) OM(la) OM(la) YOM(laM)
escala:


Esse mantra é ideal para tratarmos casos de diabetes e insuficiência renal, pois, faz a ativação sensorial e estimula o funcionamento dos rins, pâncreas e vesícula biliar além de ativar e reestruturar o DNA dos arquétipos desses órgãos. Utilizando esse mantra, entramos na conexão dos raios azul e dourado, que se manifestam com muita intensidade, além de atuarmos junto à hierarquia de Mestres e equipes médicas ligadas à linha do oriente.

MANA VALUM ANDRAM YOLUGRUM SHORIOM
Nota musical: MA(!)NA(!) VALUM(si) AND(!)RAM(mi) YOLU(!)GRUM(si) SHO(!)RIOM(la)
escala:


Mantra excelente para ser utilizado em cirurgias astrais, pois, eleva o campo magnético do cliente sendo tratado. Ele atua no desenvolvimento de um campo de energia, dentro dos padrões verde, violeta, dourado e prata, para o restabelecimento do padrão original do DNA, das células do corpo. Utilizado também, para limpeza e emissão de radiação de ondulação, por efeito de ressonância, dentro de trabalhos ligados a radiônica e radiestesia, com pêndulos e cristais.

IOM LAM BARAHA LAM LAMBRISH
Nota musical: IOM(laM) LAM(do) BA(!)RAHA(!) LAM(do) LAM(do)BRISH(sol)
escala:


Esse mantra faz a conexão supradimensional como nossas outras realidades de consciência. Utilizando esse mantra, captamos a Essência Divina da pessoa sendo tratada, pois, promovemos a aproximação de sua energia do momento, ao padrão inicial de energia da sua Presença Eu Sou, o que permite a ressurreição da sua verdadeira essência, dentro das matrizes genéticas e da própria memória celular do corpo físico e, dos outros corpos, auxiliando assim, na restauração energética dessa pessoa de forma gradual, a medida que ela vai se sintonizando, com a sua própria divindade e amor interno. É para ser usado em tratamentos de reforma intima, visando o despertar da verdadeira essência, que cada um de nós possui e ficou escondida, pelas energias negativas e cármicas do nosso processo encarnacional.

YOM LAMBRISH CARAMITH ALOSHINDRAM AYRIOM SALDRUM
Nota musical: YOM(si) LAM(do)BRISH(sol) CARA(fa)MITH(mi) ALO(!)SHINDRAM AY(!)RIOM(la) SAL(!)DRUM(!)
escala:


Esse mantra ativa em quem for aplicado, a sua matriz holográfica. A sua utilização proporciona uma magnífica oportunidade de tratamento, dentro do conceito mais profundo de Geometria Sagrada, atuando com exemplar eficácia em casos de cirurgias astrais, envolvendo transplantes e clonagens energéticas de órgãos, de sua própria matriz holográfica e tratamentos de disfunções degenerativas como câncer, aids e outros desvios moleculares.

HARAMASH BRADULIM YOM SHANTY SATHUNARY OM LAM
Nota musical: HARA(!)MASH(!) BRA(!)DULIM(!) YOM(si) SHA(!)NTY(!) SAT(!)HUNARY(!) OM(la) LAM(do)
escala:


Esse mantra promove em quem for aplicado, o ajuste vibracional das constantes energéticas da sua matriz celular, equilibrando de uma só vez, todas as realidades paralelas que com ele interagem, sustentadas pela sua Presença Eu Sou. Dessa forma, ele cria uma maior amplitude de condições, para que essa pessoa possa resgatar a sua consciência de Ser de Luz que é. Há que se ter extremo cuidado com esse mantra, pois ele atua em gradientes de energia extremamente sutis, de forma que, se utilizado por uma pessoa com baixo padrão moral, por brincadeira, por exemplo, pode causar danos a quem o recebe e a si mesmo. Não esqueçamos nunca que somos Seres de Luz e, como tal, somos regidos pela Lei de Causa e Efeito.

The Mantras Playing Rocky Peace Blues

The Mantras playing Rocky Peace Blues at The Double Door in in Charlotte, NC on Saturday, October 17, 2009 during a benefit to help raise funds for Cancer Research. Video by Mustard Seed. For more info on The Mantras visit www.myspace.com/themantras

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Júlio Verne


Júlio Verne foi o filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado (avoué), e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de um família burguesa de Nantes. É considerado por críticos literários o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua.

Júlio Verne passou a infância com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove anos foi mandado para o colégio com seu irmão Paul.

Mais tarde, seu pai, com a esperança de que o filho seguisse sua carreira de advogado, enviou o jovem Júlio para Paris, a fim de estudar Direito. Ali começou a se interessar mais pelo teatro do que pelas leis, tendo escrito alguns livretos de operetas e pequenas histórias de viagens. Seu pai, ao saber disso, cortou-lhe o apoio financeiro, o que o levou a trabalhar como corretor de ações, o que teve como propósito lhe garantir alguma estabilidade financeira. Foi quando conheceu uma viúva com duas filhas chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em 1857 e teve em 1861 um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo.

A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian.


Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão. Essa história continha detalhes tão minuciosos de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa.

Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.

O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novo livro de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Vinte Mil Léguas Submarinas, Viagem ao centro da terra, A volta ao mundo em oitenta dias, Da terra à lua, Robur - o conquistador.

Seu último livro publicado foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado por bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não publicá-lo na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois.

Michel, seu filho, era considerado um rapaz rebelde, e não seguiu as orientações do pai. Júlio Verne mandou o seu filho, aos 16 anos, em uma viagem de instrução em um navio, por 18 meses, com esperança que a disciplina a bordo e a vida no mar corrigissem o seu carácter rebelde, mas de nada adiantou. Michel não se corrigiu e acabou por casar com uma atriz, contra a vontade do pai, tendo com ela dois filhos.

Em 9 de Março de 1886, seu sobrinho Gaston deu dois tiros contra o autor, quando este chegava em casa na cidade de Amiens. Um dos tiros o atingiu no ombro e demorou a cicatrizar, o outro atingiu o tornozelo, deixando-o coxo nos seus últimos 19 anos de vida. Não se sabe bem por que seu sobrinho tenha cometido o atentado, mas ele foi considerado louco e internado em um manicômio até o final da vida. Este episódio serviu para aproximar pai e filho, pois Michel vendo-se em vias de perder o pai passou a encarar a vida com mais seriedade.

Neste mesmo ano, morria o editor Pierre Hetzel, grande amigo de Júlio Verne, facto que o deixou muito abalado. Nos últimos anos, Verne escreveu muitos livros sobre o uso erróneo da tecnologia e os seus impactos ambientais, sua principal preocupação naquela época. Continuou sua obra até a sua morte em 24 de Março de 1905. O seu filho Michel editou seus trabalhos incompletos e escreveu ele mesmo alguns capítulos que estavam faltando, quando da morte do pai.

Le tour du monde en quatre-vingts jours (A Volta ao Mundo em Oitenta Dias) é um livro do escritor francês Júlio Verne, lançado em 1873.

O livro conta a história de um inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo. Esta história já foi traduzida para diversas línguas e por causa dela, muitos ingleses já deram a volta ao mundo.

Embora muitos dos livros lançados tragam em suas capas a foto de um balão, não há momento algum na história em que os personagens se utilizem dele. Em certa ocasião, Phileas Fogg cogita o uso de um balão, mas a idéia fica só na imaginação.

Personagens Principais

Mr. Phileas Fogg: um cavalheiro inglês rico, enigmático e fleumático, que morava em Londres. Ele tinha uma rotina inalterável: acordava 8h da manhã, fazia a barba às 9h 37min, e partia para o Reform Club para ler o jornal e jogar whist.
Jean Passepartout: criado francês recém contratado por Phileas Fogg, que o acompanha em sua volta ao mundo.
Detetive Fix: Inspetor de polícia britânico que, após ver que a descrição do autor de um assalto ao Banco da Inglaterra se enquadra com a de Phileas Fogg, vai continuar a persegui-lo por todos os países tentando capturá-lo.
Sra. Aouda (ortografia adotada na edição original): é uma jovem indiana de uma beleza muito agradável que foi salva por Phileas Fogg e por Passepartout da morte por costumes tribais. Ela segue com eles por toda a jornada.
James Forster: antigo criado de Mr. Fogg, despedido porque trouxe para a barba água em 84 graus Fahrenheit em vez de a 86
Andrew Stuart: parceiro de jogo de Mr. Fogg, com quem ele apostou que faria a volta ao mundo em oitenta dias
Gauthier Ralph: parceiro de jogo de Mr. Fogg e um dos diretores do Banco da Inglaterra
Senhor Albemarle: velho paralítico; único inglês que acreditava que Mr. Fogg conseguiria fazer a volta ao mundo em 80 dias
Francis Cromarty: general que acompanhou Mr. Fogg e Passepartout na viagem pela Índia
Capitão John Bunsby: piloto do barco Tankadère
Coronel W. Stamp Proctor: americano que tentou bater em Phileas Fogg durante um meeting em São Francisco

Phileas Fogg é um cavalheiro inglês, um tanto quanto solitário e sereno, que mora em Londres e tem uma rotina inalterável: acorda pela manhã, faz a barba, desjejua e parte para o clube onde se encontra com os colegas todos os dias. No Reform Club, Fogg almoça e vai ler os principais jornais da capital inglesa, numa rotina infalível, com a devida pontualidade britânica. À noite, reúne-se com os colegas para a tradicional partida de Uíste (jogo de cartas para duas duplas, ancestral do Bridge) e para comentar os assuntos do dia. À meia-noite, pontualmente, volta para casa. E assim se segue até o fatídico dia da aposta.

Londres - Suez: railways e navio 7 dias
Suez - Bombaim: paquete 13 dias
Bombaim - Calcutá: railway 3 dias
Calcutá - Hong Kong: paquete 13 dias
Hong Kong - Yokohama: paquete 6 dias
Yokohama - San Francisco: paquete 22 dias
Francisco - Nova York: Railroad 7 dias
Nova Iorque - Londres: paquete, railway 9 dias
Total: 80 dias

No dia 2 de Outubro de 1872, Fogg estava à mesa a jogar seu carteado com os outros membros do Reform Club, como de hábito. Eis que surge um assunto novo, acerca do roubo acontecido em um banco londrino, dias atrás. O ladrão havia levado 55 mil libras da casa bancária, e fugira sem deixar traços. Sentados à mesa, os jogadores especulam a respeito do paradeiro do gatuno. Fogg, até então quieto, comenta que o referido ladrão poderia estar em qualquer lugar do mundo, afinal este já se tornara suficientemente pequeno para que qualquer um lhe desse a volta em oitenta dias. Seus colegas dizem que tal façanha seria impossível, e que Fogg não estava levando em conta os possíveis imprevistos que tal empreitada traria consigo. Fogg não arreda o pé e, impassível, diz que ele mesmo o faria. Travam então uma aposta de 20 mil libras e Fogg decide partir no mesmo dia. Estaria de volta no dia 21 de Dezembro do mesmo ano.

Partem então ele e seu criado Jean Passepartout (um francês), que acabara de ser contratado e, atônito, seguia todas as orientações de seu amo. Pegam um trem para o sul da Europa, e de lá, um vapor para Suez, na África. No seu encalço, entretanto, segue um detective inglês, convicto de que havia sido ele quem roubara o banco londrino! O detective Fix segue Fogg e seu criado Passepartout até Suez, possessão inglesa, à espera de um mandado de prisão de Phileas Fogg, para garantir uma recompensa oferecida pela polícia inglesa. O mandado não chega e Fix é obrigado a segui-los até que consiga a ordem de prisão. Fogg e Passepartout pegam outro navio em Suez com destino a Bombaim, cidade na costa oeste da Índia. Fix continua a segui-los de perto, crente de que fora Fogg quem roubara aquele banco.
Já em Bombaim, os dois pegam um trem para Calcutá, na costa leste indiana. Surge um imprevisto, porém, visto que a ferrovia não estava acabada! Tiveram que descer na metade do caminho e improvisar um segundo meio de transporte até chegar ao outro ponto da rede, onde haveria outro trem. Fogg, um homem mais que remediado, compra para si um elefante, e seguem viagem, pois além do dinheiro da aposta, o que mais assusta Fogg é não honrar sua palavra ao dizer que daria a volta ao mundo em oitenta dias! Um guia é contratado para levá-los selva adentro até alcançarem a outra parte da ferrovia, e no caminho, presenciam um estranho ritual nativo que lhes dão calafrios: uma bela mulher era carregada para ser queimada viva junto ao corpo de seu viúvo, e isso não podiam aceitar! Fogg, que estava algumas horas adiantadas no seu intento, decide dar meia volta e resgatar a moça. Seu criado, Passepartout, entrementes, desenvolve um afeto profundo pelo seu amo, algo que irá perdurar até o fim da história.Conseguem resgatar a moça, graças à coragem de Passepartout, que se passara pelo morto viúvo e, ao levantar de seu leito fúnebre com a donzela nos braços, provocara arrepios nos que assistiam à cerimônia e consegue fugir.

Chegam por fim a Calcutá, os dois e a resgatada, tão inglesa quanto o senhor Fogg, e que lhes jura a mais eterna gratidão. De lá parte para Hong Kong em um navio, ainda seguidos por Fix, ansioso em pega-los. Em Hong Kong, Fix decide contar a razão de estar os seguindo para Passepartout, que não acredita em uma só palavra do detective. Este está tramando atrasar a viagem daqueles para que o mandado de prisão finalmente chegue e ele os consiga prender. Fix deixa Passepartout inebriado depois de uma ida a um bar da cidade, e seu amo Fogg acaba por perder o navio que os levaria a Yokohama, no Japão. Passepartout, desorientado, embarca para Yokohama, mas deixa seu amo para trás. Fogg não se faz de vencido e aluga um barco para levar ele, a senhorita Aouda (a donzela resgatada) e Fix (o qual pensa ser um amigo) para o porto de Xangai, na China. Lá, conseguem pegar um outro navio para Yokohama e seguir viagem para São Francisco, EUA.

Em território estadunidense, já não há como o detetive prender Fogg, já que se encontram fora de área sob jurisdição inglesa, e portanto Passepartout permite que este continue a viagem com os três, sem contar nada a seu amo. Em São Francisco os quatro pegam um trem para Nova Iorque, na recém-inaugurada ferrovia que corta os EUA de oeste a leste. No meio do caminho um bando de índios Sioux ataca o trem e leva Passepartout como refém. Seu dedicado amo não pensa duas vezes ao ir resgata-lo e prosseguir viagem. Chegam atrasados a Nova Iorque, tendo perdido o navio que partira de lá para Liverpool, mas Fogg consegue alugar um navio que os levaria até a costa inglesa. Quando chegam ao Reino Unido, ainda em tempo de Fogg ganhar a aposta, Fix dá ordem de prisão a Phileas Fogg, e leva-o para a prisão.

Descobre-se que o verdadeiro ladrão já havia sido preso há três dias, e após algumas horas Fogg é solto. Partem em correria os três, Fogg, Passepartout e Auda para Londres, mas chegam cinco minutos atrasados e nem passam pela frente do clube. Fogg, no outro dia, profundamente abatido, vai conversar com Auda, e ela acaba pedindo-o em casamento. Marcam a cerimonia para o dia seguinte, e acabam descobrindo que ainda havia tempo para ganhar a aposta! Ao contornar o mundo indo sempre para leste, Fogg havia ganhado um dia de vantagem, o que não havia notado! Seus colegas ainda o esperavam no salão no Reform Club no horário combinado, quando Phileas Fogg chega, faltando poucos segundos, e ganha a aposta!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Edward HOPPER

Nyack, 22 de julho de 1882 — 15 de maio de 1967, foi um pintor norte-americano mais lembrado por suas misteriosas representações realistas da solidão na contemporaneidade.

Nascido no estado de Nova Iorque, Hopper estudou arte comercial e pintura na cidade de Nova Iorque. Um dos seus professores, o artista Robert Henri, encorajava os seus estudantes a usar as suas artes para "fazer um movimento no mundo". Henri, uma influência para Hopper, motivou estudantes a fazerem descrições realistas da vida urbana. Os estudantes de Henri, muitos dos quais desenvolveram-se artistas importantes, tornaram-se conhecidos como Escola de Ashcan de arte norte-americana.

Ao completar a sua educação formal, Hopper fez três viagens pela Europa para estudar a cena emergente de arte européia, mas diferente de muitos dos seus contemporâneos que imitavam as experiências abstratas do cubismo, o idealismo dos pintores realistas ressonou com Hopper, logo projetou os reflexos da influência realista.

Enquanto trabalhava, por vários anos, como artista comercial, Hopper continuou pintando. Em 1925 produziu Casa ao lado da ferrovia, um trabalho clássico que marcou sua maturidade artística. A obra é a primeira de uma série da cena totalmente urbana e rural de linhas finas e formas largas, feita com uma iluminação incomum para capturar a solidão que marca sua obra. Ele trouxe o seu tema das características comuns da vida Norteamericana - estações de gasolina, hotéis, ferrovia, ou uma rua vazia.

Hopper continuou pintando na sua velhice, dividindo o seu tempo entre a Cidade de Nova Iorque e Truro, Massachusetts. Morreu em 1967, no seu estúdio próximo ao Washington Square Park, na Cidade de Nova Iorque. Sua esposa, a pintora Josephine Nivison, que morreu dez meses depois que Hopper, doou o seu trabalho ao Whitney Museum of American Art. Outros trabalhos importantes de Hopper estão no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, no The Des Moines Art Center, e no Instituto de Arte de Chicago.

Realista imaginativo, esse artista retratou com subjetividade a solidão urbana e a estagnação do homem causando ao observador um impacto psicológico. A obra de Hopper sofreu forte influência dos estudos psicológicos de Freud e da teoria intuicionista de Bergson, que buscavam uma compreensão subjetiva do homem e de seus problemas. O tema das pinturas de Hopper são as paisagens urbanas, porém, desertas, melancólicas e iluminadas por uma luz estranha.

"Os edifícios, geralmente enormes e vazios, assumem um aspecto inquietante e a cena parece ser dominada por um silêncio perturbador". (Proença,1990, p.165). Obras de estilo realista imaginativo. Arte individualista, embora com temas identificados aos da Ash-can School.

Expressão de solidão, vazio, desolação e estagnação da vida humana, expresso pelas figuras anônimas que jamais se comunicam. Pinturas que evocam silêncio, reserva, com um tratamento suave, exercendo freqüentemente forte impacto psicológico. Semelhança com a pintura metafísica.

A melhor pintura conhecida de Hopper, Aves da noite (pintura) (1942), mostra clientes sentados em um balcão de um restaurante. O severo jogo de luz do restaurante mostra a noite pacífica do lado de fora. Os clientes, sentados nos tamboretes ao redor do balcão, aparecem isolados, ou até mesmo detestáveis.
Outros exemplos são Chop Suey (pintura), Quartos para turistas (pintura), Automat e Escritório de cidade pequena (pintura). As cenas rurais da Nova Inglaterra de Hopper, como Gasolina (pintura) (1940), não são menos significantes. Em termos de tema, ele pode ser comparado ao contemporâneo, Norman Rockwell, mas enquanto Rockell triunfou na imagem rica de uma pequena cidade dos Estados Unidos, Hopper descreve isto na mesma sensação de solidão abandonada que penetra seu retrato da vida na cidade. Aqui também, o trabalho de Hopper explora vastos espaços vazios, representados por um posto de gasolina perdido montou uma estrada rural vazia e a forma contrasta entre a luz natural do céu, moderado pela floresta exuberante, e a claridade de luz artificial vindo de dentro do posto de gasolina.

Em 2004, uma grande seleção de pinturas de Hopper viajou pela Europa, visitando Colônia, na Alemanha e o Tate modern em Londres. A exposição no Tate se tornou a segunda mais popular na galeria de história, com 420 mil visitantes nos três meses que ficou aberta.

Em 2006, para comemorar os 75 anos o Whitney Museum ocupou todo o seu quinto com uma exposição de Hopper, ficando aberta do dia 6 de julho ao dia 3 de dezembro. Estão na amostra pinturas do período em que Hopper viveu em Paris, e também seus famosos quadros sobre a solidão e a desesperança estadunidense, como Cinema em NY e Manhã de domingo.

A influência de Hopper no mundo da arte e da cultura pop é inegável. Homenagens a Aves da Noite caracterizando personagens de desenho animado ou ícones famosos da cultura pop como James Dean e Marilyn Monroe são freqüentemente encontrados em lojas de quadros e de presentes. Apesar disso, muito de suas pinturas também se basea na sua esposa como modelo para as figuras femininas.
As composições cinematográficos de Hopper e seu uso dramático de luzes e escuridão também fez dele o favorito entre os cineastas. Por exemplo, diz-se Casa ao lado da ferrovia influenciou levemente a casa no filme psicose de Alfred Hitchcock. A mesma pintura também é citada como sendo uma influência na casa de Terrence Malick no filme Cinzas do paraíso.

Em 2004 o guitarrista britânico John Squire lançou um álbum conceitual baseado na trabalho de Hopper intitulado Marshall's House. Cada música do álbum foi inspirada por, e compartilhado o título, com uma pintura de Hopper. A influência de Hopper alcançou até mesmo as animações japonesas na série Texhnolyze, sendo usado como base do mundo superficial da série.

Amadeus Mozart (HERBIE HANCOCK)

Nome completo: Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart; 27 de Janeiro de 1756 – 5 de Dezembro de 1791), foi um compositor prolífico e influente do período clássico, autor de mais de 600 obras - muitas tidas como referências da música sinfônica, concertante, operática, coral, pianística e de câmara - e um dos compositores de música clássica mais populares de todos os tempos. Mozart mostrou uma habilidade prodigiosa desde sua infância em Salzburgo.

Cantelope Island

Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza da Europa; aos dezessete anos foi contratado como músico da corte em Salzburgo, porém sua inquietação o fez viajar em busca de um novo cargo, sempre compondo profusivamente. Ao visitar Viena em 1781 foi afastado de seu cargo em Salzburgo, e optou por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Seus últimos anos na cidade produziram algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidas, além de seu Requiem. As circunstâncias de sua morte prematura foram assunto de diversas histórias e lendas; deixou uma esposa, Constanze, e dois filhos. Mozart sempre aprendeu vorazmente com outros compositores, e desenvolveu uma maturidade e brilho característicos em seu estilo, que variam do claro e gracioso ao obscuro e apaixonado - um conjunto moldado por uma visão da humanidade "redimida através da arte, perdoada e reconciliada com a natureza e com o absoluto". Sua influência em toda a música ocidental é profunda. Ludwig van Beethoven compôs suas primeiras obras seguindo os passos de Mozart, sobre quem Joseph Haydn escreveu que "a posteridade não verá um talento como esse em 100 anos".

Cameleon live 1975

Wolfgang Amadeus Mozart nasceu a 27 de Janeiro de 1756, pelas 20h00, na Getreidegasse, rua da cidade de Salzburgo, na Áustria, e foi o último dos 7 filhos de Leopold Mozart e Anna Maria Pertl Mozart, tendo sido baptizado um dia depois, na Catedral de São Ruperto, com o nome latino de Johannes Chrysostomus Wolfgang Gottlieb Mozart. Mozart passou a vida a mudar a forma como se chamava e a forma como era chamado pelos outros.
Headhunters - Chameleon (1998)

Os dois primeiros nomes de batismo recordam que o seu dia de nascimento, 27 de Janeiro, que era o dia de São João Crisóstomo. "Wolfgangus" era o nome do seu avô materno. "Theophilus" era o nome do seu padrinho, o negociante Johannes Theophilus Pergmayr. Mozart continuou, mais tarde, a fazer modificações ao seu nome, em especial o nome do meio, "Theophilus" (Teófilo) que significa, em grego, "Amigo de Deus". Só em raras ocasiões usou a versão latina deste nome, "Amadeus", que hoje tornou-se a mais vulgar. Preferia a versão francesa Amadé ou Amadè. Usou também as formas italiana "Amadeo" e alemã "Gottlieb".
Chameleon (live, 2006)

Mozart foi uma criança prodígio. Filho de uma família musical burguesa, começou a compor minuetos para cravo com a idade de cinco anos. O seu pai Leopold Mozart foi também compositor, embora de menor relevo. Algumas das primeiras obras que Mozart escreveu enquanto criança foram duetos e pequenas composições para dois pianos, destinadas a serem interpretadas conjuntamente com sua irmã, Maria Anna Mozart, conhecida por Nannerl. Em 1763 seu pai o levou, junto com a sua irmã Nannerl, então com 12 anos, numa viagem pela França e Inglaterra. Em Londres, Mozart conheceu Johann Christian Bach, último filho de Johann Sebastian Bach, que exerceria grande influência em suas primeiras obras.
Watermelon Man (live, 2008)

Entre 1770 e 1773 visitou a Itália por três vezes. Lá, compôs a ópera Mitridate. A eleição, em 1772, do conde Hieronymus Colloredo como arcebispo de Salzburgo mudaria esta situação. A Sociedade da Corte vienense implicava com a origem burguesa e os modos de Mozart, e Colloredo não admitia que um mero empregado - que era o estatuto dos músicos, nessa época - passasse tanto tempo em viagens ao estrangeiro. O resto dessa década foi passado em Salzburgo, onde cumpriu os seus deveres de "Konzertmeister" (mestre de concerto), compondo missas, sonatas de igreja, serenatas, divertimentos e outras obras. Mas o ambiente de Salzburgo, cada vez mais sem perspectivas, levava a uma constante insatisfação de Mozart com a sua situação. Em 1781, Colloredo ordena a Mozart que se junte a ele e sua comitiva em Viena. Insatisfeito por ser colocado entre os criados, pediu a demissão. A partir daí passa a viver da renda de concertos, da publicação de suas obras e de aulas particulares, sendo pioneiro nessa tentativa autônoma de comercialização de sua obra. Inicialmente tem sucesso, e o período entre 1781 e 1786 é um dos mais prolíficos de sua carreira, com óperas (Idomeneo - 1781, O Rapto do Serralho - 1782), as sonatas para piano, música de câmara (especialmente os seis quartetos de cordas dedicados a Haydn) e principalmente com uma deslumbrante seqüência de concertos para piano. Em 1782 casa, contra a vontade do pai, com Constanze Weber. Constanze era irmã mais jovem de Aloisia Weber Lange, cantora lírica por quem Mozart se apaixonara poucos anos antes. Em 1786, compõe a primeira ópera em que contou com a colaboração de Lorenzo da Ponte: As bodas de Fígaro. A ópera fracassa em Viena, mas faz um sucesso tão grande em Praga que Mozart recebe uma encomenda de uma nova ópera. Esta seria Don Giovanni, considerada por muitos a sua obra-prima. Mais uma vez, a obra não foi bem recebida em Viena. Mozart ainda escreveria Così fan tutte, com libreto de Da Ponte, em 1789 (que seria a última colaboração de Lorenzo da Ponte). A partir de 1786 sua popularidade começou a diminuir junto do público vienense, o que agravaria a sua condição financeira. Isso não o impediu de continuar compondo obras-primas, como Quintetos de cordas (K.515 em Dó maior, K.516 em Sol menor em 1787), Sinfonias (K.543 em Mi bemol maior (nº39); K.550 em Sol menor (nº40), que é a sua música mais importante e famosa; K.551 em Dó maior (nº41) em 1788), e um Divertimento para Trio de Cordas (K.563 em 1788), mas nos seus últimos anos a sua produção declinou devido a problemas financeiros, à precariedade da sua saúde e da sua esposa Constanze; aliados a uma crescente preocupação do compositor em relação à sinceridade do amor que esta o dedicava e à crescente frustração com o não reconhecimento.
HERBIE HANCOCK & MILES DAVIS - WATERMELON MAN - LIVE + QTY

Em 1791 compõe suas duas últimas óperas: A Flauta Mágica e A Clemência de Tito, seu último concerto para piano (K.595 em si bemol maior) e o belo Concerto para clarinete em lá maior (K.622). Na primavera desse ano, recebe a encomenda de um Requiem (K.626). Contudo, trabalhando em outros projetos e com a saúde cada vez mais enfraquecida, morre a uma hora da manhã da madrugada de 4 para 5 de Dezembro, deixando a obra inacabada (há uma lenda que diz que o Requiem estaria sendo composto para tocar em sua própria missa de sétimo dia). Será completada por Franz Süssmayr, seu discípulo. No dia 6 de dezembro, às 15 horas seu corpo é levado para a Igreja de Santo Estevão para uma cerimônia sem pompa nem música. Süssmayr, Salieri e mais três pessoas acompanham o cortejo até às portas de Viena, porém o mau tempo os faz retornar. Constanze Weber, sua esposa, não quis acompanhar o cortejo pois estava deveras abalada, não saindo sequer de casa naquele dia. Mozart foi enterrado numa vala comum, no cemitério de São Marx, em Viena. Até hoje não se sabe ao certo o local exato de seu túmulo.

Miles Davis - Herbie Hancock - Wayne Shorter - Ron Carter - tony williams
Stockholm 1963

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

RELICÁRIO fotográfico


As imagens desta postagem refere-se ao período de povoamento no continente norte americano. No link abaixo encontra-se arquivos de imagens em PPT de fotos históricas:
http://www.4shared.com/document/GKeEneY8/FotosHISTORICAS.html
http://www.4shared.com/document/Os2iAWma/3Reich_Hitler_-Rev_Life.html














































O Canto encantado

Aguardando o solstício de 21dez12